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Artigos-->IRMÃOS JUDEUS, OLHAI PARA O PRÓPRIO PÊNIS. -- 16/01/2009 - 23:43 (Délcio Vieira Salomon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
IRMÃOS JUDEUS, OLHAI PARA O PRÓPRIO PÊNIS.



Délcio Vieira Salomon(1)



Em atendimento ao grito de desespero de nossa colega Lílian Maial, quando outro dia nos escreveu::



"É desestimulante assistir a tudo isso pela TV, sabermos de crianças e velhos sendo massacrados, mães chorando os filhos, jovens empunhando a morte, sem opção. Mas é muito pior viver tudo isso! É infinitamente mais aterrorizante ver a dilaceração e ouvir a dor do sofrimento humano. Não podemos ficar de braços cruzados diante de um novo holocausto! Tomo a liberdade de convocar todos os poetas e escritores para – por uma emana que seja – pararem de enviar poemas ou textos de qualquer outro tema, para todos os sites e blogs, que não seja sobre a necessidade urgente de PAZ em Gaza".



Diante de tanta carnificina que os judeus estão cometendo contra o povo palestino, sob a hipócrita racionalização de que estão se defendendo do terrorismo islâmico, sou levado a gritar a seus ouvidos, se permitido me fosse e se abertos eles estivessem:

- Irmãos, não repitais Caim, numa guerra fratricida, pois vós, judeus, juntamente com os árabes, descendeis do mesmo pai – Abraão, que gerou Isaac (de quem surgistes no mundo) e Ismael (de quem nasceram os árabes) - o que aliás foi confirmado por estudos científicos de DNA, conduzidos pelo biólogo Michael Hammer da Universidade do Arizona (2).

Sede honestos com vós mesmos, ó irmãos judeus. Por favor, olhai para o próprio pênis e vede que ali está o símbolo emblemático de vossa nação: a circuncisão. Vós o sabeis melhor do que eu, mas fazeis questão de fingir que não o percebeis.

Quando Noé salvou seu povo do dilúvio, Jeová estabeleceu um pacto com ele e este pacto foi marcado pelo aparecimento do arco-íris (Gen.:9,12-13). Mais tarde, Abraão recebe de Deus, como pacto de nova aliança, a incumbência de circuncidar o prepúcio de todos seus descendentes (Gen.: 17,9-11). Novamente em nome da aliança, ou seja, em nome da paz, o arco a simbolizá-la. Agora não mais no céu, mas no próprio corpo. Desde então, a circuncisão é emblema da paz, que trazeis gravado no próprio corpo.

Curiosamente também entre os gregos o arco-íris sempre esteve ligado à paz, sobretudo à paz de espírito. Faz lembrar Camões que assim cantou em Os Lusíadas - Livro II, estrofe CLX, versos 789 a 792: "Tal o fermoso esmalte se notava / Dos vestidos, olhados juntamente, / Qual aparece o arco rutilante / Da bela ninfa, filha de Taumante". Taumante ou Thauma em grego significa Admiração. É o personagem que casa com Electra e de ambos nasce Íris, a mensageira da paz.

Judeus, irmãos de quem estais aniquilando, será que o fazeis apenas para sentir na boca o gosto de sangue da vingança (de quê? e por quê?) ou será para tomar terras ricas em gás? Tanto um motivo ou outro é abjeto e torna abjetos os que assim procedem.

Será por isso que detestais a paz? O tempo de paz vos torna arrependidos, com remorso da vilania que cometeis? Se não é por isso, por que detestais a paz? Vede como tendes sido injustos com os palestinos:

1947 - A ONU aprova a partilha da Palestina, com a criação de um Estado judaico e outro árabe. Desde então ficou sem definição como se estabeleceria fisicamente este Estado, uma vez que a partilha da Palestina ocasionaria o êxodo de grande parte do povo palestino. A ONU incompreensivamente não estableceu como ficaria a nação e o pais da Palestina. Talvez constrangida pelo holocausto nazista da 2ª guerra cedeu a imposições dos judeus. Por isso até hoje se pergunta: - Por que a ONU não criou, nem reconheceu o Estado da Palestina?

