Do alto
de um quinto andar,
sentindo a brisa do vento,
ela observava um gatinho
que, qual criança curiosa, pulava de um lado para o outro
- pulava é bem o termo
em virtude dos seus movimentos bruscos
de ir e vir.
Em dado momento escondeu-se da visão dela
que ficou imaginando o quadro de suas brincadeiras intermináveis...
Com certeza, pensou, ele estava vivendo o tempo
sem saber dos preconceitos que o cercam
- era preto
mas, não conhecia o azar... -
... Estava vivendo momentos de sua imaturidade animal.
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