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Artigos-->DEUS E SEUS NÚMEROS -- 01/03/2009 - 23:26 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DEUS E SEUS NÚMEROS



Francisco Miguel de Moura - Escritor, membro da Academia Piauiense de Letras



Estudos sobre algumas tribos indígenas brasileiras mostram que as mais primitivas só sabiam contar até 1, isto é, era o único número de que dispunham em seu vocabulário. O restante era mais ou menos assim: +1, +1, +1... Outras tribos sabiam contar até 2, 4, 5. As mais avançadas alcançavam 10, ou seja, a soma de +1+1 até chegar a 10. Quando eu estudei Aritmética, na escola de meu pai, pressenti que o que se aprendia da ciência hoje chamada de Matemática e Álgebra tinha base na unidade e tudo se resolvia com esse raciocínio, todos os problemas, e a fórmula depois foi denominada de “redução à unidade.”.

Já a prática de cada dia, logicamente demonstra ser a numeração um símbolo de alguma coisa, como é, de modo geral, a palavra. O homem, ao passo que sua massa encefálica foi crescendo, criou imagens, símbolos e sonhos. A estes os religiosos chamam de esperança e fé, daí o nascimento do símbolo dos deuses. Depois os gravou em pedra, árvores e onde puderam, com seus instrumentos primitivos, ao longo do tempo aperfeiçoados até chegar à escrita, pintura, escultura, arquitetura de hoje. A pré-história do homem inclui esta evolução.

No evolver do pensamento filosófico muitas correntes fluíram e secaram. Na filosofia minimalista moderna, a de hoje, existem realmente dois números: 1 e 0. Os matemáticos, físicos e astrônomos, com os instrumentos criados e movidos pela força da energia elétrica e outras, medem o infinitamente grande e o pequeno infinito. Chegamos ao computador mais avançado, com a linguagem dos impulsos 0 e 1, viajamos pela internete e transferimos somas de dinheiro (símbolo do valor e do poder), palavras, livros, informações, do oriente ao ocidente, do norte ao sul do planeta, e vice-versa, e também fora dele, nas viagens dos astronautas, ditas interplanetárias, todas dentro da órbita do Sol, as que trazem alguma informação precisa. Observe-se: o 1 e 0 equivalem ao positivo e negativo da natureza. Tudo mais é soma ou subtração, multiplicação ou divisão – as chamadas operações elementares aprendidas no primário escolar. Vivemos num mundo positivo, o do Sol, nossa estrela, que viaja pela galáxia Via Láctea, levando consigo uma boa quantidade de astros. Fora o sol, sua luz e energia, tudo é escuro, frio, negativo. O que ainda não foi comprovado? A existência de outro planeta igual ao nosso na nossa galáxia nem vida semelhante à da Terra – esperança dos que trabalham consciente ou não para a destruição do Planeta Água.

Aqui perguntamos: – Será que da grande explosão do putativamente primeiro universo, o Big Ben, adveio a multiplicidade de galáxias e estrelas, propiciando o que já estava predeterminado, o homem uno e plural, positivo e negativo, imagem singular desse universo que é Deus? Ou somos simplesmente um feliz acaso das forças do universo em colisão e reagrupamento? É isto que é a vida? Então, somos, de qualquer maneira, também um número de Deus. Um número positivo, que cabe dentro do 1.



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