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Cordel-->Bush, o Imperador da Mesopotâmia -- 01/04/2003 - 11:36 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bush precisa aprender com os cearenses.
(por Domingos Oliveira Medeiros)

O Bush precisa saber
Antes do Ceará visitar
Dos tesouros do Iraque
Que se devem preservar
A história da humanidade
Todos sabem, é verdade
Precisamos desvendar

Ali nasceu nosso mundo
Depois do dilúvio famoso
Entre o Tigre e o Eufrates
O Tigre o mais caudaloso
Adão está lá enterrado
Ali começa o passado
Um passado valioso

A grande Mesopotâmia
Hoje, o Iraque combalido
Por tantas guerras insanas
Por conta de tanto bandido
Mas isso não é a razão
Não serve de explicação
Para que seja invadido

No chão, relíquias guardadas
Sinais da civilização
Naquele solo enterrados
Não pode haver explosão
Seria um ataque à história
Ofensa à nossa memória
Se ali se der a invasão

O paraíso terrestre
Filhos de Noé, lá viveram
Junto da Torre de Babel
Que eles todos ergueram
Lugar de muitas lembranças
De histórias e esperanças
De tantos que lá morreram

Sumérios e Babilônicos
Início da civilização
Há seis mil anos passados
A grande contribuição
A forma da língua grafada
A cuneiforme inventada
Com sua representação

Sons e línguas expressadas
A inspiração se inicia
Gravando-se os sentimentos
Surge assim a poesia
Começava assim a jornada
De uma longa caminhada
Rumo ao amor que nascia

E logo vieram outras
Sempre mais uma invenção
Os veículos sobre rodas
A primeira legislação
Regulando as relações
Disciplinando as questões
O código de talião

Da justiça olho por olho
Dente por compensação
Agricultura e o comércio
O tempo e a divisão
Em dias, meses e anos
Religiosos e profanos
Princípios de organização

A alegria de viver
Acima da glória militar
Filosofia de vida
Puderam assim praticar
A força depois da beleza
O jogo de cartas na mesa
O amor e o trabalhar

Nascem as comunidades
Governo e burocracia
Políticas e transações
Questões de economia
Antigas cidades do Iraque
Ur, Nipur e Churupaque
Vivendo o seu dia-a-dia

Depois vieram as guerras
Com elas a decadência
E os sítios arqueológicos
De interesse da ciência
Que precisam ser guardados
E muito bem estudados
É questão de consciência

História, arte e cultura
Naquele deserto enterrado
São elos de ligação
Entre o presente e o passado
Relíquias inestimáveis
Valores incalculáveis
Tesouro a ser decifrado

A estátua de Gudia
Obra já desenterrada
Ao sul da antiga Suméria
Onde foi ela encontrada
Na Assíria objetos de fama
Em forma de cabeça humana
Relíquia bem conservada

Mas a ignorância dos homens
A intolerância imperando
A invasão prometendo
A todos pressionando
Em clima de obsessão
A iminente invasão
O tesouro desprezando

Mas esse desejo de guerra
Deve logo ser travado
Ameaça nossa memória
Do que fomos no passado
Pra entender este mundo
Valer-se do saber profundo
Ter no tempo viajado

Na forma de um sonhador
Como o Rubenio letrado
Que a todos nós convocou
Com o mote anunciado
Pra passear no nordeste
Conhecer cabra da peste
Ter o stress aliviado

Assim foi feito o convite
Para aquele presidente
Começar sua viagem
Pela fortaleza da gente
Da gente alegre em geral
Que vive no litoral
Sob o sol independente

Cantador de praça famosa
Como a José de Alencar
Ou a praça do Ferreira
Com o vento a levantar
As saias das morenas
Loiras, altas ou pequenas
Ele ia se babar

Ver a praia de Iracema
Do futuro e do presente
Ver a força do jangadeiro
Ver a alegria da gente
De tudo que é brasileiro
Que é um povo altaneiro
Que brinca, ama e sente

Só acho que o amigo Rubenio
Foi um pouco exagerado
Pois mostrou muita beleza
Para o nosso convidado
Que ficará agradecido
Por lhe ter aparecido
Um cearense arretado

Sem mesmo ter começado
A guerra chegou ao seu fim
E o Bush descarta a invasão
E vai provar do alfinim
Ouvir a cantoria do mar
Com as ondas se abraçar
Pois no Ceará é assim

Pegando o gancho no mote do Rubenio.
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