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Cronicas-->LIberdade de Imprensa. Por Que Não, a Verdade? -- 25/05/2002 - 08:30 (Francisco Assis de Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Liberdade de Imprensa. Por Que Não, a Verdade?

A imprensa necessita de ampla autonomia para divulgar o que lhe convier tendo em vista apoiar o capitalismo. É assim nos Estados Unidos e no Brasil, seu mais constante e ridículo imitador. Com permissão irrestrita para atuar, os proprietários dos veículos de comunicação ganham dinheiro facilmente. E podem atender com dedicação, os ditames imperiais dos norte-americanos, publicando o que eles recomendam e calando tudo aquilo que não seja vantajoso à sua política económica. Por isso, depois do atentado à América, no dia 11 de setembro de 2001, o repertório das nossas revistas noticiosas mudou. Hoje, se verifica uma publicação periódica, leal escudeira daquela potência militar, proporcionando assunto para pesquisa acerca do islamismo, tema que antes nunca instigou sua avidez de agradar ao tirano da notícia. Isto apesar de está sediada num país cristão!
Em razão disso, conclui-se que não existe independência na mídia, porque esta não propala o que pretende, mas o que mandam, ou o que lhe é conveniente. Os expectadores nunca ficam sabendo quais são os jornalistas que distorcem ou fantasiam com singular habilidade, porque a profissão suscita esse dom. Nem também, quais as intenções deles, ou o que estão colhendo com o seu trabalho. Porém, para as criaturas racionais que não são muçulmanas, e que podem racionar com isenção, aquela matéria além de tendenciosa é superficial. E são esses contextos que estão disponíveis aos nossos estudantes americanizados, sem pensamento crítico, que os assimila de pronto.
Sem liberdade de imprensa não se daria o "impeachment" do Collor, e o Brasil teria seguido outro rumo, mudando a nossa história. A Rede Globo teria sido despojada do monopólio da informação oficial. Fernando Henrique Cardoso, um senador apagado, não galgaria as escadas do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial. E esta nação não seria governada por mais um presidente submisso aos interesses ianques, e um vassalo serviçal do Fundo Judaico, FMI. A majestosa Polícia Federal Brasileira não seria transformada em bando de jagunços da fazenda dos filhos do presidente, negligenciando por carência de pessoal, suas atribuições constitucionais. Se os meios de comunicação não gozassem do privilégio de deturpar, exagerar, esconder, e inventar, não disporia de meios para bombardear a candidatura de Roseana Sarney, com o objetivo de beneficiar o candidato da situação. Uma rentável tarefa.
Por culpa desse despotismo, é que esse segmento social recebe tão grande acolhida. Os eleitores conscientes estão convencidos de que na política, ninguém consegue explicar a origem das doações de campanha, como bem declarou em desafio aos políticos e aos partidos, a ex-governadora do Maranhão. Porém, a imprensa agir sem imparcialidade, para favorecer o poder público, é corromper a sua finalidade sagrada de informar a população, optando por desinformá-la. Somente quando a sociedade adotar uma atitude diversa, lendo mais revistas de cultura, ao invés de dar crédito às invencionices de profissionais inescrupulosos, é que granjearemos liberdade de expressão, eliminando de vez, o interesse na notícia. Um jornalista conhecido no Brasil, apresentando um noticioso na televisão, desvia-se de narrar o fato para fazer insinuações no sentido de persuadir a massa menos esclarecida, a concordar com o seu nocivo ponto de vista. Esse modo de proceder significa supressão de pensamento, retratando fielmente a ditadura da informação praticada pelos veículos de comunicação de massa, numa avalancha de favores escusos.
Os nomes dos que praticam essas absurdezas infames contra o direito das pessoas pensarem por si mesmas, e conceberem as próprias idéias, não são dignos de ser enunciados, mas desprezados. Reservemos esse galardão para aqueles que realizaram ou realizam algo de construtivo pelo seu país e pelo povo, como Carlos Castelo Branco, Arnaldo Jabor, Carlos Chagas, e outros. Esses mereceram e merecem o livre dote de criar porque não se venderam.
