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Artigos-->Projeto Quelônios da Ilha do Bananal: um breve histórico. -- 23/05/2009 - 19:03 (Giovanni Salera Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PROJETO QUELÔNIOS DA ILHA DO BANANAL: UM BREVE HISTÓRICO





1. APRESENTAÇÃO



Este trabalho reúne uma gama de informações sobre o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal” que é desenvolvido desde 1985 como parte das ações do “Projeto Quelônios da Amazônia”, no rio Javaés, na área de entorno do Parque Nacional do Araguaia, Estado do Tocantins.



Aqui, apresento de forma detalhada um pouco da história da Ilha do Bananal que atualmente engloba o Parque Nacional do Araguaia e duas Terras Indígenas, o Parque Indígena do Araguaia (PIA) e a Terra Indígena Inawébohonã. Além disso, trago um pouco da história das instituições e da maioria das pessoas que passaram pelo Projeto Quelônios da Ilha do Bananal, com ênfase especial nos últimos 10 (dez) anos de atuação.



Esse trabalho foi realizado com o objetivo de criar um registro da história do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”. Destaco ainda que tal proposta se trata de um registro não só de informações técnicas, pois nele procuro ir além apresentando informações de caráter informal no intuito de passar um pouco do calor humano, das sensações e emoções que pude captar na minha convivência com inúmeras pessoas que estiveram por essa parte da Ilha do Bananal.



Informo ainda que esse trabalho é apenas um “breve histórico”, mas acredito que ao longo do tempo com a contribuição de amigos e demais pessoas interessadas no assunto vamos melhorá-lo até que ele contenha todas as informações e detalhes esperados. Por isso, solicito para que cada pessoa que conhece um pouco dessa história possa enviar mais dados para que possamos juntos ampliar esse trabalho ainda mais.





2. UM POUCO DA HISTÓRIA DO PARQUE NACIONAL DO ARAGUAIA – ILHA DO BANANAL



Nessa primeira parte apresento informações sobre a história do “Parque Nacional do Araguaia”, que é uma das mais antigas e importantes Unidade de Conservação (UC) do Brasil.



Em 1959, foi assinado um Decreto Presidencial (nº 47.570, de 31 de dezembro de 1959), criando o Parque Nacional do Araguaia, subordinado à Seção de Parques Nacionais do Serviço de Florestal do Ministério da Agricultura.



No momento de sua criação, a área desse Parque Nacional do Araguaia contava com 2 milhões de hectares e englobava toda a Ilha do Bananal, que é considerada a maior ilha fluvial do mundo.



A assinatura do Decreto Presidencial de criação do Parque Nacional do Araguaia decorreu da Lei Estadual nº 2.370, de 17 de dezembro de 1959, que autorizou o governo do Estado de Goiás a doar a Ilha do Bananal à União para criar essa importante Unidade de Conservação.



Em 1967, o Governo Militar cria o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal (IBDF), vinculado ao Ministério da Agricultura, através do Decreto Federal nº 60.721, de 12 de maio de 1967, que passa então a administrar os Parques, as Reservas e demais Unidades de Conservação do Brasil.



No início, a criação do Parque Nacional do Araguaia englobando toda Ilha do Bananal foi motivada, entre outras coisas, pela presença da população indígena Karajá/ Javaé. Mas, depois de duas décadas de criação do Parque Nacional do Araguaia, com o surgimento de diversos conflitos entre os índios e a administração do Parque, os governantes perceberam que havia a necessidade de rever essa questão, destinando uma área da Ilha do Bananal para esses povos indígenas.



Assim, como a Ilha do Bananal há vários séculos é local de morada dos índios Karajá/ Javaé, foi promulgado o Decreto Presidencial nº 68.873, de 05 de julho de 1971, que posteriormente foi retificado pelo Decreto Presidencial nº 71.879, de 01 de março de 1073, reduzindo a área do Parque para o terço norte da Ilha. Naquela época, o Parque Nacional do Araguaia ficava sob responsabilidade do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal).



O restante da Ilha do Bananal, seus dois terços inferiores, foi destinado ao Parque Indígena do Araguaia (PIA), de acordo com o Decreto nº 69.263, de 22 de setembro de 1971, e ficava sob responsabilidade da FUNAI (Fundação Nacional do Índio).



Em 1980, um terceiro Decreto Presidencial (nº 84.444, de 24 de junho de 1980), alterou as áreas dos dois Parques, gerando inúmeros conflitos entre os indígenas, a FUNAI e o IBDF.



Nesse período, em 1980 e 1981, o IBDF elaborou o Plano de Manejo do Parque Nacional do Araguaia. Nessa época houve uma forte polêmica envolvendo os índios, a FUNAI e o IBDF.



Em 1985, o IBDF iniciou as ações do “Projeto Quelônios da Amazônia” no rio Javaés, na área do Parque Nacional do Araguaia.



Em 22 de fevereiro de 1989, foi criado o IBAMA, através da Lei Federal nº 7.735, por meio da fusão de 04 (quatro) entidades brasileiras que trabalhavam na área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF).



Em 1998, foi estabelecido o Grupo Técnico para a identificação e delimitação da Terra Indígena Inãwébohona.



Ainda nesse ano, em 1998, a Universidade do Tocantins (UNITINS) firma uma parceria com o IBAMA, por meio do Centro Nacional de Quelônios (CENAQUA) para realizar pesquisas no Projeto Quelônios da Ilha do Bananal.



No segundo semestre de 2000, a Sede do Parque Nacional do Araguaia no extremo norte da Ilha do Bananal foi abandonada por causa de conflitos com os índios Karajá/ Javaé. Naquela data, a Sede do IBAMA na Ilha do Bananal foi destruída e, assim, houve um impasse na execução do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, pois os índios não queriam a presença de outras pessoas na Ilha do Bananal. Nessa época, os índios estiveram também na base do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, que se situava no encontro do Riozinho com o rio Javaés, com a intenção de retirar qualquer integrante do IBAMA que estivesse ali. Mas, após algumas conversas, os índios chegaram a um consenso que as ações do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal” poderiam ser mantidas na área do Parque, e os “Agentes de Praia” poderiam permanecer na área executando seu trabalho. Da mesma forma, a presença dos pesquisadores da UNITINS acaba sendo tolerada pelos indígenas que concordam que o trabalho de proteção aos quelônios é importante para a manutenção de uma fonte de recurso alimentar primordial para as comunidades da Ilha do Bananal.



Em 2001, por causa do conflito com os índios, a equipe do IBAMA transferiu a base do Projeto Quelônios da margem direita do rio Javaés (interior da Ilha do Bananal) para a outra margem, perto da praia Comprida, na Área de Proteção Ambiental Bananal/ Cantão. A partir disso, em 2001, os “Agentes de Praia” do IBAMA passaram a realizar o trabalho de manejo dos ninhos só nas 5 (cinco) praias do lado oposto à Ilha do Bananal, que são: (1) Canguçu, (2) Comprida, (3) Coco, (4) Goiaba e (5) Bonita. Assim, as outras praias do lado da Ilha do Bananal ficaram durante alguns anos sem manejo.



Em fevereiro de 2002, é criado a Sub-sede do Parque Nacional do Araguaia em Lagoa da Confusão. Essa foi a forma que o IBAMA achou para estar perto da Ilha do Bananal. Nesse período, a nova Gerente do Parque, Rosemary Lodi, iniciou vários trabalhos em parceria com as comunidades indígenas, usando recursos de “Medidas compensatórias” da UHE Lajeado e do Aeroporto de Palmas. Dessa forma, com o aporte desses recursos houve uma aproximação com as comunidades de índios Karajá/ Javaé, através da formação de “Brigadistas Indígenas de Combates às Queimadas” para atuarem no controle dos incêndios florestais da Ilha do Bananal. Além dos índios o IBAMA também firmou uma parceria com a Associação de Barqueiros, Pescadores e Aquaviários de Lagoa da Confusão (ABAPA). Infelizmente, depois de um tempo, esse trabalho foi paralisado por denúncias envolvendo irregularidades na prestação de contas desses recursos.



Em fevereiro de 2004, após muita polêmica entre as comunidades indígenas e o IBAMA, houve a extinção da Sub-sede do IBAMA em Lagoa da Confusão. Nessa época, a gestão do Parque Nacional do Araguaia foi transferida para Palmas.



