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Artigos-->Será que vale a pena? -- 14/04/2009 - 14:17 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Será que vale a pena?

Carlos Claudinei Talli



Há aproximadamente três semanas escrevi um artigo sobre o baixo rendimento do Robinho no Manchester City. Ali eu colocava que ele parecia entediado com o futebol. Apesar dos milhões de euros percebidos.



Alguns dias depois explodiu o caso - Adriano, que resolveu dar um tempo como jogador de futebol, colocando em risco o alto salário que a Inter de Milão lhe paga.



Daí, me lembrei de que o Ronaldinho Gaúcho também não consegue mais jogar o futebol que empolgou o mundo há 3 a 4 anos atrás, apesar de estar com apenas 29 anos e de, como o Robinho e o Adriano, nunca ter sofrido nenhuma contusão séria. Parece que também ele está enfastiado com o futebol. E há algum tempo ele está entre os três jogadores mais bem pagos do mundo todo.



No mesmo sentido, o ‘ex fora de série’ Shevchenko, também já eleito o melhor jogador do mundo em outras épocas, está apresentando os mesmos sintomas. Parece que está havendo uma verdadeira ‘epidemia de enfastio’ no futebol mundial. Justo com as celebridades.



É, meus amigos, ninguém me tira da cabeça que a globalização do futebol já começa a mostrar uma das suas inúmeras caras, e uma das mais cruéis. Hoje, para uma celebridade do futebol, o jogo em si é um mero detalhe, pois o marketing ocupa a maior parte do seu tempo e de suas preocupações. E, com raríssimas exceções, das quais o David Beckham é a mais evidente, a maioria não está preparada para isso.



Esses três grandes jogadores brasileiros aqui lembrados despontaram em grandes clubes daqui e,quando foram vendidos para a Europa, já eram ídolos das suas respectivas torcidas. Já tinham uma bagagem acentuada nas costas.



Agora, imaginem o que deve acontecer na cabeça dos jogadores sub-20, sub-17, sub-15, sub-13, sub-10 etc., que são retirados de seus países, das suas famílias, das suas culturas, dos seus amigos, da sua infância, da sua adolescência, enfim, das suas raízes, ainda crianças, antes de desenvolverem qualquer vínculo com o torcedor brasileiro?



Há pouco tempo, até o presidente da Fifa, Joseph Battner, mostrou preocupação com esse verdadeiro ‘rapa’ que está acontecendo com as jovens revelações brasileiras.



Se a coisa continuar assim, daqui há algum tempo poderemos ter uma horda de jogadores que não são cidadãos de lugar algum. Não ganharam outra cidadania, e perderam, por falta de identificação com o país de origem, a de nascimento.



Será que vale a pena?













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