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Artigos-->O leque se abre -- 28/02/2009 - 07:15 (Ione Garcez Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do Bispo ingles,um ALERTA NO SINAL:

O provedor terra A carta que o negacionista bispo lefebvriano Richard Williamson teria endereçado ao papa Bento XVI, –contendo pedido de desculpas pelo teor da entrevista difundida pela televisão pública sueca e na qual negou a Shoá e o extermínio de judeus em câmaras de gás dos campos de concentração–, não chegou ao departamento de Estado do Vaticano.



Diante disso, a diplomacia vaticana não afirma a sua autenticidade, embora considere, à luz do publicado, que é plena de ambiguidades.



Segundo os especialistas em questões vaticanas (vaticanistas), com acesso a fontes privilegiadas de informações naquele minúsculo Estado, o conteúdo é irritante. E “furbo” (ardiloso, astuto) o suficiente para gerar novas polêmicas e causar novos desgastes, caso confirmada.



No desembarque no aeroporto londrino, depois da expulsão da Argentina, o bispo Williamson nada disse a respeito da carta. E lá estava para recepcioná-lo, com incontida euforia, a milionária Michele Renouf, ex-miss Newcastle, que se dedica a disseminar o antisionismo pelo planeta.



A suposta carta foi divulgada pela agência católica Zenit, cujo site é Zenit.org. Conforme registrado no “post” publicado ontem neste blog Sem Fronteiras de Terra Magazine, a agência Zenit teria recebido cópia da carta por meio da comissão Ecclesia Dei, presidida pelo cardeal Dario Castrillón Hoyos, que conduziu as tratativas do caso Williamson com Bernard Fellay, superior lefebvriano e responsável pela ordem Pio X.



Por partes e consoante os informes privilegiados dos referidos vaticanistas:



–1. Na carta dada como de autoria de Williamson, está grafado o seu arrependimento com as declarações apresentadas à televisão sueca. Estas causadoras de danos e muita dor aos sobreviventes e aos familiares de vítimas: “ sofreram injustiças cometidas pelo Terceiro Reich”, assinalou.



O autor da carta fala em “injustiças cometidas pelo Terceiro Reich”, sem qualquer menção à Shoá e aos hebreus.



A expressão “injustiças cometidas pelo Terceiro Reich” é genérica e, portanto, aberta a qualquer tipo de ocorrência.



–2. Nenhuma referência consta na carta às câmaras de gás.



À televisão sueca, Williamson sustentou: - “As câmaras de gás nunca existiram”.



O bispo Williamson, caso autêntica a carta-perdão, volta à questão de ter expresso uma opinião pessoal e acrescenta: -“ Expressei opinião que quem não é historiador. Naquilo que acreditei e numa opinião formada faz 20 anos e com base em provas disponíveis na época”.



Sobre quais seriam essas provas, não há referência na carta. E, pelo texto, é como se há 20 anos houvesse alguma dúvida sobre a Shoá, campos de extermínios e câmaras de gás.



–3. Na entrevista, Williamson assegurou que cerca de 200 mil e no máximo 300 mil hebreus foram mortos nos campos de concentração (lager), mas nenhum em câmara de gás.



A presumida carta de Williamson a Ratzinger não toca em números de mortos, pois, sobre a entrevista à televisão sueca gravada na Alemanha (corre investigação criminal na Justiça alemã), há sempre a menção de ter ele expresso a opinião naquilo que acreditava. Aliás, convicção formada com base em elementos informativos de 20 anos atrás, sem preocupação de se atualizar antes de concer entrevista.



Numa carta datada de 3 de janeiro passado, e endereçada ao supracitado cardeal Hoyos, Willianson deixou ressaltado: “estou pesaroso pela terrível tempestade causada pelos meus comentários imprudentes”.



Não se sabe mais nada sobre o teor da carta a Hoyos, mas sobre a imprudência, de quem dá opinião formada há 20 anos e com base em documentos que não consegue identificar, o bispo Williamson foi muito generoso consigo, pois leviandades, — para dizer o mínimo–, representam bem mais do que imprudência.



PANO RÁPIDO. O caso Williamson continua em aberto. Até agora, o que existe de real é o seu “ isolamento acadêmico-cultural” em lugar secreto e orientado por David Irving. Segundo alertou o jornal Times, de Londres, a confortar Richard Williamson estará presente David Inving, ou seja, o próprio autor de obra voltada a comprovar que os campos de extermínio foram uma invenção.



Para muitos vaticanistas, Williamson, que teve a excomunhão imposta pelo papa Woytjla em 1988 levantada em janeiro passado por Ratzinger, estabelece um conflito para desviar a atenção e impedir espaço para ser focada a desobediência dos lefebvrianos às regras do concílio Vaticano II, que eles consideram uma heresia.



–Wálter Fanganiello Maierovitch–



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