SNYDER, Howard – Vinho Novo em Odres Velhos. São Paulo: ABU, 1997, p. 133-158
O modelo ecológico propõe uma igreja organicamente viva, onde a glorificação de Deus é o centro de suas ações, e as contribuições para o Reino de Deus implantado no mundo sejam efetivadas conforme a vontade benéfica desse Deus.
Encontramos a Igreja no NT vivendo uma vida de adoração, comunhão e testemunho, este é um modelo ecológico. Neste sentido, vemos o autor apontar alguns caminhos para esta efetivação. Sua estrutura se baseia nas seguintes vertentes:
* Adoração – louvar a Deus e ouvi-lo falar através de sua palavra – é central na vida do povo de Deus.
* Comunhão significa, biblicamente, vida compartilhada com base em nosso novo ser em Jesus Cristo.
* Testemunho - A adoração e a comunhão impulsionam o testemunho na vida da Igreja. As molas mestras do testemunho são a comissão de Jesus, o Pentecostes e a vida dinâmica da comunidade cristã. O testemunho não é o propósito principal da igreja, mas o fruto inevitável e necessário de uma comunidade que adora a Deus e cuida de seus membros com amor.
Adoração, comunhão e testemunho podem ser analisados de várias maneiras. Uma delas, que parece ter certa lógica natural e equilíbrio, é a que vê a adoração como uma interação entre instrução, arrependimento e celebração; a comunhão como um elemento que consiste em disciplina, santificação e dons do Espírito; e o testemunho como uma combinação de evangelização, serviço e justiça.
Uma intimidade que demonstre Jesus para o mundo, deve ser alvo da igreja que aceita seu desafio. Apresentar Jesus muitas vezes é ir ao seu encontro junto aos oprimidos. A saúde necessária para essa atividade somente é conseguida por uma boa inter-relação dos membros vivos do corpo, por isso uma estrutura orgânica, ecológica.
Falando um pouco mais dessa estrutura, vimos que é através da graça de Deus que podemos mantê-la, fazendo desse alimento, nosso combustível infalível numa jornada rumo ao Reino de Deus que ainda está por vir plenamente quando da volta do Senhor Jesus Cristo.
Por fim, temos um caminho vivo que deve ser seguido por um organismo vivo e atento às peculiaridades do meio, sendo sustentados pela graça divina que olha por sua filha: a Igreja.
Fichamento
A igreja como Corpo de Cristo é um organismo vivo e, como todo organismo, sua saúde depende de um equilíbrio muito preciso no funcionamento das partes.
A igreja deve ser sinal, símbolo e precursora do Reino de Deus, tendo como propósito glorificar a Deus conforme o modelo ecológico.
Quais os componentes essências da vida da Igreja?
Encontramos a Igreja no NT vivendo uma vida de adoração, comunhão e testemunho, este é um modelo ecológico.
Adoração – louvar a Deus e ouvi-lo falar através de sua palavra – é central na vida do povo de Deus.
Comunhão significa, biblicamente, vida compartilhada com base em nosso novo ser em Jesus Cristo.
A adoração e a comunhão impulsionam o testemunho na vida da Igreja. As molas mestras do testemunho são a comissão de Jesus, o Pentecostes e a vida dinâmica da comunidade cristã. O testemunho não é o propósito principal da igreja, mas o fruto inevitável e necessário de uma comunidade que adora a Deus e cuida de seus membros com amor.
Adoração, comunhão e testemunho podem ser analisados de várias maneiras. Uma delas, que parece ter certa lógica natural e equilíbrio, é a que vê a adoração como uma interação entre instrução, arrependimento e celebração; a comunhão como um elemento que consiste em disciplina, santificação e dons do Espírito; e o testemunho como uma combinação de evangelização, serviço e justiça.
Um dos ritmos da adoração, portanto, é a seqüência: instrução, arrependimento e celebração.
A intimidade na comunidade é crucial para o desenvolvimento da Igreja.
A adoração como centro gerador de vida na igreja.
Jesus deve ser encontrado nos oprimidos.
A renovação deve ser entendida como a construção de uma comunidade vigorosa que trabalhe junto com os propósitos de Reino de Deus.
Se a adoração, a comunhão e o testemunho são básicos para a saúde da igreja, a questão que se levanta é se a igreja realmente tem estruturas funcionais nessas áreas. A estrutura é o esqueleto que dá forma à vida. As estruturas devem ser carismáticas, ou seja, baseadas na graça de Deus (charis) e nos dons do Espírito (charismata).
