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Cronicas-->O FIM QUE É INíCIO... -- 29/05/2002 - 08:44 (Tatiane Cristine Dunder) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do delinear entre aberto das portas, vista-se uma luz, vindo de um horizonte, num caminho eterno, onde espíritos elevados conseguirão chegar.
Digo adeus ao mundo e às ilusões, passo todo tempo lá fora, neste universo degradante de seres que não sabem cada um de si mesmos.
Os olhos dizem, o coração se entrega e minh alma me purifica cada vez mais.
Disperso um olhar distante; talvez um sonho, uma busca, uma conquista, uma realidade que pode estar próxima do que procuro.
Foi assim que comecei a ver as coisas diferentes, que cada um tinha uma maneira de ser e que o respeito mutuo é fundamental.
Idealizar, arte para poucos que sabem fazer de um sonho uma realidade constante.
Mas o mais complicado era querer dizer ao mundo tudo aquilo que pensava, respirava e os outros reprimiam, bloqueando então toda vontade que tinha de expressar verdadeiros sentimentos.
Sempre sonhadora e com a certeza de que tudo é abençoado por deus, sinto o quanto sou iluminada, reconheço quantos dons ele me deu e o agradecerei eternamente.
O poema é dele.
Deus na construção de braços e idéias.
Assim imaginei um novo dia, uma vida diferente...
...Hoje, manhã que habita a terra de pequenos mundos.
Mundos no poema da criação do deus.
Foi assim a visão que tive.
A imagem do anjo e sua ilha.
Ilha que é história do poema, razão maior da revelação espiritual.
Visões eram autênticas, sempre num mundo de ilusões, sonhos, mas fantasias presas ao chão.
O mundo espiritual existe, as visões que tenho são verdadeiras presentes.
Mas,
ilha que é história do poema.
Ilha de meninos e meninas da dor que sofriam calados, sem ao menos poder dizer o que sentiam.
Foram ao banho lúcido da divindade e ao corpo da semelhança. Igual ao rosto perfeito do novo amanhecer.
Mas ainda existia uma luta sobre o que ser este ser.
Subia então grandes montanhas.
Terra dos grandes não existe.
Deus é o lugar do encontro.
Meninos no templo das raças e meninas no colo no ventre da flor da exatidão.
Exatidão de pontos no céu que são estrelas e marcam o lugar sagrado, estrela que é ilha, é dragão é casa.
Casa do poema do deus.
Visão profética para o vóo.
Tantos são os mistérios do saber que a missão é eterna, o poema cria versos.
E eu? Naquele momento criava um mundo.
Com a cabeça cheia de culpas e sozinha, olhava para os lados, ninguém com quem pudesse conversar Pensava ao longo da caminhada da vida o porque de tanta ingratidão? Não concordava que fosse necessário tanto.
Corajosa, encarei a realidade, acreditei que comigo existia alguém, proteção, assim, feito um anjo, fazendo cumprir-me uma missão.
O fazer da missão foi devido ao anjo que veio ocupar-se de mim.
Veio com os versos do deus.
Disse que filhos são irmãos na pergunta e na resposta para o aprendizado único do saber.
Os ensinamentos batem no tronco da carne.
Ilha carnal de sol e água de copas silvestres.
E um som se faz presente... Distante, sinal de que música existe no coração do deus. Deus da harmonia com sua estrela divina para quem quer escutar o mestre.
Mas o que é tudo isto? Todo este aprendizado?
A revelação está no poema.
O diálogo veio do verbo e foi para o papel.
O resplandecer do perfume de sal que banha rios e olhos, está no fogo do fogaréu. O fogo está no arco maior do pilar. Lar próximo ao tempo da marca da bóia que é de ferro e fere.
Versos do poema do deus no lugar escolhido.
A ilha de meninos e meninas está coberta pelo lençol de pano. No plano do ar. Deus reuniu a escrita para a palavra dos escolhidos... Disse-me um anjo. Falou ainda demoradamente da besta; Da fera ferida que morde os dentes e a carne pega.
Serpente da fome macia que conhece as trevas, mas nada assusta o gigante e seu punhal.
Punhal o silencioso furar e pontual sigma. Sabor que sangra o peito e engole ira.
Irado paladar, que é bondade de morar na ilha. Ilha que irá colher em breve a primeira safra, com muita fartura, disse-me novamente o anjo.
Dia para o vencedor, dor para a alma da beira-flor.
Beira-flor?
Beira juízo! Final riso.
Anjo torto...Viagem profunda, mas era exatamente assim que me sentia, em todos os lugares e em nenhum ao mesmo tempo.
Profunda agonia do mistério do peixe do mar morto.
Meninos e meninas são os escolhidos da clareira!
Navegar o poema de um deus, faz ondas na linha do infinito.
Missão: Remar velas e ventos na cura dos pecados... Redenção clara.
Poema do deus...De um anjo que retorna e fala da safra a primeira. Fala ainda do livro da verdade, da vida daqueles que tem dificuldade de expressar um sentimento, só por ser puro, inocente e real, mas que incomoda o mundo, somos filhos ousados e buscamos a razão do conhecimento na luz...
Verso temporal. Oral calmaria...
Então parei, pensei e orei...Rezei no círculo de fogo que gira o pião e morde o dragão. Na clareira, os sete braços espera...
E eu?
( Pergunto de mim )
O anjo fala:
"O sinal do ensinamento é Dom e o espírito iluminado é teu segredo."
O anjo acaba por ser na minha vida, a palavra do poema. Sinal bate sete cabeças! Escolhe...E lá estou eu de novo, na divisão da escolha.
Basta olhar o rosto dos que esperam e escolher a face dos que me olham, então decido por mim mesma de que a vida tem que ser vivida com muita paz e felicidade, onde busco conforto e agora que tudo volta a calmaria, resolvo me impor.
Data e dia e hora e minutos e segundos, são cada um deles muito importantes.
Mas os filhos escolhidos para a clareira saberão também dos segundos, dos minutos, da hora, do dia, da data única.
O dia é estrada, também é missão de muitos outros...
Luar irá cobrir o algodão da primavera com a imensidão...
E meu corpo já cansado de lutar...O corpo terá morte igual à do anjo do juízo...Todos somos iguais.
A ilha da salvação ficará fora da ação do inferno.
Planeta nu.
Por fim, o fim que é início...

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