Sou assíduo leitor dos artigos produzidos pelo Sr. Paulo Negraes, um empresário articulista neste espaço do “Comércio”. No seu último artigo intitulado “Podridão”, sábado, 31.01.2009 foi e é na minha avaliação uma de suas melhores matérias. O Sr. Negraes coloca a público fatos com verdades irrefutáveis. Somente são refutáveis essas verdades para os que têm a pecha de cidadão, mas não se comportam como tal. Principalmente se estão dentro de uma “boquinha” em cargos públicos que mais parecem abrigos da mamãe Joana. Uma podridão é realmente o atual serviço público em todos os níveis: municipal, estadual e federal. Nenhum político trabalha dentro de sua função pública com o real objetivo de melhorar a vida da população, que paga para que isto seja realizado. Estamos muito longe de ser um país democrático, funcional, de respeito e de grande prestígio político. Tanto que a Espanha já não suporta brasileiros por lá. E não é só a Espanha. Atualmente nosso país está sendo a morada preferida de assassinos e terroristas italianos, quando temos um presidente que dá asilo político à criminosos comuns no caso do Cesare Battisti. Alguém já se perguntou porque o Brasil de Lula criou tamanho embaraço internacional por causa de um criminoso barato como o Battisti? Imagino que seja para dar maior segurança contra os desafetos políticos. Com um pelotão de assassinos profissionais em mãos ele, Lula, poderá acabar com os oposicionistas de sua politicalha, já que tem a favor vários países vizinhos de grande pujança esquerdista. Você, leitor, pensa que nossos problemas se resumem a Battisti? Outros refugos-terroristas e criminosos da Itália vieram para o Brasil: Mancine, Achille Lollo, Pasquale Valitutti, Luciano Pessina, todos recebidos e mimados pela esquerda brasileira de Lula.
Nossa Constituição é mentirosa. Diz ela no artigo 5º - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguinte”: ...e blá... blá... blá... Ora, se somos iguais por que muitos têm privilégios que a maioria não tem? Se a Constituição não sabe mentir então os mentirosos são os políticos que a redigiram. Por que o pobre é mal atendido nos hospitais, nos ambulatórios, no INSS e os ricos nem se aproximam desses lugares? Por que o pobre não tem acesso a uma educação similar ao das escolas particulares? Por que o pobre tem um salário dos mais miseráveis do mundo? Dias atrás um presidente negro nos EUA igualou o salários das mulheres com o mesmo dos homens. Cadê a igualdade brasileira entre homens e mulheres? E não adianta para mim, que os desesperados de amor pelo Brasil me venham desmentir neste espaço. Quem morre de amor por este país é porque roubou muito, ou tem dinheiro sobrando além das bene$$e$ do serviço público.
Negraes tem razão. Atualmente no Brasil a palavra político está em mutação. Tempos atrás escrevi uma matéria a respeito. Intitulava-se “Pega! Pega! Pega o político!”. Na matéria dei o nome do “herói”, o juiz ladrão Lucius Antonius Rufus Apius na antiga Roma. Não havia nenhuma cerimônia judicial. Era vapt! Vupt!. Pagou mais, ganha a causa. E o soberbo Lucius fazia questão de dar recibo ao litigante vencedor. Prazerosamente assinava: “L.A.R.Apius” palavra que no decorrer dos milênios tornou-se sinônimo de ladrão, gatuno, celerado. Dois mil anos se passaram e os L.A.R. Apius da vida parece que se reencarnaram no Brasil, ocupando as mesmas posições políticas e administrativas dos tempos romanos. Com o excesso de ladrões, corruptos e bandidos de todas as espécies, além da politicalha das mais sujas que o mundo já viu e assassinos iguais aqueles que matavam nos campos de extermínio da Europa, torna nosso Brasil um país onde a fé principalmente a cristã, esteja caminhando para o seu maior fracasso.
Nós, brasileiros, não temos o costume de exercermos nossas cidadanias. Não temos, portanto o direito de reclamar quando um de nossos entes queridos morre por falta de atendimento médico, num ambulatório qualquer deste país infestado de atitudes vazias, sem valor patriótico e repletos de frivolidades. Enquanto isso as bundalelês e as tetalelês vão balançar e estremecer no carnaval. Não foi à toa a troca de roupas dos turistas alemães em público. Naturalmente julgaram que o povo brasileiro tem o costume de andar nu.
Para esta cultura da bacanal carnavalesca sem finalidade a maioria dos brasileiros está à disposição, ficando assim com a maior parcela de culpa de uma sociedade sempre em estágio decadente.
Jeovah de Moura Nunes
escritor e jornalista
Jeovahmnunes@hotmail.com
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