Equador 1 x 1 Brasil
Carlos Claudinei Talli
Em 22/11/2007, em pleno Maracanã, o Brasil levou um verdadeiro vareio de bola do Uruguai, merecia levar uma goleada de uns 3 a 4 gols de diferença, mas, usando e abusando da sorte, acabou ganhando o jogo por 2 x 1. Foi a noite em que o Júlio César só não fez chover, tal a quantidade de defesas ‘impossíveis’ praticadas. E o 2º nome daquela partida foi o Luís Fabiano, que tirou da cartola um gol quase sem ângulo, e nos salvou quando tudo indicava que a viola já tinha ido pro saco. Depois ele faria mais um gol e nos daria, injustamente, a vitória.
Já em 15/06/2008, contra o Paraguai, em Assunção, levamos o mesmo vareio de bola, entretanto, como o Júlio César não fez os costumeiros ‘milagres’, apesar de ter jogado muito bem, perdemos de 2 x 0, com um dos gols do `el gordito` Cabanãs. E foi pouco, pois novamente merecíamos levar uma sonora goleada. Nos dois jogos tivemos muita sorte, mas no Maracanã tivemos mais.
Ontem, em Quito, no jogo Equador 1 x 1 Brasil, do mesmo jeito, em mais uma atuação esplendorosa do ‘São Júlio César’, o melhor jogador da partida, nos safamos de outra goleada histórica. Vai ter sorte assim na...
É, caros amigos, houve um tempo em que ganhávamos as partidas e conquistávamos os títulos porque praticávamos, sem qualquer patriotismo, o melhor e o mais bonito futebol do planeta. Desde a última Copa do Mundo, de tão funesta memória, ganhamos, perdemos de pouco ou empatamos porque temos, mais uma vez sem qualquer patriotismo, muita sorte e o melhor goleiro do mundo. Para nossa tristeza, só sobrou - desculpem-me o cacófono proposital - isso!
Quanto ao jogo de ontem, não merece nenhum comentário. Ah! A nota? 10 para o Júlio César. 7 para o Equador. Zero para o Brasil!
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