Recentemente a condescendência com a narração servível dos repórteres cativos foi um fator fundamental para a destituição temporária do cargo, do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Porém, afortunadamente, a dignidade dos soldados pára-quedistas daquele país latino, prevaleceu sobre o capricho dos militares sediciosos por promessas externas, dos empresários venais, em proveito da economia americana e dos interesses políticos dos judeus.
A tendenciosidade da reportagem é imprescindível para depreciar as nações árabes, reputadas de verdadeiros infernos, pela fração de profissionais remunerados em dólares, e zelosamente escolhidos para a tarefa. No artigo ocidentalizado, naqueles países o povo é atormentado pela fome, porque a riqueza é propriedade da família real. E para impedir o crescimento descontrolado da população, pratica-se corriqueiramente o aborto. Uma numerosa parte das mulheres se prostitui para poder subsistir. E entre os homens, muitos são assaltantes ou pistoleiros de aluguel. Outros ganham a vida sequestrando e traficando drogas. Generalizando: toda aquela raça semita é composta de gente intolerante, mentirosa e cruel. A religião é uma grande enganação para tomar o dinheiro das pessoas crédulas. Sem enumerar a espantosa leva de subornadores e subornados. Nenhum desses fatos se comprovam em nossas nações ocidentais, reais modelos do paraíso.
No Novo Mundo o modo de viver é diferente, é tudo mais humano. Tanto aqui como lá, todo o mundo frui do prazer de assistir as novelas ideológicas, que tão grande bem ocasiona à mente dos indivíduos que descansam sem a necessidade de pensar. As nossas emissoras arrendam ou copiam aqueles programas para imbecis, dos americanos, que servem para incitar os brasileiros broncos ou presumidos, a rirem. Por isso nossas Américas Latina e do Norte constituem um lugar de delícia e paz. As jovens bonitas, raramente têm ensejo de um bom emprego, porque o nosso lema é que vençam aquelas que são dotadas de talento. Portanto, ceder seu corpo aos chefes, aos homens públicos, aos empresários, não assegura uma razoável colocação. Além do mais, ainda existe uma parcela de travestis, que concorrem com elas, porque são considerados pelos homens sexualmente pervertidos, melhores amantes, e isto inibe o aumento da prostituição feminina.
Nossas cidades são tranquilas, até mesmo as mocinhas podem andar nas ruas, altas horas da noite sozinhas, sem serem importunadas, e totalmente livres de perigo. Nessa Pátria se observam os direitos dos humanos e das crianças. Aqui, quase inexiste criminalidade e violência. Não se verifica agressão em casa contra a mulher, ocorrência tão comum nos países árabes. A corrupção na polícia, na mídia, e nos órgãos públicos é insignificante. A única exceção existente é a tirania dourada da Usina de Letras, onde a escrita que diverge da apreciação comum ao rebanho é excluída devido à intolerància com opinião original ou alheia.
Na nossa Nação não existe vocação bajulatória, e um apresentador à semelhança do Datena, tem autorização para exclamar o que pensa contra qualquer autoridade do governo, sem expor-se ao risco de ser incomodado ou demitido por seu empregador. Cada repórter goza de independência moral para se expressar de acordo com o seu pensamento. No mundo tem-se uma liberdade fantástica, que é a da conveniência. Este é um país maravilhoso para alguns meios de comunicação obsequiosos, mas um monstro desalmado para seu povo faminto, excluído e enganado pelas imagens.
Nos regimes ditatoriais a imprensa maquia ou propaga o que interessa aos governos. Nos sistemas políticos erradamente qualificados de democráticos, ela abusa do privilégio de informar, e intencional ou não, age sem preocupação com a verdade. O seu trabalho afanoso é o reflexo da máxima: A pressa é inimiga da perfeição. Contudo, a sociedade considera extremamente valiosa a sua atuação porque desconhece o vaivém interesseiro que envolve esse enigmático segmento social. Amoldando-se as circunstàncias, umas vezes bajula uns, outras vezes molesta outros. E rotineiramente, inventa, distorce e divulga o que lhe é conveniente. E o povo persuadido pela convenção nunca identifica as segundas intenções. Desse modo, o resultado é invariavelmente lesivo, pela falta de desprendimento. Por um lado, devido à conjuntura adversa. Por outro, por imposição do próprio interesse. É sempre a mesma evolução, ou seja: ora serve a Deus, ora ao Diabo.

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