Usina de Letras
Usina de Letras
146 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140797)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->RECURSOS DEGRADANTES (Alberto Nunes) -- 09/03/2009 - 10:00 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




ARTIGO: (escrito por Alberto Nunes)



Recursos degradantes

Os vultosos salários e vantagens autoproporcionados que a vida pública brasileira oferece, há muito vem atraindo quadrilhas organizadas disfarçadas em siglas partidárias tendo o objetivo de obter cargos vantajosos e, como meta, o status formidável da estabilidade de um extraordinário padrão de vida.



Por Alberto Nunes - 05/03/2009





Não há ideais, vemos nas coligações a ausência completa de patriotismo, geralmente se unem para apoiar um outro partido com a finalidade de controlar instituições, cargos e de se prover com benesses. Acabou aquela geração de políticos sóbrios, dinâmicos e de energia resplandecente. O que existe é o que lhes diz respeito: dinheiro, muito dinheiro, pompa, automóveis, aviões -- tudo fácil, tudo à mão, é claro, tudo custeado pelo povo que é, a todo o momento, cinicamente ludibriado. Parecem homens rumo à glória, mas a uma glória VÃ porque é maculada, manchada; jamais terão a glória dos grandes homens, pura, luminosa, enquanto aumentarem seus próprios salários e proventos como se donos fossem dos cofres públicos saneados pelo suor da população contribuinte. Equipare-se pelo menos ao salário do presidente que é de R$ 8 mil.



Vemos a miséria campear pelo País, favelas aumentam geometricamente e cidades com 10, 50, 100 ou 200 mil habitantes tendo, em sua maioria, casas sem reboco. No Amapá e outras regiões do País a maioria assina com o polegar, pessoas adultas ainda sem o registro de nascimento, esse povo trabalhador, assim também nos grandes centros urbanos vivem condicionados, sob as garras impiedosas de um salário -- se é que se pode chamar a isto de salário -- que não dá para a semana, enquanto que eles, políticos de vida nababesca, aumentam a bel-prazer, ao arbítrio, os seus próprios salários e vantagens, obrigando aos miseráveis a trabalhar cinco meses ao ano para ganharem, o que eles ganham num único dia!



A discrepância é muito grande e vergonhosa -- corruptos não são punidos e a Justiça adota o sistema "parece-que-puno-mas-não-puno". posterga, adia à exaustão, o processo prescreve, e a Nação envelhece, as novas gerações esquecem os culpados na esteira da poeira dos processos arquivados. Essa é a tática das organizações corruptas incrustadas na vida pública brasileira.

Do caso MENSALÃO as testemunhas serão chamadas a depôr. Estão no exterior, pelo visto vai tudo correr rapidamente como a tartaruga. Os funcionários do Banco Rural de Brasília e a secretária de Marcos Valério que faziam os pagamentos certamente não serão chamados a depôr.



Com raras exceções, o fato é que o Congresso Nacional, a Casa do Povo, tornou-se um antro de pessoas reprováveis. Renan, aquele que pagava a amante com recursos públicos voltou com força. O deputado Edmar que construiu um estupendo castelo com recursos públicos e que livrou os mensaleiros da cassação, continua deputado. O Agaciel que não declarou à Receita Federal sua mansão de 5 milhões em Brasília, renunciou ao cargo, mas continua funcionário do Senado, enfim, milhares de outros casos sepultados pela tratantada e teatralidade trágica, ao povo, dos congressistas nas CPIs abafadas.



Há, no País, duas maneiras na distribuição de renda: aos apaniguados que também são disfarçados sob siglas de ONGs, contemplados em milhões de reais, movem-se à custa do dinheiro do cidadão contribuinte. O MST invade propriedades alimentados pelo dinheiro público, matam pessoas e somente agora o presidente do STF se manifesta dizendo que essas atitudes são ilícitas porque é custeado com dinheiro público e, por outro lado, o ministro da Justiça defende as ações do MST. Quem está com a razão de Justiça? Ao que parece o povo brasileiro está num mato sem cachorro: qual foi o resultado da CPI das ONGs?



Portanto, a outra distribuição da rica renda existe, mas pertence aos apaniguados, cabendo aos congressistas o bolo maior, enquanto para o povo é minguante, desoladora e triste. É triste e revoltante porque se o povo tivesse uma renda adequada e digna haveria circulação de riquezas, de mercadorias, teríamos o incremento da produção e o desenvolvimento do País, porque o povo consome e, consumindo move a máquina em todos os setores, mas o mísero salário não permite que isto aconteça e a Nação perde precioso tempo porque um pequeno grupo que ganha um absurdo, que não movimenta seus recursos por estarem aplicados somando-se juros, enriquecendo-se cada vez mais com a parcela maior dos recursos degradantes -- impede que a maioria se desenvolva.



ATENÇÃO POR FAVOR!



ACESSE UM DOS ENDEREÇOS ABAIXO E ADQUIRA UMA DAS OBRAS PUBLICADOS POR ESTE AUTOR: JEOVAH DE MOURA NUNES, (poeta, escritor e jornalista) seis livros publicados, num total escrito e escrevendo de 25 (vinte e cinco)



MEMÓRIAS DE UM CAMELÔ (histórias reais das ruas de São Paulo)



A CEBOLA NÃO DÁ ROSAS (romance épico)



VERSOS À REVELIA (poesias escritas à revelia)



(em dólares)

http://www.amazon.com/s/ref=nb_ss_b_0_4?url=search-alias%3Dstripbooks&field-keywords=jeovah+de+moura+nunes&sprefix=Jeov

ou simplesmente: www.amazon.com



(em reais)

www.biblioteca24x7.com.br

























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui