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Poesias-->Viva a vida no RIO -- 29/09/2002 - 18:34 (Agnaldo Xavier Furtado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OBS: ESCRITO EM 1993, ATUALIZAÇÕES EM 2002, E NOVAMENTE

EM OUTUBRO DE 2007.



Passei tempo na MARINHA,

marinheiro fiquei lá,

trinta anos de serviço,

me mandaram para "Ká".



No ganha pão da reserva, de repente

trabalhando no Quadrilátero de Ouro,

do Rio no Centrão, de "free lance" um cidadão,

estou agora na aflição, penso em ti, de pé no chão,

a vender engenharia, a somar tanta ninharia,

e assim "sete meses", Oh! Cidade! Cidadania,

és uma romaria...



Nós, os Cariocas, não somos tolos,

podemos até ser favelados,

queremos ser pobres mas não podemos,

jamais, assassinos, como nos retratam.;

é como, talvez, somos, - Visto é,

desenove mortos num dia-noite...

Um absurdo, - verdade, Omissos do ócio;

"UAL"!



E assim, de valores não, vem valores sim,

invertidos a filosofia da vida,

seguem em forma de rima de "pé quebrado" ô...



Viva! e viva a vida no Rio...

Gente que é gente /// eu sou seu RIO

é gente que faz /// sou sua praia

é gente da noite /// sou sua vida

é gente que bebe /// viva em mim

é gente que canta /// é a vida que vale

é gente boêmia /// do sol e da lua

é gente do RIO ///que nasce e renasce

é gente da madrugada /// no mar à barra

é gente do futebol ///não a barra de prata

é gente do carnaval /// sim a barra da saia

é gente do dia /// que faz a grandeza

é gente da poesia /// deste mar com o RIO



RIO, Viva! Levanta,

sacode a viola

dá a volta por cima!



"Alô Rio de Janeiro , àquele abraço"

Alô Guanabara, Tudo pela vida nada pela morte,

armem a moçada que arma é obdiência,

neste Rio tem polícia e milícia na rua.



Vê e crê, um bando de policiais

em algum lugar,

na guerra dos traficantes,

com o tráfego do asfalto,

que termina na favela,

no topo do morro,

com Bandeira Vermelha.



RIO, você merece coisa melhor,

eu, nós mesmo, somos o que resta,

é o que vejo às cinco da tarde,

bem pior, suja , imunda,

depois de um dia de trabalho,

e ou, sanguinário,

violento nas manchetes

dos Jornais.



Espaço magnífico do RIO, lindo,

grandioso, cultural, pouco usado

espantoso!



Cidadania te esqueceram

na esquina da saudade,

nesta Cidade deste mundo,

de hoje, se tornou Ocioso!



queremos a felicidade,

abusamos da sorte

que o "Cristo" nos deu

"Três mil ônibus" do interior,

Sábados Domingos Feriados,

é o mínimo, máximo, chegar,

acontecer, ou o "Trem",

cheio de mineiros - padeceu...

com suas câmaras fotográficas,

- desapareceu..

Quem sabe um dia, apareceu!



"Uma das sete maravilhas",

dizem do mundo,

que mundo é este?

Oh! pura imaginação...

- Cai fora arrastão!

Surgiu e com o "DEOPS",

sumiu! do MORRO,

mandante, agiu!





Oh! RIO, Verde, amarelo, vermelho

faz o trio da "Atenção",

são os sinais,

mundialmente , conhecidos,

no Rio andam na contra mão,

são, às vêzes, até parecidos,

pé no freio, pare, siga em frente,

senão, Rabecão!



olhou, nâo viu, passou

câmara fotografou,

multa multa, pelo menos

providenciou.



Surge então esta massa de gente falida,

favelada, sem rumo, semdocumento,

sem Estado, sem Cidade,

amontoada num canto de um morro

ou debaixo de uma MARQUISE,

de um prédio, ao relento,

tão triste, escravisada,

sem poder fazer nada.



Não tenho Ruas, nem Avenidas,

imagino as Praças e nossas casas,

de vermelho, verde, azul ou amarelas,

pintadas são assim, em qualquer lugar,

afinal me venda uma habitação normal!

num lugar possível de poder andar!



Tornam-nos uma classe diferenciada,

onde de longe o governo parece ver,

muda de endereço favelado

vire pobre num lugar possível de ser urbanizado.



Deixe de ser miserável,

procure a mistura social,

pra deixar a pobreza

e por fim encontrar a

RIQUEZA!



Abrólhos Carioca!

Povo mais sofrido do Brasil...

afinal pessoa é receita

e no Brasil é vista como despesa,

Tem "Pena de Morte",

povo que não pode ser pobre,

não pode ficar rico,

lhe matam na noite,

não sei quem morreu...

sou um desconhecido,

um desaparecido,

no fundo um esquecido!



Alô Carioca, alô César Maia,

nosso Pré-feito ou perfeito,

bom sujeito, genial, afinal cordial.



Trata de mim como tratas da tua Mãe,

não esqueça do Trem,

pelo amor que o Sr. tem pela bicicleta,

acabe com a poluição,

mande a carriata pra garagem.

Cuidado ! o número de carros está aumentando...



Por Deus! Coloque um Trem,

o Metrô é um Trem.

Nem sempre é preciso ter trilhos;

Uma linha de ida,

uma linha de vinda;

lá vai o trem,

lá vem o trem,

Trem pra lá,

Trem pra "Ká".



Não me sujes,

pagarás caro pela limpeza.

Deixe de ser "burro", idiota,

é o teu portal,

pare de de pagar pela sujeira,

pelo menos seja "capiau",

e não suje nunca, seu postal.

O problema não é limpar,

o mínimo é não sujar,



prédios, lojas,

repartições públicas,

mantenham suas calçadas

como fazem vendedores de plantas,

genial o Clube Naval e o Mac Donald,

isto é costume universal.

Quem diria alguém está seguindo este ideal



Olá Pre-si-de-nte!, Nosso LULÁ!

O Fernando Henrique ... já foi!

pense em mim...

Oh! "Senhor" me acuda!

você não é daqui, nem é dali...



Como pensam na Sena, no Sena,

já se foi a trezentos por hora,

na estrêla da TV,

no jogador de futebol

na fama paga a peso de ouro

e esquecem outros valores,

que fazem minha memória.

Dois Barões - Mauá e Rio Branco,

Minha História sua Estória...

Não sou pior, sou muito melhor.

Ande em mim, pense em mim, sou afinal,

sua lembrança , sua felicidade,

sou sua CIDADE!





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