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Textos_Religiosos-->Teologia Practica 050402 -- 01/02/2005 - 03:42 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rodrigo M. Martins 050402

FLORISTAN, Casiano – Teologia Practica. Salamanca: Sigueme, 1998, p. 707-722.


O texto apresenta a proposição de que a missão da igreja é se fazer presente pastoralmente na sociedade. Contudo, faz uma contextualização espanhola para basear sua análise conjuntural, oque pode prejudicar uma possível visão mais ampla, principalmente dos países em desenvolvimento. A velocidade com que as transformações acontecem na Europa é substancialmente diferente da Latino-americana. Talvez por isso os reflexos de uma pastoral urbana modelada nesses paradigmas, sejam aproximados.
A palavra mais forte é justamente a que faz pensar, refletir sobre a situação contextual daqueles que experienciam a vida. Por causa dos pobres temos ricos, e vice-versa. É uma dialética onde o capitalismo tem papel fundamental e, infelizmente tem distorcido a mentalidade apresentada por Deus para o ser humano. A igreja tem a responsabilidade de gritar contra a opressão de qualquer tipo.
A transcendentalidade apontada pela mente helênica-romanizada do povo europeu, só sabe mostrar saídas esparsas e indiretas para aqueles que sofrem, pois falam de esperança num futuro celeste, quando a verdade está bem na frente do prato de comida de cada dia.
Mais uma vez vemos que a dialética faz sua parte quando procuramos um sentido para a vida de um povo que sofre e é oprimido. A mentalidade imposta para essas pessoas contrai a consciência crítica. Burla a opinião própria. Remove os interesses essenciais em prol da grande massa dominada por poucos que detém o poder. É essa a realidade de vida apresentada para o povo.
Vivemos num mundo pós-moderno onde a informação é o cometa que todos podem observar. Entretanto, funciona como uma lâmina de dois lados, pois a mesma educação que poderia salvar, também pode servir para uma ética discursiva negativa. Algo que pressupõe ganhos mesquinhos em lugar da distribuição equilibrada e justa. Esse é o papel da igreja: interferir na consciência ética do povo. Deve proceder comunitariamente.
Essa ultima questão tem resultado num paganismo de proporções gigantescas. Afinal, porque crer? Não é necessário, pois se de um lado a religião não me apresenta resposta às minhas necessidades, por outro as avalanches de informações me dão a falsa impressão de que tudo vai bem. Uma pastoral ativa e meticulosa é a cura para essa doença do séc. XXI.
Em fim, parece que o autor está levando a reflexão ao ponto de apresentar algumas sugestões para os próprios europeus: ser generosos com os mais pobres; se mostrarem reconciliadores; críticos sociais; mais convivência; finalizando com uma conscientização social.
Realmente é difícil apresentar uma leitura sem fundo ideológico. Contudo, é necessário lembrar que já está embrionariamente presente na mente européia a questão vivencial dos oprimidos do mundo. E, cabe ainda ressaltar que quem oprime são eles próprios. Os ricos e donos do mundo.
A igreja tem função justificadora como missão. É a justiça apresentada e refletida de forma eficaz e séria, para que Deus seja glorificado nos céus e o ser humano possa ser mais humano aqui na Terra.

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