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Artigos-->A POLÍTICA DE EXTERMÍNIO DOS POBRES -- 28/04/2009 - 19:06 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A POLÍTICA DE EXTERMÍNIO DOS POBRES



Em pleno governo do “Lula lá” temos no Brasil locais de extermínio de cidadãos pobres tal e qual se fazia com os judeus na Alemanha nazista. Onde ficam esses lugares macabros? Na porta de hospitais, em ambulatórios e até dentro dos hospitais, principalmente os ambulatórios e os hospitais conveniados com o tal SUS, a primeira sílaba da palavra “susto”. O atendimento é o mesmo comparado com o atendimento nazista aos judeus. A espera é uma eternidade para quem necessita de atendimento urgente. E em muitos casos o doente desiste de ser atendido como já aconteceu comigo mesmo. Voltei várias vezes para casa doente e medicando a mim mesmo. Depender do poder público é morte certa! Pela televisão assistimos diariamente a morte ao vivo de pessoas inocentes, que acreditaram nessa farsa, que pagaram para a existência dessa piada, dessa falta de vergonha na cara governamental. Não se encontram médicos principalmente na região nordestina! Onde anda essa nata procedente de famílias abastadas? Sim, porque para ser médico é necessário um longo estudo pago pela família do pupilo. E este pupilo fará um juramento, cujo nome é bem assemelhado à palavra “hipócrita”. Daí por diante a hipocrisia passa a fazer parte do trabalho do médico. Ele descobre que no trabalho social não ganhará rios de dinheiro. Começa a relaxar e a faltar ao serviço, procurando evidentemente coisa melhor como uma clínica particular, ou uma central médica particular e corporativista. E o governo do “Lula lá” debocha de todos nós, dizendo que o país vai às mil maravilhas e que a Dilma continuará seu maravilhoso trabalho, referindo-se ao “bolsa-esmola”. E que nunca os doentes foram tão bem atendidos como estão sendo no seu governo. Claro, nem ele, nem a Dilma não precisam entrar em filas, nem têm tempo para ficar até vinte horas aguardando um médico.



De uma coisa tenho certeza absoluta: tanto os petistas, quanto os tucanos e outros partidos políticos não irão fazer coisa nenhuma por nós, brasileiros de origem humilde. Nem mesmo o favor de nos dar uma boa educação, posto que não podemos receber educação de “quem” não tem educação. A saúde e a educação vivem seus piores momentos. O governo petista está tendo oito longos terríveis anos para dar uma pequenina que fosse melhora neste país. Mas, não. Esta não era a intenção deles. Brincaram, desconversaram, farrearam, viajaram demais, foram protagonistas de escândalos que fariam Hugo Chávez e Evo Morales corarem de vergonha e agora pretendem mais oito anos. Bom, como estamos num país em que o povo se esquece de brindar à cidadania, então é bem capaz de elegerem esse partido que não é partidário de nada e sim deles mesmos, pessoas físicas sem nenhuma vocação para trabalhar duro. Mas, agora é capaz dos petistas alegarem que a situação está ruim em razão da crise econômica mundial, sem darem explicações para os anos da boa à ótima economia: herança do FHC, o pai do desemprego.



“Lula lá” fez um bonito discurso nos EUA. Falou de tudo. Ele é um bom orador desde os tempos do estádio Euclides em São Bernardo, onde mais gritava do que falava alguma coisa. Talvez tenha convencido o Obama a apertar a mão carcomida do Fidel. Ora, os EUA são fiéis à uma inabalável democracia ao estilo americano, que nós não temos aqui. Lá eles praticam o “um por todos e todos por um”, a exemplo da libertação de um americano em poder dos piratas da Somália. Porque lá, na palavra democracia estão inseridas as palavras: lei, ordem, liberdade, punição e estabilidade. Aqui podemos traduzir por: sem lei, sem ordem, liberdade vigiada, sem punição e sem estabilidade. E isto não é culpa do país em si. É culpa de todos nós e principalmente dos governantes.



Nos tempos do império tudo corria bem. Acabaram com a escravidão e havia a pena de morte e prisão perpétua. Veio a República. A escravidão ainda não acabou, continua braba aí pelas matas onde só entra a Polícia Federal. O nepotismo dos tempos do império é uma verdade republicana vergonhosa. A gente acaba não sabendo quê tipo de governo temos. É uma balbúrdia. Mas, o pior de tudo isso é ter de morrer num local para extermínio de pobres: um ambulatório, ou a porta de um hospital, quando pagamos na marra esse tal de INSS e o raio que o parta, visto ser hoje em dia uma coisa inútil, além de uma aposentadoria das mais fajutas que o mundo já viu. Rezo para morrer no meio de uma floresta, ou dormindo em minha cama, posto que sentirei muito vergonha de morrer na porta de um hospital. Faria me lembrar de Auschwitz, Treblinka, e dezenas de outros campos de extermínio nazistas.



Todavia, se a gente soubesse que os hospitais atendessem bem a clientela em todo o país, através do SUS, claro que um hospital seria bem melhor mesmo para morrer. Porém, o que machuca mesmo é o cinismo presidencial de Lula. Antes dele os atendimentos ambulatoriais pelo menos eram bem melhores. Com ele, a coisa degringolou de vez e a gente assiste pela televisão ao vivo as pessoas pobres morrendo na porta, ou deitadas no chão, num banco, ou numa maca nos corredores dos hospitais. É o cúmulo da miséria humana! No fundo a gente sabe que o povo merece tudo isso, simplesmente porque na hora de votar, vota no que prometeu emprego, ou outra coisa. Lembram-se daquele senador partidário ferrenho da melhoria da educação no país? Pois é. Poucos votaram nele. Significa a preferência do povão: continuar pobre, burro e morrer na porta dos hospitais, reclamando tarde demais. Ainda não aprendemos que a reclamação deve ser feita enquanto temos saúde. Este é o país em que a medicina deita e rola em cima de todos nós porque não temos a “bufunfa” que compra a honra e a moral dos abastados, principalmente quando são médicos, deixando aqui bem claro que existem raras e honrosas exceções.



Jeovah de Moura Nunes

escritor e jornalista

jeovahmnunes@hotmail.com



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