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cronicas-->Antes que seja tarde -- 24/05/2002 - 22:08 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

No Século da odísseia no espaço ou guerra nas estrelas a cabeça do homem anda em conflito, muito embora tenhamos a capacidade de adaptação rápida.
Os nossos jovens, os nossos velhos e até crianças, hoje cometem suícidio com a maior naturalidade. Basta não conseguirem algo que desejam.
Nem no tempo do "Ronca", cuja dificuldade era maior. A sociedade era mais deficitaria de tecnologias, nada facilitava a vida de ninguém, contudo as pessoas se respeitavam como ser humano.
A vida de uma pessoa era realmente festejada e todos compartilhavam suas necessidades, embora houvesse uma grande discriminação contra a mulher.
O que é mais engraçado é que a natureza, com a sua humilde trajetória, mostra a sua cara... Os pássaros, as flores, o ar, o mar, o céu e a terra sempre nos deram o que de melhor produziram e em suas dificuldades com nós,não ousam perturbar a ordem da vida.
Contudo nós só nos preocupamos em passar pela vida, correndo atrás do ter, do poder e de coisas impossiveis, de valor fútil.
Hoje vemos a família, em que pé está. Ela que é a base do estado, está mergulhada em enlaçes provisórios, em uma falta de responsabilidade que gera essa socidedade urbanamente descartável, consubstanciada de amizades folclóricas; de amores efêmeros e tantos laticínios televisivos que ferem os valores pétreos de um cidadão, de um homem e de qualquer instituição que verse a seriedade.
Irmãos não se respeitam, filhos que não se preocupam com os pais, pais que largam os seus filhos...
A sociedade, os políticos, nós mesmos não temos um compromisso, conosco, com a natureza, com o nosso mundo... Tudo é muito frio. Morrer é natural, um corpo morto é natural, o prazer, o sofrer... Tudo está tão mortal.
As relações são vícios com a divulgação propagandistica de uma geladeira, de um cigarro, de uma cerveja.
Com prazo de válidade e tudo.
E o que é realmente certo é dado como uma coisa extremamente formal.
A moda é usar o momento, as mulheres, o prazer e outras coisas que, segundo quem espalha essas ideologias as rotula de liberdade.
o que podemos ter no mamanhã, andando nesse inverno... Um monte de pessoas sem frequência certa. Estamos cheios de homens namorando homens; de mulheres com mulheres,prostitutas por todos os cantos e muitos víciados na contra mão.
Já viviamos sob a discriminação, a desigualdade e criamos pra nós mais improperios que a violência urbana gerada, já é uma imposição de uma pespectiva de futuro desesperador.
Me pergunto as vezes, o que fazer se o amor tem prazo de validade ?
Se a amizade é apenas um verso de uma canção ? E ninguém é por ninguém ?
Isso aqui torna-se-á terra do nada.
Tudo o que temos ao redor é nosso património. Se não nos responsabilizarmos por ele, se abandonarmos o compromisso com o futuro, tudo o que construímos deixará de existir.
Precisamos seguir o curso da humildade, deixando de lado o capricho que uma simples roupa nos deixa imaginar seguir. Ser poderoso é ser benevolente principalmente conosco e com os outros. A alma em paz, ilumina mais que hum milhão de làmpadas ; E um coração em amor aquece a dor no mais profundo inverno.
Precisamos repensar a família, a escola, as praças, as músicas, antes que seja tarde demais pra viver dignamente.
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