1948 - Israel declara independência e entra em guerra com países árabes. Como resultado do conflito, centenas de milhares de palestinos se tornam refugiados.

1949 - Acordo de armistício expande território israelense. A Jordânia passa a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Faixa de Gaza fica com o Egito.

1964 - Criada a OLP (Organização Para a Libertação da Palestina).

1967 - Em nova guerra árabe-israelense, Israel derrota os países vizinhos, ocupa a faixa de Gaza e Sinai (Egito), Cisjordânia (Jordânia) e colinas do Golã (Síria)

1973 – Árabes, em represália ao imperialismo ostensivo de Israel, atacam Israel no dia do Yom Kippur, mas são novamente derrotados.

1979 - Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam acordo paz. O Sinai é devolvido aos egípcios, que mantêm a zona desmilitarizada para garantir a segurança dos israelenses.

1982 - Israel ocupa Beirute com o apoio de grupos cristãos libaneses para combater Yasser Arafat e seus seguidores palestinos. A OLP é obrigada a sair do território libanês e os israelenses, após o massacre de Sabra e Shatila, recuam para o sul do Líbano.

1987- 92 - Primeira Intifadah fica simbolizada por jovens palestinos lançando pedras contra tanques israelenses. Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter religioso.

1993 - Israel e OLP se reconhecem mutuamente nos acordos de Oslo, que dá início a um processo que deveria culminar na criação de um Estado palestino. Israelenses, ao longo da década, se retiram de cidades palestinas, mas mantêm assentamentos. OLP tampouco coibe a violência de radicais palestinos que dão início a atentados suicidas.

Julho de 2000 - Bill Clinton reúne Arafat e o premiê de Israel, Ehud Barak, para negociar a paz em Camp David. Os palestinos rejeitam proposta israelense para a criação de um Estado palestino por considerá-la inferior às ambições palestinas em relação ao território e à questão dos refugiados. Israel diz que era o máximo que poderiam oferecer.

Setembro de 2000 - Começa a segunda Intifadah. Em vez de pedras, palestinos lançam uma série de atentados suicidas que culminam em respostas militares israelenses. Milhares são mortos nos dois lados ao longo dos outros três anos.

Fevereiro de 2001 - O conservador Ariel Sharon é eleito premiê.

2004 - Israel começa a construir muro para separar o país das áreas palestinas.

Novembro de 2004 - Morre Arafat. Mahmoud Abbas é escolhido como sucessor.

Setembro de 2005 - Israel completa retirada de assentamentos da Cisjordânia.

Janeiro de 2006 - Hamas vence eleições, mas americanos e israelenses não reconhecem o resultado por considerar o grupo terrorista. Grupo islâmico e Fatah intensificam conflito interno palestino.

Junho de 2006 – Hamas, por causa da intransigência israelita, passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a partir de Gaza. Militar israelense é seqüestrado. Israel lança mega operação militar contra Gaza que acaba ofuscada por ofensiva do Hezbollah na fronteira norte.

Junho de 2007 - Após uma série de tentativas fracassadas de cessar-fogo, Hamas rompe com o Fatah e toma o poder em Gaza. Cisjordânia continua nas mãos do Fatah, que mantém negociações com Israel.

Junho de 2008 - Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo.

Dezembro de 2008 - Grupo palestino (não o povo palestino) rompe trégua e volta a lançar mísseis contra o território israelense. Israel responde com operação militar.

Janeiro de 2009 – Em represália aos ataques periódicos e fortuitos do Hamas, com foquetes caseiros, Israel opera verdadeiro massacre contra o povo palestino em Gaza e, desprezando acintosamente a condenação da ONU, opera genocídio contra o indefeso povo palestino, em Gaza, alegando estar se defendendo contra o terrorismo islamita.

Então, depois desse repasse histórico, pergunto a nossos irmãos judeus de Israel:

- Estais cometendo novo holocausto pelas próprias mãos em represália ao holocausto, ao genocídio cometido por Hitler? Será isso?



