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| Poesias-->Anti-Capitalismo -- 10/10/2002 - 14:11 (Leandro Antonio de Almeida) |
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Defendem todos o seu ponto de vista
Dizem às pessoas o que deve ser feito
Mas nunca fazem o que dizem
Os governos exigem o cumprimento da lei
Que eles mesmos não cumprem
As pessoas nessa felicidade ilusória
Consumir ! Consumir ! Consumir !
Se esquecem da miséria que os cerca
E vivem nesta cegueira social
Da qual não querem se curar jamais
Igrejas pregam a moral e a virtude
Atacando uns aos outros como animais
Dizendo possuir a verdade divina
Entretanto todas seguem a um só deus
Deus esse que se chama dinheiro
Eis a religião do mundo capitalista
Que prega a hipocrisia e a exploração
Aqui o que vale é a imagem
E quanto dinheiro uma pessoa possui
Homens vendem-se por Status
Mulheres dão seu corpo por dinheiro
Todos se matam por poder
Selvageria tipicamente capitalista
E ainda se dizem evoluídos e civilizados...
Mundo cruel onde as pessoas são objetos
Primeiro se usa, depois se joga fora
Para subir a escada do sucesso
Vale tudo, tudo é permitido fazer
Não se pode falar em dignidade
Numa sociedade onde amor é igual a sexo
Artes, música, escolas, idéias, pessoas, etc.
Tudo pode ser comprado
Porque o mundo é um hipermercado
O tempo está acabando
A natureza já está reclamando
A sua virgindade violentada
Pela ignorância capitalista
E pela fome de dinheiro
Podemos tentar mudar
Esta prostituição que há no mundo
Talvez ainda haja um meio de evitar
A destruição desta civilização |
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