Em 18 de abril de 2006, depois de muitos anos de lutas e polêmicas, os índios Javaé da aldeia Boto Velho conseguiram a homologação da Terra Indígena Inawébohonã, de forma que o Parque Nacional do Araguaia foi novamente delimitado, ficando com apenas 131.868 hectares.



Em 13 de junho de 2007, surge o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), criado pela Medida Provisória nº 366. A criação do ICMBIO gerou muita polêmica em todo Brasil e também dentro do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), pois esse novo Instituto absorveu parte do pessoal e das atribuições do IBAMA. Desde essa data, o Instituto Chico Mendes é o responsável pela administração da “Política Nacional de Unidades de Conservação da Natureza¨, e conseqüentemente do Parque Nacional do Araguaia.



Em 2007 e 2008, há uma nova aproximação do IBAMA e do Instituto Chico Mendes com as comunidades indígenas da Ilha do Bananal, de forma que surge a proposta de retorno da Sede do ICMBIO para o Parque Nacional do Araguaia.



Assim, a partir dessa aproximação, o ICMBIO construiu uma nova edificação de madeira na área do acampamento onde fica a equipe de pesquisadores da UFT e os “Agentes de Praia”. A construção dessa nova base foi feita com o objetivo de aumentar as ações de fiscalização na área do Parque.



Além disso, o ICMBIO está providenciando a instalação da nova sede do Parque Nacional do Araguaia na cidade de Pium, nas proximidades da Ilha do Bananal. Dessa forma, haverá uma presença mais constante dos fiscais nessa região.





2.1 OS SERVIDORES DO PARQUE NACIONAL DO ARAGUAIA – ILHA DO BANANAL



Logo abaixo, estão algumas informações sobre os funcionários que atuaram na Sede do Parque Nacional do Araguaia desde a criação do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, em 1985. Relembro que nessa data o IBDF era o órgão executor dos trabalhos de proteção às tartarugas.



Em 1º de julho de 1983 assumiu o “Agente de Defesa Florestal” João Borges dos Santos e foi lotado na sede do Parque Nacional do Araguaia, no interior da Ilha do Bananal. Nessa época, a equipe do Parque Nacional do Araguaia contava com outros 05 servidores do IBDF, que eram: 1 - Antônio Ribeiro Bonilha (Chefe local), 2 - José Gonçalves Trindade (“Zé Trindade”), 3 - José Tocantins (“Zé Tocantins”), 4 - José Juraci dos Santos (“Juraci”) e 5 - Alberto Pires da Silva (“Itamar”).



Em 1986, o servidor João Borges dos Santos é transferido para Gurupi. Assim, a equipe de fiscais do IBDF no Parque Nacional do Araguaia ficou apenas com 4 (quatro) servidores.



Por volta de 1989, o fiscal Ricardo de Pádua Mendonça foi transferido da capital para a Ilha do Bananal. De lá, ele foi para Araguaçu, em 1996. E, por fim, para Gurupi, no ano de 2000.



Nessa época, por volta de 1988, Albérico Soares veio de Goiânia (Goiás) para chefiar o Parque Nacional do Araguaia. Com a criação do IBAMA em 1989, ele tornou-se o 1º responsável pela administração do órgão federal no Estado do Tocantins.



Por volta de 1990, o servidor Antônio Firmino que trabalhava no Parque Nacional do Araguaia foi compor a equipe do Escritório Regional do IBAMA em Araguaína.



Em 1994, com a chegada do servidor Franscico Duarte Torres, a equipe do Parque Nacional do Araguaia passa a ser composta por 07 funcionários: (1) José Gonçalves Trindade (Chefe local), (2) José Tocantins (“Zé Tocantins”), (3) José Juraci dos Santos (“Juraci”), (4) Alberto Pires da Silva (“Itamar”), (5) Germano Ferreira dos Santos, (6) Ricardo de Pádua Mendonça e (7) Francisco Duarte Torres (“Torres).



No segundo semestre de 2000, a Sede do Parque Nacional do Araguaia foi abandonada por causa de conflitos com os índios Karajá/ Javaé. Naquela data, os servidores, José Tocantins (“Zé Tocantins”), José Juraci dos Santos (“Juraci”), Alberto Pires da Silva (“Itamar”) e Francisco Duarte Torres (“Torres”), estavam lá durante a invasão dos índios.



Em fevereiro de 2002, é criado a Sub-sede do Parque Nacional do Araguaia em Lagoa da Confusão. Todos os funcionários do Parque Nacional do Araguaia passaram a integrar sua equipe que era composta por: (1) José Tocantins (“Zé Tocantins”), (2) José Juraci dos Santos (“Juraci”), (3) Alberto Pires da Silva (“Itamar”), (4) Francisco Duarte Torres (“Torres”), (5) Gesolino Vieira Xavier, (6) Caubi Soares dos Santos – “in memorian”, (7) Maria de Jesus Melo Morais, (8) Osmam Garcia de Carvalho, (9) Marcos Vinício Batista – “Marquinhos”.



Em 2002, o servidor Francisco Duarte Torres saiu de Lagoa da Confusão e foi para o Escritório Regional do IBAMA em Gurupi.



Em maio de 2003 a servidora Maria de Jesus Melo Morais retornou para Palmas. Vale mencionar que os servidores Maria de Jesus Melo Morais e Aniceto Martins Cordeiro estão entre os primeiros servidores do IBAMA a desenvolverem trabalhos de Educação Ambiental no Estado do Tocantins.



Nessa mesma época, chegaram novos servidores a partir da convocação dos aprovados no concurso. Um destes foi Alexandre Marques (biólogo). Em 2003, Alexandre Marques foi para Brasília (DF).



Em outubro de 2003, Selma Cristina Ribeiro saiu da chefia da Sub-sede de Lagoa da Confusão e em seu lugar chegou a Analista Ambiental Ana Carolina Bonifácio Silva.



Em fevereiro de 2004, com a extinção da Sub-sede de Lagoa da Confusão o servidor Gesolino Vieira Xavier foi para Gurupi. Os servidores Caubi Soares dos Santos, Osmam Garcia de Carvalho e Marcos Vinício Batista foram para Palmas. E os demais (“Zé Tocantins”, “Juraci” e “Itamar”) foram para Santa Terezinha, Estado do Mato Grosso.



Em 2007, com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) alguns servidores do IBAMA foram remanejados para esse novo órgão.



A atual equipe do ICMBIO no Estado do Tocantins é vinculada ao RAN de Goiânia e é composta

por 09 (nove) pessoas, todos ex-funcionários do IBAMA, que são: Carlos Ribeiro dos Santos (Técnico Ambiental), Wajdi Rashad Mishmish, Leandro José Filgueiras, Mariusz Antoni Szmuchrowski, Sandra Lima Genari e Winícius Siqueira Pinto (Analistas Ambientais), e os Fiscais, José Tocantins (“Zé Tocantins”), José Juraci dos Santos (“Juraci”) e Alberto Pires da Silva (“Itamar”). Os primeiros 4 (quatro) funcionários atuam na Estação Ecológica Serra Geral, e os demais, os outros 5 (cinco) funcionários, atuam no Parque Nacional do Araguaia, na Ilha do Bananal.





Os responsáveis pelo IBDF/ IBAMA/ ICMBIO no Parque Nacional do Araguaia – Ilha do Bananal:



1º - Bendito Coelho Lemes (esposo da Inácia Coelho Lemes) - IBDF

2º - Antônio Ribeiro Bonilha – IBDF

3º - Albérico Soares, que veio de Goiânia - IBDF

4º - Paulo Amozir Gomes de Souza - IBAMA

5º - José Gonçalves Trindade - IBAMA

6º - Aniceto Martins Cordeiro - IBAMA

7º- Antônia Lúcia Mendes do Carmo - IBAMA

8º - Divina Paula Batista de Oliveira - IBAMA

9º - Marco Antônio Vidal dos Santos Pinto – IBAMA

10º - Rosemary Lodi - IBAMA

11º - Selma Cristina Ribeiro – IBAMA

12º - Ana Carolina Bonifácio da Silva - IBAMA

13º - Wajdi Rashad Mishmish – IBAMA/ ICMBIO

14º - Sandra Lima Genari - ICMBIO



Antes da invasão dos índios Karaja/ Javáe todos 8 (oito) primeiros chefes do Parque Nacional freqüentavam periodicamente a Sede localizada no interior da Ilha do Bananal. As servidoras Rosemary Lodi, Selma Cristina Ribeiro e Ana Carolina Bonifácio da Silva atuaram na chefia da Sub-sede de Lagoa da Confusão entre fevereiro de 2002 e fevereiro de 2004. Atualmente, a servidora Sandra Lima Genari do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é a responsável pela administração do Parque Nacional do Araguaia.



