Acho que chovi entre ruínas históricas com o pensamento frágil que a liberdade de ser escravo do tempo me proporcionou. Vivo simultaneamente em três tempos num vôo sincrônico a luz do sol ou da lua, sem intercaladas. Suspiro e resisto ao cansaço a mim imposto na alíquota que devo ao verbo existir. Sobrevoo por entre montanhas sem dispor de uma rota definitiva e segura. O que importa é o vôo.