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Poesias-->DOMINGO ROXO -- 02/10/2002 - 21:38 (guido carlos piva) |
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Um vento frouxo...
Um qüiproquó!
Uma lengalenga
Que dó! Que pena!
Domingo agora
Um dia vesgo
Um dia sonso
Domingo roxo...
Sem pé. Sem sol!
Porém, eu vou...
Sei lá pra quê...
Votar de novo
Sem ter tesão!
Chutando lata
Cuspindo fogo
Que coisa chata
Essa eleição:
O tal de Lula
Sei lá... não sei
O Zé da Serra
Já fez que fez
O jovem Ciro
Falou... Morreu
E o Garotinho
Menino ainda...
Jamais cresceu!
Mas eu vou lá
Como um gorila
Ou bicho outro
Ficar na fila
Votar de novo
Sem ilusão!
Contudo voto
Sei lá.. eu guardo
Um sonho louco
Uma utopia
No coração.
Talvez um dia
Essa agonia
De fome e sede
Essa mesmice
De troca igual
Pare de vez.
E a poesia
Se torne gente
Se torne eleita
Pra Presidente
Aí... quem sabe...
Mesmo que a fome
Não mais termine
Mesmo que a sede
Não mais se acabe
Sei lá... Não sei
Em nosso mundo
Essa mesmice
Essa chatice
Por fim termine
Pare de vez
Tenha final!
E a poesia
Reinando plena
Calma e serena
Espalharia
O que de muito
Não mais se vê:
O sentimento
De paz sem medo.
O sentimento...
De crer sem ver.
O sentimento...
De alegria...
De poesia
DE SENSATEZ !
Por isso vou...
Votar calado
Na Poesia
De qualquer jeito.
Ficar na fila
Como gorila
Mesmo cansado
Mas como gente.
Quem sabe agora
Não é a hora
Da Poesia
Como utopia
Ser Presidente!
*
Você homem... você mulher
VOTE NA POESIA
E seja lá... o que Deus quiser!
(GUIDO CARLOS PIVA)
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