Usina de Letras
Usina de Letras
123 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62161 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10347)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->REESCREVER O PASSADO É CONSTRUIR O FUTURO! -- 02/01/2009 - 15:16 (Carlos Rogério Lima da Mota) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ano que se passou foi ótimo para a minha “literatura”. Foram produzidos 32 artigos abordando temas variados, o que permitiu conquistar a confiança de um número maior de leitores. O texto de maior sucesso “PARABÉNS, DANIEL DANTAS!” foi publicado em jornais de Marília, Sorocaba e São Paulo, além de permanecer em destaque em sites de prestígio como “Grandes Autores” e “Brasil Wiki!”, este último, exclusivo da prática jornalística, na manchete do dia.



Além dos inéditos, foram republicados 48 artigos (contos, críticas políticas, crônicas...) em outros conceituados sites de escritores e jornalistas. Merece destaque o “Autores Brasileiros” (http://www.autores.com.br) em que meu perfil profissional foi acessado 11.516 vezes desde 04/07/2008, quando fui convidado a integrar a equipe de redatores; já os artigos, no total de 19 publicados, receberam a visita de 73.019 leitores (média de 492 acessos/dia), que usaram de variadas maneiras para elogiar, criticar e sugerir novos temas. Além do respectivo site, os leitores também visitaram minha página literária (www.escritorcarlosmota.com), navegaram em um pouco de minha história e de minha família, e tiveram a oportunidade de conhecer, em primeira mão, Gabriel, meu terceiro filho, nascido em 16 de dezembro último.



Já o livro “Cartas Marcadas e outros textos”, lançado em dezembro de 2007 e vendido exclusivamente pelo Mercado Livre, obteve 504 pedidos, todos atendidos no prazo máximo de 30 dias.



O ano não se restringe apenas a números, afinal, muitos foram os assuntos tratados pela mídia nacional e alguns de meus manuscritos, considerados temporais (vide “As peripécias de um gari”, de 2003), sofreram mudanças para se adequarem à realidade. Mas, para minha sorte, a grande maioria é atemporal, ou seja, permanece atual, mesmo após anos de criação.



Foi um ano em que aprendi muito, principalmente a estudar minhas emoções (“O desespero de um escritor”), a rever meu passado (“Declaração de Amor”), a exercer meus deveres e cobrar meus direitos (“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”), a regurgitar verdades contra este ou aquele que se intitula o “rei” do Brasil (“Lula, o Messias”), o escolhido por Deus para comandar uma massa de famintos às terras do paraíso. Um ano que entrará para a história, a minha História, porque, pela primeira vez na vida, admiti abandonar a escrita e partir para outros afazeres... É, quase deixei o “dom” que me acompanha desde os primórdios e tudo por causa de uma grave doença, que no ringue, levou-me diversas vezes à lona (“Há luz no fim do túnel...”).



Mas não desisti! O verbo desistir não existe em meu vocabulário. Pelo contrário, resolvi ir pela contramão do tempo e desabafar minhas dores por meio do humor rasteiro, negro (“Às moscas”), que fere, que instiga o sarcasmo e desafia o senso comum. A morte não me venceria! O desejo de viver sobressaltava meu coração e fazia meus olhos reluzirem na escuridão.



Para curar minha dor, deixei de lado a lamentação e procurei um novo sentido à vida ao ajudar àqueles que mais precisavam, encarando um sistema capaz de se fazer cego ante às injustiças desencadeadas por suas próprias ações (“A Saúde Pública no banco dos réus”). E, no caminho, muitos foram meus aliados, pessoas anônimas, resguardadas pelas telas da Internet, que denunciaram propinas, mau atendimento público e cobranças indevidas por uma parcela farrista deste que virou um esquema merecedor do Oscar da corrupção. Tais denúncias fizeram com que eu reeditasse um de meus primeiros textos (“Coisas de outro mundo”), uma maneira nada velada de me solidarizar com aquelas vítimas sociais.



E não foi só, aproveitei o momento de comoção da sociedade brasileira com a morte da pequena Isabella Nardoni para reacender uma discussão, até então, relegada a segundo plano pelos homens do poder (“A pena de morte resolveria o problema da violência no Brasil?”). Minha intenção não era, em momento algum, defender uma posição sobre o tema, mas ouvir a população e conhecer o seu histórico de vida, aquele que determinará para onde a “arma” da Justiça apontará. Aproveitando o momento, republiquei um dos contos de maior sucesso do ano (“Os heróis de uma infância quase roubada”), que aborda o momento em que um garoto aponta a arma do pai para a própria cabeça, como se ela fosse a sentença final para uma infância entristecida.



Um ano para não ser esquecido! Mas para ser visto como aprendizado! Uma forma de reparar os danos de outrora e seguir em frente, sem nunca desistir de ser feliz! É o preço que se paga pela conquista de um ideal!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui