O sol mal crepitava no alto do açaizeiro, ainda remanescente daqueles dias, cujo alegria se fazia de risos infantis...
E apareciam a espreita na large da "Vez é Sua", um após o outro... Rubinho, Gel, Pilão, Júnior, Robertinho, entre outros ocupados em inundar os céus azuis com as suas rabiolas...Todas em cores variadas.Enquanto o dia amadurecia como um carinho de mãe num silêncio que descrevia a paz em harmónia do lugar.Contribuindo dessa forma, pro paraíso permanecer uma esperança.
E logo, alguém recriava e despertava em todos a vontade de jogar bola, em frente a casa de D. Maria do Sr. Raimundo. Bem no canto da rua, que era também o ínicio.
Assim desciam e juntos, numa algazarra, faziam a festa,brincavam e embarcados num sonho, acordavam dentro do meio dia, quando os chamados pro almoço se intensificavam em par.
A tarde... A tarde que já vinha sob um sol alvejado, as vezes de chuva, ficava parcialmente calma.
Contudo como se fora uma epidemia, um feitiço...Diriam os sentimentais... Amor amizade... Gritavam, de súbita vontade convites para jogar de novo o futebol.Era um tal de Pilão! Rubinho!, Gel ! Júnior! Ronaldo! Reis! Robertinho!...
Onde houvesse menino aquela voz ia buscar. Até quem estivesse doente, se duvidadar iria pra lá, vêr ou fazer a tarde reinalgurar com fantasias de jogador.
E aqueles grandes homens marcavam o seu tempo sem querer marcar.Sendo, sem saber, dos menores, os únicos espelhos.
Quando a noite chegava, já sob a luz do poste, em frente a casa de D.Aracy, quase que amanheciam, sob uma febre de "Ping-Pong".
Mas o fato era que a rua pulsava vida, contagiando os mais velhos e os idosos, que se preocupava com o futuro que ainda iria chegar.
Cada um em seu dia-a-dia fazia a sua história... Enquanto uns lavavam carros, outros aterravam, faziam carretos e outros vendiam jornais na ponte do Galo.
Aquele tempo, apesar dos encargos, a rua era um palco sossegado, onde os reis e as rainhas choravam pra participar das cruzadas de rodas que a saudade custa acreditar que ela própria, fica agora a mendigar uma esperança...Desse tempo voltar.
O tempo passou, as casas mudaram, Deus aconselhou algumas de nossas estrelas a formarem o Cruzeiro do Sul, enquanto outros, por seus próprios pés criaram as suas andanças de lágrimas e dores.
Alguns fincaram raízes, preferindo ainda desenhar, fazer um futuro, embora a vida boa da época não se repita mais, com tantas incertezas amargas na boca, mas esse tempo violento não consiguirá calar a certeza do que era e o que pode-se melhorar.
Hoje as madrugadas são duvidosas, revestidas com brisa fria, cujo sono nas casas anoitecidadas de cansaço ousam ninar os corpos exaurido da labuta
do dia-a-dia.Fecundando um certo desassossego naquela mesma alma, que um dia foi dos inventores urbanos, que a alegria jamais gostaria de vêr pálida como está.
Deixa na dependência das forças dos braços curar essas mazelas acesas, que insistiram em criar. Por que talvez pensem que o mundo só rir se Deus mandar. Não observando que qualquer sorriso da alma, que qual quer, qual quer, por menor que pareça só depende do coração esboçar. Basta que alguém tenha a coragem de ser humilde e iniciar.
Assim, toda a guerra viverá na paz eterna. E a vida com toda a certeza será sempre bela será bela.
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