O Brasil continua sendo recordista nos acidentes no trânsito.
Infelizmente o nosso país continua liderando as estatísticas negativas.
O Brasil têm os juros mais altos do mundo.
O Brasil está entre os países com maior índice de prostituição infantil.
O Brasil está entre os países com maior desigualdade social... Etc., etc., etc..
Mas o que não para de subir são os índices dos acidentes com no trânsito.
Com o aumento da frota, a falta de manutenção nas estradas federais e estaduais, o “abuso da velocidade e imperícia dos condutores de veículos” e o mau tempo, o Brasil conseguiu nesse final de 2008 e inicio do ano 2009 ter um número de mortos maior do que a guerra entre israelenses e palestinos.
Isso é preocupante e inadmissível.
Quando uma família brasileira sai de casa para as suas férias corre mais risco do que passear nas ruas de Israel. Lá as sirenes tocam antes das bombas caírem.
Nas estradas do Brasil as crianças morrem sem saber o perigo que estão correndo quando viajam nos automóveis e outros veículos, pois os riscos são silenciosos e até mesmo musicados por um CD colocado no volume máximo para todos se divertirem.
Por que isso acontece? Puro descaso dos governantes que não fiscalizam, não educa e não punem os motoristas amadores ou profissionais que cortam as estradas de norte a sul.
A lei seca que veio para moralizar caiu no descrédito. Os motoristas de caminhões e ônibus continuam abusando de produtos anfetaminicos para diminuir o sono e driblar o cansaço que chega às madrugadas após horas e horas ao volante.
Precisamos mudar! Eu, você, todos nós, pois enquanto não entendermos que estamos colocando em risco iminente os passageiros (familiares ou não) de nosso veículo e também dos outros que trafegam nas mesmas vias não conseguiremos diminuir o número de acidentes que causam sofrimento e dor com consequências imprevisíveis.
Quando for sair de casa avalie: Será que vou me aborrecer ou me divertir? Valerá a pena colocar em riscos a minha família? Estou preparado para enfrentar uma guerra?
Muitas vezes é preferível substituir uma viagem desagradável e perigosa por um outro divertimento menos arriscado e mais seguro. Se corro muitos riscos viajando para outra cidade, prefiro ficar na cidade onde moro e arranjar um passeio alternativo e menos arriscado. Dessa forma estarei preservando a minha vida e a vida dos meus familiares.