- Por que detestais a paz? Acaso desconheceis o que carregais em vosso próprio pênis? Abrão, Isaac, Jacó teriam vergonha do que fazeis. Para combater o Hamas, como pretexto para ocupar território palestino e usufruir o gás da Cisjordânia, Israel, ou melhor, o establishment, ou melhor, o governo de Israel e o exército, não o povo, enfim o Estado de Israel se tornou tão nazista quanto a Alemanha de Hitler que cremou em holocausto parte significativa deste povo que hoje, por ironia da história é conduzido por nazistas tão sanguinários quanto Hitler. Não sou eu quem o diz, são muitos e muitos historiadores e analistas políticos. Por favor, irmãos judeus, lede o texto a seguir:



Exército Nazista de Israel usa palestinos como escudos humanos acusa ONU



É uma característica tipicamente humana a de, ao indagar sobre as causas de um conflito, seja entre indivíduos ou entre povos e Estados, procurar aquele que está com a razão, ou seja, aquele que foi prejudicado em seu direito legítimo e portanto pode se defender (ainda que com violência) daquele que o usurpou. Em alguns casos é possível e fácil identificar quem está com a razão: não é difícil defender a aliança dos Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética para derrotar o regime nazista na Segunda Guerra Mundial. Mas o mesmo não se aplica ao conflito entre palestinos e israelenses: não é possível saber qual dos dois está com a razão, pois ambos têm reivindicações legítimas, ambos são vítimas e também perpetradores de terrorismo.

As reivindicações de ambos são legítimas: os judeus clamam uma terra que habitaram há milênios e que sempre consideraram sagrada, da qual foram expulsos no início da era cristã pelos romanos, tendo a partir de então de vagar por vários países, em muitos dos quais eram discriminados, desprezados e até perseguidos. Os muçulmanos, por sua vez, habitam esta terra, também sagrada para sua religião, há mais de um milênio, a qual foi alvo de sangrentas disputas com os cristãos na época das Cruzadas, e depois submetida ao imperialismo inglês até o fim da Segunda Guerra Mundial.

A ONU, ao criar o Estado de Israel em 1948, tentou atender a reivindicação legítima dos judeus de terem afinal um território soberano e livre, sem prejudicar os interesses dos palestinos: seriam criados dois Estados, um israelense e outro palestino, e a cidade sagrada de Jerusalém seria dividida entre os dois (a parte ocidental para os judeus e a oriental para os muçulmanos). O problema é que, tentando agradar a gregos e troianos, a ONU não agradou a nenhum: Israel nunca aceitou dividir Jerusalém nem a existência de um Estado palestino, e os muçulmanos tampouco se conformaram com a existência de um Estado judeu, chegando até a haver uma poderosa aliança de países árabes que atacou Israel mais de uma vez (até que, depois de sucessivas derrotas, vários deles passaram a aceitar a existência de Israel e a ter relações pacíficas com este país, como fizeram o Egito e a Jordânia).

Daí vem a causa do conflito: nenhum dos dois povos aceita o direito do outro de ter um Estado naquela região: o desejo da maioria da população palestina é o desmantelamento do Estado de Israel e a expulsão de seus cidadãos, e o dos israelenses é manter os palestinos confinados em guetos, espremidos nas áreas mais pobres, num regime de apartheid ainda mais cruel que aquele praticado pelos brancos contra os negros da África do Sul -- o que nada mais é do que uma expulsão disfarçada, já que a maioria dos palestinos prefere tentar a vida nos países árabes vizinhos, e daí se entende porque a maior parte dos palestinos vive na Jordânia, na Síria ou no Líbano.

