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Poesias-->Gênese Humana -- 29/09/2002 - 09:48 (Eduard Alois Baldi Magalhães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Guardião e Serena.





No tempo , as eras

Mirou-te Guardião

Tão linda, tão bela

Serena a brilhar

Teu rosto sereno

Vermelho maçã.



Viaja Guardião

No tempo em eras

Que passadas vão

Mirou u’a flor

És bela, és Serena



Translúcido Guardião

Viajor do tempo

Vê linda morena

Vermelho rubicundo

É o rosto da jovem

Guerreira tão linda

Parceira da lida.



Meada do tempo

Na mão de Guardião

Miração tão bela

Tem Guardião.





Passagem



É passagem, não é o fim.

É transformação em você

Que está dentro de mim

No coração e no por quê

Também é a eternidade

Vejo o bem para nós dois

Vindo a fruta da verdade,

Vem vindo logo depois



Passagem é renascer

Evolui a humanidade

Assim vamos escrever

A clara realidade.



É passagem, não é o fim.

O que fazer de nós dois?

É separar você de mim

Para sermos três depois



Passagem sempre serena

Melhor a passagem assim

Você a minha morena

Eu seu trovão jardim



A passagem tem a vantagem

De nascer pra prosperar

Terei eu a desvantagem

De passar pra te amar





Possessão



Não renunciei a nada, nem ao linho.

Da escuridão, nem outro, de consorte.

Mas renunciei a tudo por artigo

De menor aflição. A pose é isto.



A posse não se enquadra no que é visto,

Sentido, amado. Renunciar contigo

É uma posse às avessas, morte adentro.

E, aceita-la nos faz com ela, verdes.







Soneto para o momento



As nossas mãos, os corpos, a alma.

O verdume, que pelo outeiro, verte.

E do Crisol o peso

Que sustamos, renascendo.



E o que, planos, semeamos.

Aquietemo-nos. O amor

Alimenta-se silêncio

O só calar é amor.



E nós nos depuramos

No incólume, no secreto,

No mais: aquele espesso



Onde não somos nós

Somos duas partes

E somos o silêncio.





Viajor



Da alvorada do Amor

Nascidos dum só coração

Recebendo o poder da flor

Nasceu um verdadeiro amor



Pingos cristalinos

De variados matizes

Brilham na escuridão

Vindos da mesma fonte

Unidos d`um mar sem fim



Da alvorada do tempo

Vejo da eternidade

Por cascatas de luz, rolar.

Na noite fria e escura

Do tempo a recordação

De um verdadeiro amor



Da alvorada do adeus

Dos encontros e desencontros

Do ir e vir

Na roldana do tempo



Na alvorada há luz

Luz dá recordação

Essência do que é

Viajor na escuridão

Vem a verdadeira União



Dos cristalinos pingos

As partes

Dos variados matizes

A cor

Do verdadeiro amor

A Flor

Perfumando o Amor

Viandante Viajor

Que encontrou

A FLOR.





Gênese





No esplendor da criação

Gota Serena de água é luz

Na queda ver duas metades

E nasce aí uma canção



Anjos que cantam

Na dor o tempo

Lançados são

Na noite escura

Das trevas vem

Buscando a luz



Anjos da luz

Pras trevas vão

Um guardião

Outro Serena



Sempre metades

Daquela gota

Em direção

A mesma fonte

Fonte tão bela

Fonte de luz



Tantos encontros

Na Terra e além

No mar e ar

No fogo e vento

Sempre subindo

Pra mesma luz



Sempre que vêm

Se reconhecem

Pois são metades

Da mesma gota.



Das mesmas eras

Vejo o troar

De uma canção

Oh! Guardião



Canção de paz

Canta guardião

Serena e bela

Linda canção

De amor e paz



Pêra de luz

A orvalhar

Canta a canção

Do guardião



Chora Serena

Ouça a canção

Do guardião

A murmurar



Trem Guardião

Doce cantar

Canta Serena

O seu cantar.



Serena é luz

De Guardião

Sublimação

Faz Guardião



Serena vem

Se aninhar

Na luz trovão

Do Guardião.





À Lareira, eira



Junto à lareira, teu corpo

Como é doce. O sossego

Está desperto: Febre

Com as ancas e o arfar

De teu colo, seios lentos.

Como se fossem arrulhos

Sobre as rosas.; o peito.

E os trigais vão crescendo



E é doce o teu pescoço e os olhos

Pela escuridão sorvendo

De gozo a alegre chama.

E é doce ir-te amando toda

Na lentidão, o tempo, o crepitar

Que as pernas tácitas deitam

À lareira, o fogo. Silencio.





“Quantum”



Uma folha

Dividi-la-ei

Ei é luz da natureza

Assim são almas duais.



Nos “Quantuns” universais

Medidas de um só par

A trindade existiu

Divindade força mor.



Unindo de par em par

É a luz terceira bela

Tão bela não verdadeira.



Retornam e recompõem

A puríssima Trindade





Ondas de Luz



Sentir o hálito do vento do amor

Nas asas da flor

Sentindo a energia fluir

O toque suave

O estertor e a leveza

Do ser sem ter

Nas ondas da aurora

Que trazem os raios

Quentes do sol

São ondas de luz

De vida

Do amor

Da luz de Serena

No Guardião airoso

Dentro d´uma flor

Cipreste flora

É madrugada

Cai sereno

Nasce uma flor

Seu nome é amor.







