Naquela Praça paramos e olhamos,
vimos aquela Rua, refletimos,
sentimos e pedimos uma Foto Postal.
Não havia ninguém...MAGISTRAL!
No silêncio,a História sepultada.MORTAL!
Não era uma madrugada...FENOMENAL!
Já tínhamos uma "vista"...SENSACIONAL!
Por ter tirado uma fotografia da CATEDRAL!
E assim vislumbramos o que melhor podia ser,
enquadramo-nos naquele VITRAL.
Silenciosamente, o chamamento de uma alameda,
penso antigamente, "depois" daquele meio dia.
E escrevo novamente...Naquela noite,naquela praça
naquela ruela, chovendo...naquele silêncio,
SILENCIOSAMENTE!
Do sol que não clareia,
Do giz que não risca,
Da estrela que não cintila.
Era ver e crer os escravos despojados,
atordoados, construindo e morrendo,
sendo apedrejados.; e nós, hoje, nem sabendo do valor da obra, "Imortal", de um final infeliz,sem vida e com açoite, num relampejar de dia e noite.
O fúnebre silêncio de um despertar,
nas alamedas do Reviver, reviviam a Morte.
Não a magia de mais uma vida, mas sim a lembramça de um simples dia que já partiu.
"E nós lá" passando, olhando e revivendo,
entendia o trágico momento: Não da madrugada,
Não do nascer do Sol, Não do canto do sabiá,
Não do canto do Bem-Te-Vi, Não da entoada!...
Mas sim, da nostalgia de uma tarde de domingo.
obs.; este escrito está sem a fotografia da Rua do Giz tirada quando foi feito o poema e não havia ninguém na mesma, exceto eu e o imediato do
Petroleiro Maísa. |