Vale lembrar que essas mudanças freqüentes na gestão do Parque Nacional do Araguaia, muitas vezes ocasionou a ruptura das ações que estavam em andamento. Toda vez que um novo gestor assume um posto de chefia, freqüentemente os trabalhos são paralisados e outros acabam tendo que começar da “estaca zero”, o que certamente acaba prejudicando os resultados a serem alcançados. Esse é um mal constante na gestão pública brasileira, pois a falta de estabilidade da administração acaba proporcionando um baixo rendimento dos trabalhos.





3. PROJETO QUELÔNIOS DA ILHA DO BANANAL



É impossível falar do Parque Nacional do Araguaia, localizada no interior da Ilha do Bananal sem mencionar o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, que é parte do “Projeto Quelônios da Amazônia” e já foi administrado pelo IBDF e IBAMA, mas que agora está sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). Assim, procurei apresentar inicialmente as informações sobre o Parque Nacional do Araguaia e sobre essas instituições para tornar esse histórico mais rico e esclarecedor.



Agora, após apresentar todos esses detalhes sobre o Parque Nacional do Araguaia e sobre as instituições envolvidas na sua gestão, começo a tratar especificamente da história propriamente dita do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.



De acordo com IBAMA (1989), a metodologia do “Projeto Quelônios da Amazônia” é a seguinte: (1) Seleção das praias e locais de desova mais representativos, (2) Recrutamento e Treinamento do Pessoal de Campo, (3) Instalação do Acampamento, (4) Limpeza das áreas de postura, (5) Proteção à arribação, (6) Vigilância do Assoalhamento, (7) Vigilância da Desova, (8) Localização e Identificação dos Ninhos, (9) Transferência de ovos, (10) Proteção das Covas, (11) Controle da Eclosão dos Ovos, (12) Manejo dos Filhotes e (13) Soltura dos Filhotes.



As atividades do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal” iniciaram oficialmente em 1985, seguindo essa metodologia padronizada para todas as áreas de proteção e manejo dos quelônios amazônicos. Na região do rio Javaés esse trabalho ocorreu sob a supervisão de servidores do IBDF que naquela época estavam lotados na Sede do Parque Nacional do Araguaia no extremo norte da Ilha do Bananal.



Com dito anteriormente, com a criação do IBAMA, em 1989, os servidores do IBDF passaram a integrar esse novo órgão. Além destes, nos anos seguinte o órgão ambiental também recebeu novos servidores, alguns contratados e outros vindos de diversas instituições.



Em 1990, o CENAQUA (Centro Nacional de Quelônios da Amazônia) foi criado pelo IBAMA, através da Portaria IBAMA nº 870/90. O CENAQUA, desde então, passou a administrar o “Projeto Quelônios da Amazônia” em todos os Estados da Região Norte e nos Estados de Goiás e Mato Grosso.



Em 1998, a Universidade do Tocantins (UNITINS), através da profª. Adriana Malvasio firma uma parceria com o Centro Nacional de Quelônios (CENAQUA) para realizar pesquisas na área do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.



Desde sua inauguração, em agosto de 1999, o Centro de Pesquisas Canguçu do Instituto Ecológica de Palmas passou a dar apoio logístico a equipe do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”. Além disso, o Instituto Ecológica dava apoio aos servidores do IBAMA, do NATURATINS, da CIPAMA e aos pesquisadores da UNITINS que passaram a freqüentar regularmente o Centro de Pesquisas Canguçu.



No segundo semestre de 2000, a Sede do Parque Nacional do Araguaia foi abandonada por causa de conflitos com os índios Karajá/ Javaé. Naquela data, a Sede do IBAMA no extremo norte da Ilha do Bananal foi destruída e, assim, houve um impasse na execução das ações do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, pois os índios não queriam a presença de outras pessoas nessa parte da Ilha do Bananal, o que fez com que as ações de proteção e manejo dos quelônios só fossem desenvolvidas nas praias da margem esquerda do rio Javaés. As praias da margem direita, por fazerem parte da Ilha do Bananal, deixaram de ser manejadas pelos “Agentes de Praia” do IBAMA. Assim, só os ninhos das praias da margem esquerda do rio Javaés é que continuaram recebendo a marcação e proteção por parte dos “Agentes de Praia”. Nesse período, os pesquisadores da UNITINS só podiam solicitar licenças para as praias da margem esquerda do rio (Canguçu, Comprida, Coco, Goiaba e Bonita), e da mesma forma só podiam publicar dados referentes a esses locais.



Em 2001, por causa do conflito com os índios, a equipe do IBAMA transferiu a base do Projeto Quelônios da margem direita do rio Javaés (interior da Ilha do Bananal) para a outra margem, na Área de Proteção Ambiental Bananal/ Cantão. Dessa forma, a base anterior foi abandonada, e conforme dito anteriormente, nos anos seguintes a proteção dos ninhos só ocorreu nas praias continentais do Parque. Essa nova base, situada próximo a praia Comprida, tornou-se desde então a área onde os pesquisadores da UNITINS/ UFT montam todos os anos seu acampamento de pesquisa.



Nesse mesmo ano, em agosto de 2001, iniciou-se uma parceria entre o Instituto Ecológica de Palmas, o Instituto Earthwatch de Boston (EUA), a UNITINS e o IBAMA. Essa parceria gerou muitos frutos e, como de costume, muita polêmica também. Durante 3 (três) anos, de 2001 a 2003, esses 2 (dois) Institutos deram suporte ao “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”. Essas Organizações Não Governamentais (ONG’s) davam suporte financeiro ao Projeto, além de enviar voluntários de várias partes do Brasil e do mundo para auxiliarem na coleta de dados em campo. Vale destacar também que durante esse período de parceria da UFT com essas duas ONG’s houve uma pressão por parte do IBAMA que via com “maus olhos” a presença desses ecoturistas. Dessa maneira, o IBAMA fez marcação forte durante a permanência desses voluntários na área do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.



O CENAQUA em 2001, através de uma ampliação e reorganização interna mudou, tornando-se o RAN (Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios) que passou a gerir e licenciar todas as atividades de manejo e conservação dos répteis e anfíbios continentais brasileiros, em todo território nacional, dando prioridade às espécies brasileiras ameaçadas de extinção e às de interesse econômico. Com essa mudança os pesquisadores tiveram se adequar para renovação e aprovação de suas pesquisas. Vale lembrar que toda vez que surge uma mudança como essa, a maioria das pessoas que está acostumada com o nome antigo tem certa dificuldade para assimilar na nova terminologia e as novas propostas de instituição que surge. Dessa maneira, durante alguns anos, tanto os fiscais do IBAMA como os pesquisadores ainda continuaram lembrando do CENAQUA. Fato semelhante ocorreu durante o ano de 2003, quando parte da UNITINS transformou-se na UFT. Até que as pessoas compreendessem que houve uma mudança no nome e na estrutura organizacional dessas instituições levou algum tempo, ocasionando muitas vezes confusões e gerando dúvidas.



Em 2006, o Analista Ambiental do ICMBIO, então chefe do Parque Nacional do Araguaia, biólogo Wajdi Rashad Mishmish, concluiu o curso de Pós-graduação latu sensu em “Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria” na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais. Esse trabalho intitulado de “Diagnóstico dos Trabalhos de Conservação e Manejo dos Quelônios do Projeto Quelônios da Amazônia no Parque Nacional do Araguaia” foi realizado sob orientação do Dr. Eduardo Van Den Berg.



Nesse trabalho, o biólogo Wajdi Rashad Mishmish reuniu uma grande quantidade de informações sobre as ações desenvolvidas desde o início dos trabalhos nessa localidade, em 1985, até o ano de 2005. Assim, ele apresentou dados do manejo de 10 (dez) praias, que são: (1) Praia do Canguçu, (2) Praia do Jaburu, (3) Praia Comprida, (4) Praia Murici, (5) Praia do Côco, (6) Praia da Marreca, (7) Praia da Goiaba, (8) Praia Alta, (9) Praia Furo da Mercê, (10) Praia Bonita e (11) Praia Nova. Até então, esse é o trabalho mais detalhado que apresenta as ações dos “Agentes de Praia”.



Desde 2007, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) é o responsável pelo “Projeto Quelônios da Amazônia”. Assim, ocorreu mais uma mudança, gerando mais dúvidas e novas discussões.





4. CHEGADA DOS PESQUISADORES AO PROJETO QUELÔNIOS DA ILHA DO BANANAL



Em julho de 1998, a profª. Adriana Malvasio que era aluna de doutorado da Universidade de São Paulo (USP) e trabalhava pesquisando quelônios no Zoológico de São Paulo chega ano Estado do Tocantins para lecionar no Campus Universitário da UNITINS em Araguaína. Por meio de um convite da equipe gestora do CENAQUA de Goiânia, a profª Adriana Malvasio reuniu alguns alunos do curso de Veterinária e fez uma viagem em agosto de 1997 para conhecer a área do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, no rio Javaés. Assim, surgiu a idéia de se firmar uma parceria entre o CENAQUA e UNITINS.



Em 1999, a profª Adriana Malvasio, com apoio do prof. Paulo Dias Ferreira Júnior, envia 3 (três) projetos de iniciação científica para concorrerem as primeiras bolsas de pesquisa com quelônios dentro da Instituição. Os primeiros alunos de graduação da UNITINS que desenvolveram pesquisas com quelônios na Ilha do Bananal foram: Odimar dos Santos Guimarães, Eliene Santos Reis e Giovanni Salera Júnior.



Nessa época, a administração do Projeto Quelônios do IBAMA era feita pela Geógrafa Antônia Lúcia Mendes do Carmo. Vale destacar que além da Ilha do Bananal, esse Projeto de proteção e manejo de quelônios também foi executado de 1993 até 2000, no rio Araguaia, no município de Araguatins, onde o IBAMA possuía um Escritório Regional. Mas, com o fechamento, em 2001, do Escritório do IBAMA em Araguatins, as atividades de manejo dos quelônios no Estado do Tocantins passaram a ser desenvolvidos apenas na Ilha do Bananal.



Em 2000, a bióloga MSc. Lilyan Rosemary Luizada, após receber um convite da profª. Adriana Malvasio, inicia suas pesquisas na área do Projeto Quelônios com a participação do aluno de Medicina Veterinária da UNITINS, Hugo Miranda.



Em novembro de 2000, o aluno de iniciação científica, Giovanni Salera Júnior, recebe o Prêmio Jovem Pesquisador Júnior - 1º lugar em Ciências Agrárias e Biológicas, na VII Jornada de Iniciação Científica da UNITINS, em Palmas, Estado do Tocantins.



Em abril de 2001, a profª. Adriana Malvasio defende sua tese de doutorado na USP, tendo recebido muitos elogios pelo seu belíssimo trabalho. Depois da defesa, em comemoração a esse importante momento houve uma grande festa no Clube de Funcionários da USP com a participação de inúmeros convidados e familiares.



Nos anos de 2001, 2002 e 2003, o Instituto Earthwatch de Boston (ONG Americana) passa a apoiar o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, através com o envio de voluntários de diversas partes do mundo para auxiliarem os trabalhos do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”. Logo abaixo há uma relação completa de todos os voluntários que participaram durante os 3 (três) anos da parceria.



Em novembro de 2002, a aluna de iniciação cientifica, Glennya Rodrigues Carvalho, recebe uma Menção Honrosa durante IX Jornada de Iniciação Científica da UNITINS, em Palmas, Estado do Tocantins.



Em 2002, sob orientação do prof. Paulo Dias Ferreira Júnior, a aluna Ariadne Zandonadi Castro apresenta sua monografia “Condicionantes ambientais do sucesso reprodutivo de Podocnemis expansa (Schweigger,1812), no rio Javaés, Parque Nacional do Araguaia, Tocantins, no curso de graduação em Biologia, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais.



Em 2003, o prof. Paulo Dias Ferreira Júnior defende sua tese de doutorado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).



No ano de 2004, o Dr. Waldesse Piragé de Oliveira Junior, em parceria com a Drª Adriana Malvasio, aprova junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) o Projeto de Pesquisa "Biodiversidade genética e Banco de DNA genômico de populações de Podocnemis expansa (tartaruga-da-Amazônia) no Estado do Tocantins". Nele participaram alguns estudantes, entre os quais: Deyla de Paula Oliveira e Jaqueline das Dores Dias Oliveira.



Em 2004, o grupo de pesquisas coordenado pela profª. Adriana Malvasio inicia as primeiras pesquisas com jacarés, passando desde então a ser conhecido como “Projeto CROQUE – Crocodilianos e Quelônios”.



Nesse mesmo ano, o pesquisador Marcos Eduardo Coutinho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), acompanhado do biólogo Wagner Fischer do IBAMA, visita o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.



Em fevereiro de 2004, os pesquisadores do Projeto CROQUE recebem o título de “Melhor Trabalho em Forma de Painel sobre Répteis”, no XXV Congresso Brasileiro de Zoologia, na UnB - Brasília, Distrito Federal.



Em novembro de 2004, a aluna de iniciação cientifica, Angélica Pedrico, recebe o Prêmio Jovem Pesquisador Júnior - 1º lugar em Ciências Biológicas, na XI Jornada de Iniciação Científica da UNITINS/ UFT, em Palmas, Estado do Tocantins.



Em 13 de maio de 2005, em comemoração a “Abolição da Escravatura”, o pesquisador Giovanni Salera Júnior defende na UFT sua dissertação de Mestrado “Avaliação da biologia reprodutiva, predação natural e importância social em quelônios com ocorrência na bacia do Araguaia”. Fizeram parte da sua banca a Drª Ana Maria de Souza da USP e as Doutoras da UFT, Paula Benevides Morais e Adriana Malvasio.



Em 2005, o aluno de biologia, Márcio Helder Fontoura Cirilo, conclui a 1ª monografia com jacarés do Grupo CROQUE “Caracterização de padrões de termorregulação em Caiman crocodilus (jacaré-tinga) e Melanosuchus niger (jacaré-açu) no rio Javaés- Tocantins”, sob orientação da Drª Adriana Malvasio.



Nesse mesmo ano, em 2005, o estudante português, Helder Eduardo Fernandes Araújo, conclui o curso de biologia com o trabalho “Estudo de Densidade Populacional de Melanosuchus niger (jacaré-açu) e Caiman crocodilus (jacaré-tinga) num trecho do rio Javaés, entorno do Parque Nacional do Araguaia”, sob orientação da Drª Adriana Malvasio.



Em março de 2006, o Geográfo Marcos Clodoaldo Morais Garcia defendeu na UFT o seu trabalho de Mestrado “Fatores ambientais relacionados a nidificação de Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia), no entorno do Parque Nacional do Araguaia, Estado do Tocantins”. Na sua banca estiveram presentes o Dr. Paulo Dias Ferreira Júnior e o Dr. Leonardo Santos Collier.



Em 2006, o prof. Dr. Paulo Dias Ferreira Júnior retorna para uma rápida visita ao “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”. Nessa viagem ele vem acompanhado de seu aluno Adélio Lubiana Neto. Nesse mesmo ano, o aluno Adélio Lubiana Neto defende sua monografia no curso de Graduação em Ciências Biológicas no Centro Universitário de Vila Velha, com o titulo de “Temperatura pivotal em Podocnemis expansa (Schweigger, 1912) (Testudines, Podocnemididae) do Rio Javaés, Ilha do Bananal, Tocantins”.



Em novembro de 2006, o aluno de iniciação científica, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, recebeu o Prêmio Jovem Pesquisador Júnior - 1º lugar em Ciências Biológicas, no II Seminário de Iniciação Científica da UFT, em Palmas, Estado do Tocantins.



Em março de 2007, o biólogo Emerson Azevedo Soares defendeu na UFT a 1ª Dissertação de Mestrado com jacarés do Projeto CROQUE, com o título de “Densidade Populacional, Lesões e Anomalias em Melanosuchus niger (SPIX, 1825) e Caiman crocodilus (LINEAU, 1758), (Crocodylia, Alligatoridae) na Bacia do Rio Araguaia, Estado do Tocantins”.



