Tomas-me além do que te revelo
Quando as mãos do teu desejo
Pensam em despir-me
Descerras os véus dos meus anseios
Quando me oculto em penumbras de sedução
Percorres os tremores da minha pele
Súplice acolho tuas investidas
Entre minhas pernas deixas as tuas
E onde me presumia plena
Surpreendes-me, silabando-te novas vontades
É meu corpo despido teu leito
Foz e fonte dos teus anelos
Permanente orvalho para tua sede
Bebes dos pecados do meu prazer
E aspergido, entregas-te ao meu templo