Portanto, todo plano de paz proposto à região, seja pela ONU, pelos Estados Unidos, pela União Europeia ou pela Rússia, fracassa inevitavelmente, porque a maioria das duas populações é decididamente contra a outra, e não aceita diálogo. E o pior: ambos crêem que a violência é a única solução possível. Daí que todas as negociações acabem terminando num círculo vicioso de atrocidades: radicais de organizações terroristas islâmicas, inconformados com o fato de alguns de seus líderes, como Arafat e Mahmud Abbas, terem "traído" a causa palestina e se "vendido" a Israel, tentando negociar a paz, mandam homens-bomba para explodir restaurantes, universidades ou ônibus isralenses; os israelenses, por sua vez, irados com o ataque, clamam a seu governo que mande tanques invadirem a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, para prender e matar "terroristas" (ou seja, qualquer palestino que encontrarem pela frente) e helicópteros para atacar com mísseis "sedes de organizações terroristas" (isto é, casas, escolas, hospitais, etc.); os palestinos, para intimidar Israel e mostrar que não se intimidam com tais ataques, mandam mais homens-bomba contra alvos israelenses; e os judeus, querendo dissuadir os muçulmanos dos ataques terroristas, mandam por sua vez mais tanques e helicópteros para os territórios palestinos.

Cada um acha que, usando da violência, o outro se intimidará, abaixará a cabeça e aceitará as condições que lhe forem impostas. O resultado é que a violência não cessa, e cada ataque de homens-bomba palestino gera indignação entre os judeus e causa novas incursões de Israel contra a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e vice-versa: cada incursão israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia só atiça o ódio de radicais palestinos e fomenta novos ataques suicidas.

Ambos os lados são, portanto, perpetradores de terrorismo: os palestinos lançam ataques terroristas convencionais, principalmente com fanáticos islâmicos que estão dispostos a morrer para matar algumas dezenas de "infiéis". Justamente por serem pobres, sem recursos materiais, não terem um Estado, nem Exército, nem nenhuma força de defesa organizada, ataques suicidas são a única possibilidade que os palestinos têm de atacar Israel com sucesso. Israel, por outro lado, também lança mão de ataques terroristas, mas bem diferente dos palestinos: o Estado de Israel recebe dezenas de bilhões de dólares por ano, provenientes de ajuda econômica dos Estados Unidos e de doações de judeus ricos que vivem em várias partes do mundo, tem acesso às mais modernas armas estado-unidenses, possui forças armadas muito bem equipadas, organizadas e treinadas, e um serviço secreto dos mais eficientes do mundo.

Com tudo isso à disposição, os israelenses obviamente podem se dar ao luxo de não usar suicidas em seus ataques contra os palestinos: usam tanques, helicópteros, mísseis. Mas o fim visado é o mesmo: as incursões israelenses em território palestino buscam espalhar o terror entre os muçulmanos, mostrar a eles que não estão seguros em parte alguma e que podem ter suas casas e cidades arrasadas e serem mortos a qualquer momento; é o mesmo fim buscado pelos homens-bomba palestinos, ao se explodirem em alvos civis como shoppings, restaurantes, universidades e ônibus.

Israel em geral não é considerado um Estado terrorista, simplesmente porque tem maiores recursos e pode lançar mão de expedientes mais sofisticados do que mandar um homem com explosivos amarrados ao corpo. Mas com certeza, o Estado de Israel é tão terrorista quanto o Hamas e o Hezbollah.

Os Estados Unidos não vêem isso, e este é o grande problema das propostas de paz feitas por eles: quase sempre têm uma visão demasiada favorável aos judeus, como se as brutais incursões do exército israelense fossem apenas "defesa" contra terroristas, e não outros atos de terrorismo contra populações indefesas, tão cruéis quanto o ataque dos homens-bomba. Os Estados Unidos simpatiza com Israel porque este é um Estado democrático, laico e ocidentalizado. Será mesmo? Israel na verdade tem mais aparência do que democracia e laicismo de fato. É verdade que é um Estado parlamentarista, com sufrágio universal, liberdade de pensamento e de opinião -- mas só para os israelenses. Os muçulmanos, como já afirmei, (exceto alguns pouquíssimos muçulmanos que possuem cidadania israelense, em número insignificante), ficam confinados em guetos, sem liberdade de locomoção, sem nenhuma representação política, sem acesso a empregos dignos, saúde, educação, nem mesmo água potável.

