As mulheres ano após ano conquistam direitos na Sociedade Mundial.
Entretanto tais direitos confundem-se com responsabilidades excessivas, pois elas hoje representam em alguns países mais de 50% da força produtiva e não ganham por esta mesma representatividade.
Penso que os movimentos feministas erraram e continuam errando em suas manifestações. As conquistas conseguidas pelas mulheres fizeram delas, trabalhadoras com dupla jornada de trabalho e subtraíram o direito de ser apenas mães e mulheres do lar.
Hoje, um número significativo de mulheres está responsável pela manutenção de suas famílias, custeando as despesas da casa enquanto seus parceiros se acomodaram em ter a profissão de maridos.
Não seria isso um retrocesso? Um tiro no próprio pé?
Os acomodados homens (maridos ou não) usam as mulheres como fonte de renda e se aproveitam manipulando os seus interesses com as promessas de amor eterno.
As mulheres por sua vez continuam acreditando nessas promessas não cumpridas e quando chegam à conclusão que estão sendo vitimas dessa manipulação já conceberam filhos que ficam sobre suas guardas e responsabilidades.
Mulheres separadas (divorciadas ou não), assumem toda a responsabilidade na criação dos filhos e nem sempre conseguem um novo relacionamento que lhes permitam dividir as despesas de uma nova família.
Penso que esse processo de liberdade feminina deveria ser mais bem estudado pelas lideranças feministas.
Esse falso conceito de liberdade continua desvalorizando as mulheres e valorizando os homens (nem todos), pois os direitos aparentemente subtraídos dos homens lhes deixam em condições de favorecimento criando um paradoxo social. – “Quando eles perdem, ganham”!
Se não veremos: Os homens hoje dividem as despesas da manutenção da casa e dos filhos com a mulher que trabalha fora e dentro de casa.
Quando a mulher não trabalha fora, é ainda cobrada pelo seu parceiro que se diz incapaz de manter sozinho a família... E assim o homem transfere grande parte da sua responsabilidade para as mulheres que agora têm um mercado de trabalho aberto e favorável.
Será que estas conquistas beneficiaram mesmo as mulheres?
Eu diria que algumas poucas conquistas sim, mas a grande maioria não!
Penso que ainda haverá um novo processo de equilíbrio que poderá beneficiar as conquistas da mulher! Elas merecem ocupar um lugar melhor no contexto social e familiar.
Ainda que as mulheres não tenham encontrado o seu lugar merecedor para melhor comemorar... Muito já foi conquistado!
Parabéns mulheres do Brasil!
06/03/2009
Paulo M.Bernardo
Abaixo um pequeno relato pesquisado sobre o Dia Internacional da Mulher.
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
