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Artigos-->AS PÁGINAS DE CISSA -- 04/02/2009 - 19:53 (Luiz Carlos Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou lendo pela segunda vez o livro de crônicas “A Pontinha das Páginas”, da minha amiga Cissa de Oliveira, de Campinas. Não é que tenha ficado alguma dúvida na compreensão dele, em absoluto. É pelo prazer de ler, mesmo. Não é à toa que ele foi contemplado com um dos Prêmios Literários Cidade de Manaus.

Como eu já disse a Cissa, gosto de ler as crônicas que ela escreve porque lê-las é quase um diálogo com a autora, eu a vejo gesticular, fazer caras e bocas, acentuar entonações, num estilo coloquial que a traz pra perto da gente, como se estivéssemos conversando. É delicioso “ouvir” as suas histórias, sem pretensão de ser a dona da verdade, contadas naturalidade, com bom humor, com graça e leveza.

A pontinha das páginas deste livro vão acabar ficando com orelha de burro ou manchadas, pois sei que vou lê-lo outras vezes. Aliás, este livro tem, entre tantas outras crônicas que eu gosto muito, uma para a qual eu escrevi uma outra à guisa de resposta, pois falava de Cora Coralina. Trata-se de “Um doce para Cora Coralina”. Quando ela foi publicada no Coojornal do Rio Total da nossa amiga em comum Irene Serra, eu não pude deixar de me pronunciar, pois sou maluco por essa poeta goiana que se não é a maior do Brasil, está entre as maiores. E nasceu a minha crônica “A Doce Cora Coralina”, que está no meu livro “Borboletas nos Jacatirões”, objeto de resenha da Cissa, diga-se de passagem.

Em “A Pontinha das Páginas”, Cissa fala de tudo. Fala dos doces de Cora, de felicidade, de poesia – e a prosa dela não é pura poesia? -, de juízes (a carapuça serviu para muitos), de homens e de marido, de Dalton Trevisan, de Hilda Hilst (os escritores sagrados de Curitiba), de dualidade, de manias, de fotografias, de gente, de bola de cristal, de flores, de etiquetas, de saias justas, de prosas e versos, de e-mails, de coisas do cotidiano, até de cocô. Cissa tem o dom de saber como dizer as coisas, de ser séria e divertida ao mesmo tempo.

Acho que é por isso que gosto das crônicas de Cissa: ela é inteligente e sensível, sem ser piegas nem pedante. Dá pra sentir pela prosa e pela poesia dela que ela é uma mulher feliz, uma pessoa bem resolvida. E faz bem pra gente “conversar” com pessoas que tem bom astral, que transmitem uma energia boa. Isso tudo está na “pontinha das páginas”.



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