Sim, Israel é um país democrático, tão democrático quanto a África do Sul dos tempos do apartheid, onde também os brancos tinham todos os direitos garantidos, e os negros nenhum. Tampouco pode-se dizer que Israel seja um Estado laico: ser um cidadão brasileiro, por exemplo, não significa ser católico, embora a maioria da população siga esta religião, assim como ser russo não significa necessariamente ser ortodoxo (pois há também na Rússia muitos cristãos de outras igrejas, assim como judeus, muçulmanos e budistas, todos vivendo em harmonia); mas ser judeu é condição sine qua non para ser cidadão israelense. E o fato de que o Estado de Israel use os judeus mais fanáticos para serem colonos em terras tomadas aos palestinos e assim, aos poucos, irem confinando os muçulmanos numa área cada vez menor, mostra que a linha que separa Estado e religião em Israel é muito tênue. Se os Estados Unidos realmente desejam ajudar a trazer a paz para a região, terão que ser menos coniventes e tendenciosos com os israelenses, e se esforçar por compreender melhor os palestinos.

Mas, enfim, creio que qualquer plano de paz para a região fracassará, pelo simples fato de que nenhum dos lados está interessado em paz; ou melhor, até a aceitam, mas só quando o outro estiver completamente vencido e bem distante da terra que cada um considera como exclusivamente sua. Radicais, tanto de organizações islâmicas fundamentalistas quanto judeus ultra-ortodoxos e partidos israelenses de direita, farão tudo ao seu alcance para arruinar todo plano de paz, por mais consistente e benéfico que seja. Só quando abandonarem toda e qualquer ação violenta é que poderá haver paz, pois é verdade mais que comprovada que a violência só gera violência: ataques não intimidam o adversário, apenas fomentam o ódio e o incitam a novos ataques.

Os palestinos, como bem notou um filósofo estado-unidense, Kelley Ross, deveriam abrir mão de seus ataques suicidas e começar um movimento de resistência pacífica a Israel, como Gandhi fez na Índia contra o colonialismo britânico: se fizessem isso, imediatamente toda a opinião pública mundial apoiaria sua causa, pois seria um povo pobre, sem recursos e oprimido, lutando sem armas e sem derramamento de sangue contra um Estado militarmente poderoso. Por outro lado, os judeus, depois de terem passados séculos vivendo em países estrangeiros, desprezados e sem direitos, e até mesmo sistematicamente perseguidos por Hitler, deveriam saber pela própria experiência como os palestinos se sentem, e não fazer com eles o mesmo que lhes foi feito por séculos a fio: pois o que os palestinos desejam é uma terra onde possam ter um Estado livre e soberano. A única solução para os conflitos entre esses povos seria essa mudança mútua de pensamento e de ação. Mas infelizmente preciso terminar este texto com uma nota pessimista: ao que tudo indica, não há o menor sinal de que tal mudança esteja ocorrendo, ou em vias de ocorrer. Desde que o novo plano de paz "Mapa da estrada", proposto pela ONU, Rússia, União Européia e Estados Unidos, foi "aceito" pelas duas partes, já houve atentados de homens-bomba contra Israel e ataques com mísseis contra os territórios palestinos, que até o dia 11 de junho tinham matado 43 pessoas. Com certeza, não é um início auspicioso para um plano de paz. Carlo MOIANA



Vistes? Não sou eu quem o diz. É uma autoridade em história e análise política.

Por tudo isso, irmãos judeus, vos proclamo a olhar para o próprio pênis!



___________________________



(1) Quem escreve este artigo é também descendente de judeu: no século XVIII Louis Acquilles Salomon, judeu francês, tornado cristão-novo, veio para o Brasil. Foi pai de Jean Louis Marie Salomon, que de Ubatuba SP foi para a futura Itajubá, então vila. De sua descendência nasceu Louis Acquiles Salomon, pai de Sebastião Maggi Salomon que foi meu avô e cujo nome foi dado a uma das avenidas de Belo Horizonte, MG.



(2) Esta pesquisa teve a colaboração de cientistas europeus, israelenses e sul-africanos e comparou o cromossomo Y (presente apenas no sexo masculino) de 1.371 homens de 29 comunidades. Verificou-se que todos os cromossomos Y existentes são originários de um único "Adão", que viveu há 140.000 anos.



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