Em setembro de 2007, a pesquisadora Deyla de Paula Oliveira concluiu o bacharelado em Ciências Biológicas pela UFT com o trabalho "Caracterização molecular da diversidade genética de Podocnemis expansa (tartaruga-da-Amazônia) do entorno do Parque Nacional do Araguaia - Tocantins." Nessa época, uma outra aluna de Biologia de Porto Nacional, Lara Christina Teixeira da Cunha, conclui sua monografia com o título de "Análise da diversidade genética e elaboração do banco de DNA Genômico de Caiman crocodilus (jacaré-tinga) e Melanosuchus niger (jacaré-açú) no Estado do Tocantins".



Em novembro de 2007, pelo segundo ano consecutivo, o aluno de iniciação cientifica, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, recebeu o Prêmio Jovem Pesquisador Júnior - 2º lugar em Ciências Biológicas, no III Seminário de Iniciação Científica da UFT, em Palmas, Estado do Tocantins.



Em março de 2008, a bióloga Fátima do Nascimento Armond defendeu sua pesquisa de Mestrado na UFT “Aspectos sanitários e alimentares de Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia), proveniente de ambiente natural e cativeiro no Estado do Tocantins”.



Em 2008, o prof. Dr. Luciano Martins Verdade da USP marca presente na Ilha do Bananal.



Em 30 de abril de 2009, Adson Gomes de Ataídes defende na UFT seu trabalho de Mestrado “Parâmetros populacionais, aspectos reprodutivos e importância socioeconômica de Podocnemis unifilis (TROSCHEL, 1948) (Testudines, Podocnemididae), no entorno do Parque Nacional do Araguaia, Tocantins”. Na sua banca estiveram presentes o Dr. Guarino Coli da UnB, a Drª Elineide Marques e sua orientadora, Drª Adriana Malvasio. Nesse mesmo dia, o biólogo Túlio Dornas de Oliveira defende sua Dissertação de Mestrado “Compilação dos registros de répteis e aves do Estado do Tocantins: biodiversidade, lacunas do conhecimento”.



Em setembro de 2009 haverá a defesa de Mestrado na ESALQ/ USP do Engenheiro Ambiental, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, sob orientação do Dr. Jaime Bertoluci, com o título de: Ecologia populacional de Podocnemis expansa (Testudines, Podocnemididae) no entorno do Parque Nacional do Araguaia, rio Javaés, Tocantins.







Logo abaixo apresento de forma resumida a relação das inúmeras pessoas de muitas instituições que tiveram relação com o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.



Ao longo de todos esses anos, diversas pessoas de inúmeras instituições já passaram pelo “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, entre as quais: (1) os docentes Adriana Malvasio, Paulo Dias Ferreira Júnior e Lilyan Rosemary Luizada da UNITINS/ UFT; (2) o professor Dr. Paulo de Tarso Amorim e os alunos do curso de Biologia Ariadne Zandonadi Castro e Leonardo Lopes Machado da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); (3) as professoras Drª Ana Maria de Souza e Drª Érika Schlenz e o aluno de Mestrado em Zoologia Paulo Guilherme Rigonatti do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IBUSP); (4) pesquisador Marcos Eduardo Coutinho da EMPRAPA; (5) prof. Dr. Luciano Martins Verdade da ESALQ/ Piracicaba, São Paulo.



Diversas pessoas que atuavam no Instituto Ecológica de Palmas acompanharam as ações do “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”, tais como: (1) Divaldo Rezende, (2) Stéfano Merlin, (3) Mariluce Rezende Messias (“Malu”), (4) Larissa Stoner, (5) Maria Tereza L. Rodrigues, (6) Dariusz Kurzatkowski, (7) Nuno Negrões Soares, (8) Renata de Kássia da Silva Ogawa, (9) Clair Simone B. de Carvalho, (10) Elainy Montelo Moura, (11) Roberto Mendes Coelho, (12) Sulene Bezerra Leite, (13) Josilene Rodrigues Matos - "Josi" e (14) Marilza Rodrigues Matos - "Nenê".



Vale mencionar também que além dos fiscais do IBDF/ IBAMA, o “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal” contou com o trabalho de diversos “Agentes de Praia” que eram contratados para atuarem diretamente nas 10 praias protegidas. Eles eram: (1) Alfeu Dias dos Santos, (2) Luciene, (3) Luiz Gonzaga Noleto – “Gonzaga”, (4) João Noleto da Silva – “Bolinha”, (5) Kennedy Mota Montelo, (6) Pompeu Filho Mendes – “Peu”, (7) Sr. Deusdeth, (8) Francisco Monteiro da Silva - "Chico" e (9) Francimar Carvalho Araújo - "filho do Chico".





5. LISTA DE PARTICIPANTES DO PROJETO QUELÔNIOS DA ILHA DO BANANAL



Nesse tópico apresento a lista de todas pessoas que participaram dos trabalhos de pesquisa e manejo dos quelônios desde agosto de 1998 até a presente data. Nessas relações de nomes estão incluídos todos os professores, alunos, voluntários encaminhados pelo Instituto Earthwatch de Boston (EUA), colaboradores do Instituto Ecológica de Palmas, funcionários do IBAMA, entre outros, que estiveram atuantes nesses trabalhos.





ANO DE 1998



Agosto de 1998

Profª Adriana Malvasio, ... (UNITINS), Luciene e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).



Novembro de 1998

Profª Adriana Malvasio, Odimar dos Santos Guimarães, Eliene Santos Reis, Jackson Charles (UNITINS); Luciene e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).







ANO DE 1999



Agosto de 1999

Profª Adriana Malvasio, prof. Paulo Dias Ferreira Júnior, Odimar Santos Guimarães, Eliene Santos Reis, Giovanni Salera Júnior, Jackson Charles, Fernando de Morais e Bartolomeu (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).



Setembro e Outubro de 1999

Odimar Santos Guimarães, Eliene Santos Reis, Giovanni Salera Júnior e Fernando de Morais (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).



Novembro de 1999

Profª. Adriana Malvasio e Giovanni Salera Júnior (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e João Noleto da Silva (IBAMA).





ANO DE 2000



Agosto de 2000

Profª Adriana Malvasio, prof. Paulo Dias Ferreira Júnior, Odimar dos Santos Guimarães, Eliene Santos Reis, Giovanni Salera Júnior, Níber Nilson, Valderico Martins Cordeiro e Leila (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).



Setembro de 2000

Eliene Santos Reis, Giovanni Salera Júnior, Naaty Sousa Reis e Maike (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).



Outubro de 2000

Eliene Santos Reis e Giovanni Salera Júnior (UNITINS); e Luiz Gonzaga Noleto Silva (IBAMA).



Novembro de 2000

Profª Adriana Malvasio, prof. Paulo Dias Ferreira Júnior, profª.Lilyan Luizaga Aranibar, Odimar dos Santos Guimarães, Eliene Santos Reis, Giovanni Salera Júnior, Hugo Miranda Maciel Nunes e Marcos Clodoaldo Morais Garcia (UNITINS); Luiz Gonzaga Noleto Silva e Alfreu Dias dos Santos (IBAMA).





ANO DE 2001



1º grupo – 5 a 18 de agosto de 2001

Giovanni Salera Júnior, Eliene Santos Reis, Adson Gomes de Ataídes, Hugo Miranda Maciel Nunes, MSc. Lilyan Luizaga e Drª Adriana Malvasio (UNITINS); Drª Ana Maria de Souza (USP); Alfreu Dias dos Santos e Luiz Gonzaga Noleto (IBAMA); Mariluce Rezende Messias “Malu”, Renata de Cássia da Silva Ogawa, Elainy Montelo Moura, Manoel, Dariusz Kurzatkowski e Alexandre (Ecológica).



2º grupo – 22 de agosto a 4 de setembro de 2001

Marcos Clodoaldo Morais Garcia e Eliene Santos Reis (UNITINS); Paulo Dias Ferreira Júnior (UFOP); Alfreu Dias dos Santos e Luiz Gonzaga Noleto (IBAMA); Manoel e Dariusz Kurzatkowski (Ecológica).



3º grupo – 09 a 22 de setembro de 2001

Hugo Miranda, Eliene Santos Reis, MSc. Lilyan Luizaga e Drª Adriana Malvasio (UNITINS), Alfreu Dias dos Santos e Luiz Gonzaga Noleto (IBAMA), Manoel e Dariusz Kurzatkowski (Ecológica).