Sublimação



Nos caracóis de teus cabelos,

Infindas viagens eu fiz.

Sonhos me fizeram partir

E por eles voltar.



E os doces caracóis são

Sublimes, sublimados elos.

Dominados, domados círculos.

Que em água flui e em fogo.



Perdendo-os estou

Não posso goza-los mais em ti.

Ondas, vagalhões, sertões.



Percorri aqueles sonhos

Não tendo mais aonde ir

Vagueio sendas, busco outro encontro.



Quando?







“Amalgama”







Veja! Só o amor

Nos salva e guia.

Vem dele toda harmonia

De estar vivo.



Vê! É o alquimista

Que extrai o bom do mal.

Aquele neste se amalgama.

E a boca de quem ama



Apenas ela é o que separa.

Mas, se amo, e amo!

Posso captar o que no vento



É voz da amada vindo.

É a renuncia ao sossego

E para sobreviver todo despojamento.



É partir cada momento

Como se não partisse.









Caminhando na Luz



A luz demora o tempo necessário.

O amor demora igual à luz e morre?

Não há candeia semelhante à torre

Da lua sobre as águas.



Pode a luz ser ambígua nos espelhos

E convexa no pé de azuis repolhos?

Infantes, complacentes e tão velhos

Espelhos somos de um a outro instante

Apenas onde a luz nos leva adiante.





Pedra vegetal



Sussurra em recordação

Risos soltos é acaso?



O sussurro é de Serena

A vigília é de Trovão

Lindos cachos, rosas amarelas.

Falo, fala da Antiga Pedra

Não nasceu da combustão

E tampouco dela própria

Vindo da recordação

Do que busca Guardião.

Nuvens, cores, arco-íris.

Mestres antigos laborando

Vossa Pedra recebeis.



Utiliza Guardião sereno

Serena luz é saúde

Serena luz é poder.



Erros sofísticos cometeram.

Perderam a sabedoria

Recebida até então.



Oh! Grande e antiga Pedra

Vista na Revelação

Dos sábios do tempo e vento

Dita obra Vegetal.

Nela há vegetação

Que o fogo consumiu,

Restou certo sal então

Quinta essência cristalina

Cristalizando a Pedra

Vendo Pedra Vegetal.



Vossa Pedra Guardião

Vegeta e cresce cristalina

Qualificando a razão

Do mais puro Vegetal.



Agora Guardião e Serena

Tomas a verdadeira Obra

Também Verdadeira Pedra

De vossa semente própria.



No rolo do tempo infindo

Deixam o reino animal







Obra de bela perfeição

Alquimia verdadeira



Vossa Pedra Guardião

Nasce de duas e de uma

Coisa Serena guarda uma

A terceira coisa oculta

É esperma da matéria

Da qual vossa Pedra é

É Pedra Vegetal.







Viajéiro”





Nas asas do vento

Na luz do luar

Teus olhos Serena

Canta o rouxinol

No túnel do tempo

Vejo o teu cantar

Ouço luz trovão

Es musa encanto

Flui gotas de luz

É o arco-íris

No céu doura luz

No túnel do tempo

Viajéiro sou

Es tu musa bela

Rouxinol de luz.







“Transmigração”



Quero ainda viver

Tenho que amar

Pois amar sustém

Toda futura lida.



Ama-se pra não morrer

Mas se morre amando.

Na verdade doce morte

Isto não é morrer

É ir-se transformando.



Como a mãe Natureza

Morrendo de muda em muda

Assim ela se transmigra.



O amar é transformar

O amor naquele que ama,

É morrer de ir mudando.



Aqui e agora aguardo

Que a morte mude a morte

Quem sabe serás Serena

O meu jazigo ao meu sonho

Assim poderei eu ir

Até onde é possível

De muda em muda transmigrando



Há plantas que não consigo

Florescer igual ao cimo

Do monte que em mim cresceu

Talvez amando consiga

Pôr o verde onde é breu

E por o lume no havido

E fogo no acontecer.







"Gente"





Ente, ser, gente

Como a gente

Gente que a gente

Encontra dentro da gente



Ser só gente

Nem homem, nem mulher

Só gente

Gente que é vida,



Gente que sente como gente

Assexuada é, quando gente

Gritando por seu lugar

Sem registro ou certidão



Onde conste sua cor

Cor dos olhos, cabelo ou sexo

Antes e acima de tudo, gentej!

Gente que quer seu lugar



Que só quer respirar

Querendo o seu quinhão

Quer o que lhe sonegaram

E é seu direito tomar.j



Gente quer ser respeitada

Gente quer respeitar gente

Antes de esposo e esposa

Patrão , empregado, é gente.



Gente quer o bem supremo,

Gente tem livre arbítrio,

Posto que é gente

Com direito a liberdade,

Pois esta lhe pertence.







"Princesa Serena"



Canta a rola na aurora

A grou arrulha na madrugada

Pomba branca, luz serena

No sereno da matina.



Princesa bela é Serena

Seu reinado é de luz

Quando verá Guardião

O olhar que é guarnição.



Numa linda espiral

No movimento, o tempo

Muitas vezes sse contrara

Na espiral da vida



Prados verdes, linda flor

Morangos ensolarados



No leito do rio da vida

Deságua fonte tão fina



O leito é força guardiã

O rio água serena.

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