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Redação-->TENHO VIVIDO MUITAS VIDAS -- 12/02/2018 - 23:20 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Se me perguntarem quantos livros li até hoje, eu não saberia responder. Tenho cerca de 4.800 livros na minha biblioteca, mas não li todos. Muitos estão na fila há anos e talvez nunca os leirei, pois amiúde acabo comprando um novo e pondo esse na frente (nesse ponto sou desonesto com alguns autores). A maioria dos livros que li (comecei a ler aos 11 anos) sou capaz de apontar embora não seja capaz de precisar quando, no entanto nem de todos eu me recordo do conteúdo. Aliás, já me aconteceu de pegar um livro para ler e lá pela metade me dar conta de que já o tinha lido em algum momento no passado embora não fizesse a menor ideia de quando (há poucos dias isso me aconteceu com “A Viagem” de Virginia Woolf, o qual lera há alguns anos e não me recordava). Algumas obras me marcaram profundamente e me influenciaram bastante, como “Crime e Castigo” de Dostoiévski, “O Vermelho e Negro” de Stendhal, “Ainda Estamos Vimos” de J. M. Simmel, “Mulheres Apaixonadas” de D. H. Lawrence, “Em Busca do Tempo Perdido” de Proust, “A Insustentável Leveza do Ser” de Kundera, “O Diário de um Sedutor” de Kierkegaad, “Os Miseráveis” de Victor Hugo, “Lolita” de Nabokov, A trilogia “Sexus”, de Henry Miller entre outros; outas são admiráveis, mas não me influenciaram como as acima citadas. Claro que é impossível esquecer de “Fabrício Del Dongo” de “A Cartuxa de Parma”, “Amélia” de “O Crime do Padre Amaro”, “O Príncipe Míchkin” de “O Idiota”, “Capitu” de “Dom Casmurro”, “Paul Morel” de “Filhos e Amantes”, o desafortunado “Luciano” de “As Ilusões Perdidas”, o adoentado “Hans Castrof” de “A Montanha Mágica”, “Lady Chatterley” de “O Amante de Lady Chatterley”, o “Professor Lindhout” de “Viver e Amar” e “Oskar” de “O Tambor” entre tantos que me fugiram à memória, mas que de alguma forma me proporcionaram momentos gloriosos e cuja companhia, uma companhia agradabilíssima diga-se de passagem, eu adoraria que tivesse sido mais longa. Claro que não dá para esquecer de “David Copperfild” de Dickens, o qual levei cerca de três meses para ler, nem de “O Conde de Monte Cristo” de Alexandre Dumas que também levei outros três, menos ainda de “Ulisses” de Joyce, o qual tive a oportunidade de ler as três diferentes traduções brasileiras, embora eu tenha de reconhecer que “Ulisses”, assim como “Moby Dick” de Melville, é uma obra desafiadora e cansativa, que não deve agradar a maioria dos leitores (aliás, os quais jamais se arriscariam a lê-los). Algumas obras, por prazer ou desafio, eu as li mais de uma vez. Dente elas, posso citar: “Ulisses”, lido cinco vezes (a tradução de Antônio Houaiss li três vezes em épocas bem distintas); “Mulheres Apaixonadas” de D. H. Lawrence, lido três vezes, “O Amante de Lady Chatterley” e “Crime e Castigo”, “O Idiota” e “Os Demônios” de Dostoiévisk, “Ainda Resta uma Esperança” de J. M. Simmel, “O Crime do Padre Amaro” de Eça de Queiros, “O Tambor” de Günter Grass e mais um ou outro cujo título me escapou agora, foram lidos duas vezes. Mas independentemente de quais ou quantos livros eu tenha lido, a verdade é que todos eles me proporcionaram momentos de prazer, distração e reflexão. Ah, quantas viagens maravilhosas e inesquecíveis através de tantas estórias! Mas não só isso: de alguma forma, tais obras contribuíram para que eu me tornasse uma pessoa melhor, mais humana, compreensiva, tolerante e com uma visão mais ampla da vida e do mundo; também me forneceram condições para que eu aprendesse, e muito. Se hoje o meu português é mais correto, embora não seja perfeito, e mais rico, e se tenho melhores condições de discutir os mais variados assuntos, não tenho dúvida de que devo muito às minhas leituras. Sei que faço parte de uma minoria (infelizmente), pois o restante ou não tem a oportunidade que tive ou, quando a tem, não a agarram. Não quero condenar as Redes Sociais (elas por si só não são culpadas), até porque eu também as uso, mas as pessoas estão perdendo uma grande oportunidade ao desperdiçar tanto tempo “On Line”, quando poderiam abrir um livro e viajar (seria bem mais divertido). Até porque, como diz o ditado, “quem lê vive muitas vidas, mas quem não ler só vive uma”. Nossa! Como deve ser chato e entediante viver uma única vida. Enfim… não sei quantas vivi, mas foram centenas. E enquanto me for possível abir um livro e lê-lo, o farei.


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