4º grupo – 21 de outubro a 3 de novembro de 2001

Eliene Santos Reis (UNITINS); Ariadne Zandonadi Castro, Leonardo Lopes Machado e Paulo Dias Ferreira Júnior (UFOP); Alfreu Dias dos Santos e Luiz Gonzaga Noleto (IBAMA); David, Andrew e Dariusz Kurzatkowski (Ecológica).



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2001

Marcos Clodoaldo Morais Garcia e Giovanni Salera Júnior (UNITINS); David, Andrew, Dariusz Kurzatkowski, Larissa Stoner e Prof. Fernando (Ecológica); Luiz Gonzaga Noleto (IBAMA);





Voluntários do Instituto Earthwatch no Ano de 2001: Total 38 pessoas



1º grupo – 5 a 18 de agosto de 2001 - 11 pessoas

Kate Wissel, Whitney, Susan, Robert, Denise, Doug, Michelle, Jill, Chris, Greg e Thair (USA).



2º grupo – 22 de agosto a 4 de setembro de 2001 – 10 pessoas

Robert, Tessa, Max, Stanley e Helen (UK); Mika (Japão); Maura, Laura, Tereza e Tifany (USA).



3º grupo – 09 a 22 de setembro de 2001 – 6 pessoas

Valerie, Sarah, Ian e Hugh (UK); Vicente (México-USA); Jean Robert (França).



4º grupo – 21 de outubro a 3 de novembro de 2001 – 5 pessoas

Kary, Jill e Judith (USA); Jenniffer (UK); e Desre.



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2001 – 6 pessoas

Malcolm e Emma (UK); Collin, Richard e Ron (USA); Cynthia (Venezuela-USA).





ANO DE 2002



1º grupo – 5 a 18 de agosto de 2002

Giovanni Salera Júnior, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Glennya Rodrigues Carvalho e Drª Adriana Malvasio (UNITINS); Drª Ana Maria de Souza e Drª Érika Schlenz (USP); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Kennedy Mota Montelo, Nuno Negrões Soares, Mônica e Kathrin (Ecológica).



2º grupo – 22 de agosto a 4 de setembro de 2002

Naygno Nóia e MSc. Lilyan Luizaga (UNITINS); Drª Érika Schlenz (USP); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Kennedy Mota Montelo, Nuno Negrões Soares e Mônica (Ecológica).



3º grupo – 09 a 22 de setembro de 2002

Giovanni Salera Júnior, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Adílson Gomes de Ataídes e Drª Adriana Malvasio (UNITINS); Drª Ana Maria de Souza e Paulo Guilherme Rigonatti (USP); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Kennedy Mota Montelo, Nuno Negrões Soares, Mônica, Martin e Robert (Ecológica).



4º grupo – 21 de outubro a 3 de novembro de 2002

Hugo Miranda, Giovanni Salera Júnior, Eliene Santos Reis, Angélica Pedrico, MSc. Lilyan Luizaga e Drª Adriana Malvasio (UNITINS); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Kennedy Mota Montelo, Martin e Robert (Ecológica).



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2002

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Giovanni Salera Júnior, Graciele Pereira Leal e MSc. Lilyan Luizaga (UNITINS); Martin e Robert (Ecológica); Hebert (Empresa Pró-fauna); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Kennedy Mota Montelo (Ecológica).





Voluntários do Instituto Earthwatch de Boston no Ano de 2002: Total 40 pessoas



1º grupo – 5 a 19 de agosto de 2002 - 9 pessoas

Marylin, Ian, Phapha, Danny, Vijay Yanamadala and Koming (USA); Nillofer (Canadá); Sue (UK); Bong (Filipinas).



2º grupo – 22 de agosto a 4 de setembro de 2002 - 7 pessoas

Greg (Austrália); Phil, Megan e Brithany (USA); Lucke and David (UK); Frank (Canadá).



3º grupo – 9 a 22 de setembro de 2002 - 11 pessoas

Rukie (Sri Lanka); Denise e Paul K. (Nova Zelândia); Wakana (Japão); Paul (Canadá); Tobias (Chipre); Neil e Keith (UK); Martin (Escócia); Cliff and Clara (USA).



4º grupo – 21 de outubro a 3 de novembro de 2002 - 7 pessoas

Linda (Rússia); Phil, Hilary, Brian e Louise (UK); Frank (USA); Karina (Argentina).



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2002 - 6 pessoas

Claudia (Canadá); Beth (Austrália); Dewi e Angeline (Indonésia); Andrew and Phil (UK).





ANO DE 2003



1º grupo – 04 a 17 de agosto de 2003

Giovanni Salera Júnior, Darlei Oliveira Sousa, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Angélica Pedrico, Drª Liliana Pena Naval, Kleverson Wessel e Drª Adriana Malvasio (UFT); Alfreu Dias dos Santos, Luciene, Alexandre Marques e Antônia Lúcia Mendes do Carmo (IBAMA); Soraia, Roberto Mendes Coelho, Pompeu Filho Mendes (“Peu”) e Frederico Meira (Ecológica).



2º grupo – 21 de agosto a 3 de setembro de 2003

Naygno Barbosa Noia, Glennya Rodrigues Carvalho, Graciele Pereira Leal, Westefan Silva Chagas, MSc. Lilyan Luizaga (UFT); Alfreu Dias dos Santos, Luciene e Antônia Lúcia Mendes do Carmo (IBAMA); Soraia, Roberto Mendes e Pompeu Filho Mendes (“Peu”) (Ecológica).



3º grupo – 8 a 21 de setembro de 2003

MSc. Lilyan Luizaga, Drª Adriana Malvasio, Drª Liliana Pena Naval, Drª Paula Benevides Morais, Nilza Ingredy, Rosana de Almeida, Giovanni Salera Júnior e Marcos Clodoaldo Morais Garcia (UFT); Alfreu Dias dos Santos, Luciene, Alexandre Marques e Selma Cristina Ribeiro (IBAMA); Soraia, Roberto Mendes, Dourival, Michael, Gawin e Pompeu (“Peu”) (Ecológica).



4º grupo – 20 de outubro a 2 de novembro de 2003

Angélica Pedrico, Giovanni Salera Júnior, Darlei Oliveira Sousa, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Graciele Ana Dalla e Drª Adriana Malvasio (UFT); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Soraia, Kennedy Mota Montelo, Roberto Mendes Coelho, Michael, Gawin e Pompeu Filho Mendes (“Peu”) (Ecológica).



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2003

Msc. Lilyan Luizaga, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Westefan Silva Chagas e Benilson (UFT); Alfreu Dias dos Santos e Luciene (IBAMA); Soraia, Kennedy Mota Montelo, Roberto Mendes Coelho, Michael, Gawin e Claire Jacques (Ecológica).





Voluntários do Instituto Earthwatch de Boston no Ano de 2003: Total de 43 pessoas



1º grupo – 04 a 17 de agosto de 2003 – 8 pessoas

Cerys Cadwallader, Melaine Dubose, Geralyn (“Geri”) Mayo, Isaac Shapiro and Roger Zuidema (USA); Karen Eley, Susan (“Susie”) Duncan e Jacqueline (“Jackie”) Ross, (Reino Unido).



2º grupo – 21 de agosto a 3 de setembro de 2003 – 5 pessoas

Daniele Becker (Brasil); Christophe Boube (França); Karina Frey, Carena Graham and Darlene Torres (USA).



3º grupo – 8 a 21 de setembro de 2003 – 8 pessoas

Gilles Condy (França); Emine Sanen (Turquía); Mari Thorman e Judith (Reino Unido); Mary Rinken e Marjorie (USA); Mariane (São Paulo – Brasil); Sandra (Holanda).



4º grupo – 20 de outubro a 2 de novembro de 2003 – 11 pessoas

Gisela Fortuna (Argentina); Anthony Guerrier (França); Rebecca Bremiller, Kitty Connoly, Karina White, Bob Brace, Sharon Brace e George Benson (USA); Ewout DeGelder (Canadá); Ian Day e Rebecca Hogg (Reino Unido).



5º grupo – 6 a 19 de novembro de 2003 – 11 pessoas

Roberto Lozano (México); Josefina Masci (Argentina); Loic Deconche (França); Philipa Conroy, Suzanne Dearden, Tim Johns, Claire Lyons and Gill Ross (Reino Unido); Thom Gentle, Joan Hunter and Victoria Jeffries (USA).





