Jaburu de coisa doida. Eperequitada e pervertida.
Quem te pariu? Mocambo da ladeira? Cigana do mor-
ro? Tu queres o quê? Já sei: Macho com vara compri
da para desenrolar o teu miolo de porco.
Não te falei pra não beber o barril? Agora taí, as calça moiada, o curuçu sangrando e apregoando
a gargantada do ceriló. Ainda ontem Manel, criolão
da baixada veio. Engraçou pelas graças dela e o
rabo tanajura. Sai, sai sapeque! Vai afinhorá o
vizinho! Quem, nóis!? Vamo nada, quero agragá minhas matomba no teu ceriló... Deixa? - só saia
grito e doidera, que nem passarinho cuiando o ninho. A noite inteira procurou o que queria: Vara
comprida para desenrolar o teu miolo de porco. Tra
cou-se num. Puxou lá prás banda do rio. Colocô tu-
dim na boca, só cuspia o mungunzá e cheirava acara
jé. Não falei pra não beber no barril? Pergunta
pra ela se ela gosta com as bola do Alfredo. Eh,eh,Eh... Aminhã te falo! Saí com as vontade de
cheirá carcará com jacaré de Iritú das arraiaias.
Jaburu de coisa doida essa Julieta, quem te pa-
riu? Mocamba da ladera ou cigana do morro? Nóis
que sabê...