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Artigos-->Esperando o carnaval -- 17/02/2009 - 21:15 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esperando o carnaval







As festas de final de ano passaram rapidamente, o ano vindouro veio com toda a força, cheio de esperanças e expectativas.

Agora vem com tudo o carnaval, todos à procura do seu “abadá” e camarote, as propagandas “pipocam” cada vez mais para atrair os turistas à festa momesca; corpos suados, alegres, molhados; o apelo sexual campeia, pois essa festa é a que mais separa casal.

Todo esse estereótipo que passa na televisão, sendo distribuído para todos os confins do mundo, encanta a todos, e cada ano vem mais pessoas se “divertir” no maior e mais participativo carnaval do mundo, assim diziam há décadas e insistem em reafirmar o que já caiu por terra.

Como ser o carnaval mais popular do mundo, onde as classes são evidentemente separadas ?

Os camarotes crescem cada vez mais, muito luxuosos, tem todo tipo de conforto, assim como os blocos de trio, com suas enormes máquinas de fazer alegria ( e muita tristeza para os tímpanos) dominam todo o ambiente, restando pouco para o folião de menor poder aquisitivo.

A cidade de Salvador, não tem mais estrutura viária suficiente para administrar o nosso trânsito caótico, no carnaval isso piora, os transportes rodam vinte e quatro horas por dia, mesmo assim, é no final da tarde que tudo se complica, saem super-lotados e não conseguem pegar quase nenhum passageiro durante o percurso, no retorno, de madrugada, o de pior acontece, muito corre-corre, gente entrando pelas janelas, agressões físicas para ingressar no veículo, até arrastão acontece enquanto “viajam” no ônibus do horror.

O circuito do centro da cidade, é um verdadeiro martírio, cada vez mais cheio, não dá para ver quase nada.

O carnaval de Salvador, agora é tido como administrado de uma forma profissional, pois o que não falta é propaganda, contudo essa festa já deixou de ser popular, os espaços públicos diminuem ao passo que a população aumenta, a violência do cotidiano também e isso nenhuma rede nacional vai mostrar na televisão, onde quem pode pagar se diverte muito e quem não pode, ou está trabalhando ou sendo empurrado em qualquer canto infecto de urina.





Marcelo de Oliveira Souza







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