ANO DE 2004



Relembro que a partir desse ano os trabalhos dos pesquisadores passaram a incluir os jacarés e, com isso, o grupo começou a ser chamado de “Projeto CROQUE – Quelônios e Crocodilianos”. Esse nome foi sugerido pelo pesquisador Dr. Marcos Eduardo Coutinho da EMBRAPA.



1ª Viagem - 14 a 22 de Agosto de 2004

Drª Adriana Malvasio, Giovanni Salera Júnior, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Angélica Pedrico, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Shislena Botelho Galvão, Bárbara Fernandes Costa, Caroline Barbosa Monteiro e Larissa da Silva Cintra (UFT), Dr. Marcos Eduardo Coutinho (EMBRAPA); Wagner Fischer (IBAMA); Kennedy Mota Montelo, Pompeu Filho Mendes (IBAMA) e Josilene Rodrigues Matos - “Josi”.





2a Viagem – 17 a 26 de Setembro de 2004



Drª Adriana Malvasio, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Chinorrara Barbosa Costa, Breno Cardoso Dias Rattes, Thaysa Friaça Leite, Lúcio Melchiades da Mata Torres Gomes, Raquel, Mauro Resende Barreto e Melo (UFT); Kennedy Mota Montelo e Pompeu Filho Mendes (IBAMA); e Josilene Rodrigues Matos - "Josi".



3a Viagem – 23 a 30 de Outubro de 2004

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Angélica Pedrico, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Denise Domingos dos Santos Martins, Dayane Santana da Silva, Neto, Alex Bezerra Barros, Márcio Helder Foutoura (UFT); Helder Eduardo Fernandes Araújo e Tiago Queirós de Pinho (portugueses) e Josi.



4a Viagem – 06 a 13 de Novembro de 2004.

Adriana Malvasio, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Giovanni Salera Júnior, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Caroline Barbosa Monteiro, Larissa da Silva Cintra, Lúcio Melchiades da Mata Torres Gomes, Edicleides Rodrigues de Brito, Patrícia Nogueira dos Reis, Glecymara, Helca Oliveira Pereira, Mauro Resende Barreto e Melo, Márcio Helder Foutoura, Mirrela Brito Guimarães, Emerson Azevedo Soares, Magno (UFT); Helder Eduardo Fernandes Araújo e Tiago Queirós de Pinho (portugueses); Kennedy Mota Montelo e Pompeu (IBAMA); e Josi.







ANO DE 2005



Nesse ano, em função da necessidade de coleta de dados para o trabalho de mestrado do biólogo Emerson Azevedo Soares foram realizadas viagens à Ilha do Bananal no 1º semestre do ano, o que não ocorria anteriormente. Assim ao longo do ano de 2005, foram realizadas 6 (seis) viagens pela equipe do Projeto CroQue (Crocodilianos e Quelônios da Região Norte), sendo 02 (duas) no 1º semestre e 04 (quatro) no segundo.





1a Viagem – 19 a 26 de Março de 2005

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Lúcio Melchiades da Mata Torres Gomes, Kennedy Mota Montelo, Angélica Pedrico, Emerson Azevedo Soares, Michelle, duas “alunas da Drª Paula Benevides” (UFT); Helder Eduardo Fernandes Araújo, Ricardo Puga, Silvia e Rita Gomes Rocha (Portugueses); Dan e Sam (ingleses).



2a Viagem – 04 a 11 de Junho de 2005

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Lúcio Melchiades da Mata Torres Gomes, Márcio Helder Foutoura, Kennedy Mota Montelo (UFT); Helder Eduardo Fernandes Araújo (português).



3a Viagem – 21 a 28 de Agosto de 2005

Adriana Malvasio, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Márcio Helder Foutoura, Caroline Barbosa Monteiro, Shislena, Bárbara, Mauro Resende Barreto e Melo, Lúcio Melchiades da Mata Torres Gomes, Kennedy Mota Montelo (UFT); e “Josi”.



4a Viagem – 3 a 11 de Setembro de 2005

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Helca Oliveira Pereira, Alex Bezerra Barros, Mirrela Brito Guimarães, Márcio Helder Foutoura, Florisvardo Tavares Sousa, “duas alunas da Drª Liliana Pena Naval”, Laura e Kennedy Mota Montelo (UFT); Rafael (ULBRA); e “Josi”



5a Viagem – 22 a 30 de Outubro de 2005

Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Angélica Pedrico, Mauro Resende Barreto e Melo, Shislena Botelho Galvão, Bárbara Fernandes Costa, Márcio Helder Foutoura, Alex Bezerra Barros, Lara Christina Teixeira da Cunha, Kennedy Mota Montelo (UFT); Diogo (português); e “Josi”.



6ª Viagem – 12 a 20 de Novembro de 2005

Adriana Malvasio, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Márcio Helder Foutoura, Mirrela Brito Guimarães, Mauro Resende Barreto e Melo, Caroline Barbosa Monteiro, Larissa da Silva Cintra, Lara Christina Teixeira da Cunha, Kennedy Mota Montelo (UFT); Diogo (português); e “Josi”.





ANO DE 2006



Setembro de 2006

Drª Adriana Malvasio, Marcos Clodoaldo Morais Garcia, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Emerson Azevedo Soares, Fátima do Nascimento Armond, Mauro Resende Barreto e Melo (UFT); Kennedy Mota Montelo e “Pompeu” (IBAMA); e “Josi”.





Outubro de 2006

...



Novembro de 2006

...







ANO DE 2007



Junho de 2007

Drª Adriana Malvasio, Thiago Costa Gonçalves Portelinha, Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Fátima do Nascimento Armond, Talita Rosane Lima do Prado, Marina Coelho Cruz Secco (UFT); e “Josi”.



Agosto de 2007

Drª Adriana Malvasio, Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Mauro Resende Barreto e Melo, Fátima do Nascimento Armond, Talita Rosane Lima do Prado, Marina Coelho Cruz Secco, Lorena Siqueira Araujo (UFT); Sr. Deusdeth (Instituto Chico Mendes); e “Josi”



Setembro de 2007

Drª Adriana Malvasio, Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Mauro Resende Barreto e Melo, Fátima do Nascimento Armond, Talita Rosane Lima do Prado, Lorena Siqueira Araujo, Marina Coelho Cruz Secco (UFT); Sr. Deusdeth (Instituto Chico Mendes); e “Josi”.



Outubro de 2007

Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Mauro Resende Barreto e Melo, Talita Rosane Lima do Prado (UFT); “Chico” (Instituto Chico Mendes); e “Josi”.



Novembro de 2007

Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Mauro Resende Barreto e Melo, Talita Rosane Lima do Prado, João Paulo Barreira de Sousa Segundo (UFT); “Chico” (Instituto Chico Mendes) e “Josi”.





ANO DE 2008



Abril de 2008

Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Talita Rosane Lima do Prado, Marina Coelho Cruz Secco, Mauro Celso Hoffmann da Silva, Raquel Aparecida Mendes Lima, Eliane Ferreira dos Santos e Eugênio Hendges Guerreiro (UFT); e “Josi”.



Junho de 2008

Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Daniel Lima Batista, Nayara Soares Torres e “Amiga do João Paulo” (UFT); e “Josi”.



Agosto de 2008

Thiago Costa Gonçalves Portelinha (ESALQ/ USP); Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Talita Rosane Lima do Prado, João Paulo Barreira de Sousa Segundo, Marina Coelho Cruz Secco, Mauro Celso Hoffmann da Silva e André Costa Pereira (UFT); e “Josi”.



Setembro de 2008

Thiago Costa Gonçalves Portelinha (ESALQ/ USP); Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Talita Rosane Lima do Prado, João Paulo Barreira de Sousa Segundo, Marina Coelho Cruz Secco, Mauro Celso Hoffmann da Silva, Milene Pereira de Souza e “Clébia” (UFT); “Chico” e “Francimar” (Instituto Chico Mendes); e “Josi”.



Outubro de 2008

Dr. Luciano Martins Verdade e Thiago Costa Gonçalves Portelinha (ESLAQ/USP); Drª. Adriana Malvasio, Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Fátima do Nascimento Armond, Talita Rosane Lima do Prado, João Paulo Barreira de Sousa Segundo, Marina Coelho Cruz Secco e Mauro Celso Hoffmann da Silva (UFT); “Francimar” e “Chico” (Instituto Chico Mendes); e “Josi”.



Novembro de 2008

Thiago Costa Gonçalves Portelinha (ESALQ/USP); Drª. Adriana Malvasio, Adson Gomes de Ataídes, Kennedy Mota Montelo, Emerson Azevedo Soares, Mauro Resende Barreto e Melo, Talita Rosane Lima do Prado, João Paulo Barreira de Sousa Segundo, Marina Coelho Cruz Secco, Mauro Celso Hoffmann da Silva e Milene Pereira de Souza (UFT); “Francimar” e “Chico” (Instituto Chico Mendes); e “Josi”.





ANO DE 2009



Thiago Costa Gonçalves Portelinha (ESALQ/USP) ...







6. ANEXOS



Aqui apresentamos a “Carta de Boas Vindas” que geralmente enviávamos a todos os alunos que iam participar dos trabalhos durante os três anos de parceria em que recebíamos os voluntários do Instituto Earthwatch de Boston. Por meio dessa “Carta” repassávamos instruções básicas e algumas dicas para uma melhor estadia no acampamento. Por mais simples que tal “Carta” pode parecer, sua relevância era significativa, pois por meio dela o aluno tinha um roteiro simples que auxiliava no seu melhor entrosamento com o grupo e possibilitava uma ajuda no planejamento prévio da viagem ao “Projeto Quelônios da Ilha do Bananal”.





CARTA DE BOAS VINDAS



Caro Aluno,



É com extrema satisfação que contamos com a sua participação no Projeto Quelônios da Ilha do Bananal. Estamos certos que no final desses quinze dias juntos, você não será mais o mesmo (a), pois você vai:

- Vivenciar momentos inesquecíveis;

- Conhecer pessoas de diferentes culturas e costumes diversos;

- Aprofundar seus conhecimentos em línguas estrangeiras (Inglês, Espanhol, Italiano,...);

- Conhecer o Centro de Pesquisas Canguçu (Base do Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha do Bananal e do Parque Estadual do Cantão);

- Ampliar seus conhecimentos em metodologia científica;

- Estar a par dos intercâmbios existentes entre as diversas instituições nacionais e internacionais envolvidas;

- Poderá ter a oportunidade de estagiar em alguma instituição de renome;

- Terá momentos enriquecedores e fará novas amizades;

- Deslumbrar-se-á com uma fauna riquíssima e uma flora belíssima;

- Possivelmente irá paquerar alguém interessante, ou ao menos, alguém com certeza irá paquerá-la;

- Poderá receber um certificado fornecido pela UNITINS.



Aguardamos a confirmação da sua participação nessa aventura inesquecível.



Segue em anexo o cronograma dos 2 (dois) primeiros dias. O cronograma dos primeiros dias para todos os grupos é o mesmo.



Exemplo: 1º Grupo de 04 – 19 de agosto



Dia 03 de agosto – É necessário chegar sempre um dia antes!!!

Chegada em Palmas – Hotel Nóbile – 14:00h.

Reunião do Grupo de Pesquisa (alunos e professores) – Shopping Palmas – 20:00 – 23:00h.



Dia 04 de agosto

Encontro do grupo de pesquisa com os voluntários (estrangeiros) – Instituto Ecológica – 8:00 – 11:00h.

Almoço – 11:30 – 13:00h.

Saída para o Centro de Pesquisas Canguçu (CPC) – 14:00h.

Chegada ao CPC – 18:00h.

Jantar – 20:00h.

Festa Social – 22:00h.



Dia 05 de agosto

Café da manhã - 7:30h.

Saída para o acampamento – 8:30h.



Continua.........





Discuta e tire suas dúvidas sobre o cronograma dos demais dias com o seu orientador



RECOMENDAÇÕES E DICAS



Segue abaixo algumas dicas e recomendações para que sua estadia seja a mais proveitosa possível:

- Entre em contato com as coordenadoras do Projeto (Drª Adriana Malvasio e MSc. Lilyan Luizaga);

- Procure familiarizar-se com as atividades que serão desenvolvidas em campo;

- Para maiores informações consulte os sites: www.ibama.org.br, www.ecologica.org.br e www.earthwatch.org;

- Conheça as outras pessoas que já participaram do Projeto Quelônios da Ilha do Bananal, tire suas dúvidas e questione;

- Faça amizade com os estudantes que irão participar do seu grupo;

- Traga uma boa máquina fotográfica, pilhas e filmes;

- Traga dicionários (Inglês, Espanhol, ... );

- Seja desinibido e esteja pronto para fazer novas amizades;

- Comece desde já a estudar Inglês, pois a sua fluência na língua Inglesa certamente contribuirá muito no seu relacionamento com os voluntários;

- Informe-se sobre as normas legais do IBAMA e do NATURATINS;

- Cheque sua mala para não esquecer os itens básicos;

- Traga roupas leves, confortáveis e fáceis de lavar;

- Não esqueça a lanterna, o protetor solar e o boné;

- Se você toma algum medicamento, não esqueça-o!!!

- Procure manter uma atividade física nos três meses que antecedem a sua viagem, pois a sua disposição e rendimento durante as atividades de campo serão menos desgastantes;

- Se você gosta de cantar, atualize seu repertório de músicas e esteja disposto a gastar um pouco as suas cordas vocais;

- Se você toca algum instrumento musical, traga-o!!!

- Não deixe os detalhes da viagem para a última hora, organize-se!!!

- Não traga jóias e objetos de valor, que podem ser perdidos no acampamento

- Use sandálias e tênis confortável.







7. BIBLIOGRAFIA



FERREIRA JR. P.D. 2003. Influência dos processos sedimentológicos e geomorfológicos na escolha das áreas de nidificação de Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia) e Podocnemis unifilis (tracajá), na bacia do rio Araguaia. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. Departamento de Geologia, Ouro Preto. 296p. (Contribuições às Ciências da Terra, vol. 3).



IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - 1989. Projeto Quelônios da Amazônia - 10 anos. IBAMA. Brasília, 119p.



IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - 1989. Projeto Quelônios da Amazônia: Manual Técnico/IBAMA. Brasília: O Instituto, xi, 125p.



MALVASIO, A. 2001. Aspectos do mecanismo alimentar e da biologia reprodutiva em Podocnemis expansa (SCHWEIGGER,1812), Podocnemis unifilis (TROSCHEL,1848) e P. sextuberculata (CORNALIA, 1849) (Testudines, Pelomedusidae). São Paulo, Universidade de São Paulo. 199p. (Tese de doutorado em Zoologia, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo).



MISHMISH, WAJDI RASHAD. 2006. Diagnóstico dos Trabalhos de Conservação e Manejo dos Quelônios do Projeto Quelônios da Amazônia no Parque Nacional do Araguaia. Monografia apresentada ao curso de Pós-graduação latu sensu em “Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria”, na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais (orientador Dr. Eduardo Van Den Berg).



SALERA JÚNIOR, G. 2005. Avaliação da biologia reprodutiva, predação natural e importância social em quelônios com ocorrência na bacia do Araguaia. Palmas (TO), Universidade Federal do Tocantins. 191p. (Mestrado em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins).



SALERA JÚNIOR, G. 2006. Projeto Quelônios da Amazônia: um breve histórico. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/291473



SALERA JÚNIOR, G. 2008. IBAMA no Tocantins: um breve histórico. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/847088



SALERA JÚNIOR, G. 2008. Ilha do Bananal: um breve histórico. Gurupi (TO). Disponível em:

http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/1299346



SALERA JÚNIOR, G. 2008. Instituto Chico Mendes no Tocantins. Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 282, p. 10, de 17/10/2008. Gurupi – Estado do Tocantins. Disponível em:

http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/1208305



SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Quelônios do Assentamento Loroty. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1048641



SCHLENZ, ERIKA. 2002. Andanças pelo Estado do Tocantins. São Paulo (SP). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/cartas/850304





8. AGRADECIMENTOS



Agradeço a todos que tornaram esse trabalho possível, em especial aos amigos do IBAMA, ICMBIO e UFT. Aproveito esse momento para dedicar esse trabalho a todos aqueles que já fizeram ou fazem parte do Projeto CROQUE – Crocodilianos e Quelônios da UFT.





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Gurupi - TO, Maio de 2009.



Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br



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