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Cordel-->O TROCO DA TROCA -- 29/03/2003 - 21:16 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O TROCO TROCADO

Geralmente o cordelista
Provém do belo nordeste,
Embora eu seja oriundo
Da rica região sudeste,
Devo cumprir meu papel,
Registrando em cordel
O que aprendi com meu mestre.

No paraíso terrestre,
Antes de Eva e Adão,
Realizou-se uma festa,
Por iniciativa do Cão,
Para toda cachorrada,
Que andava estressada,
Carente de diversão.

Era a inauguração
Do Comitê da Orgia,
Mas o máximo respeito
De todos se exigia,
Fosse cão manso ou brabo,
Tinha que deixar o rabo
Guardado na portaria.

Numa grande euforia
O sambado começou,
A cachorrada pitoca
Alegremente festou,
Dançou pitorescamente,
Mas eis que um tempo quente
De madrugada se armou.

O caso assim se passou:
Um cachorro despeitado
Cantou uma cadelinha
Com o cão dela a seu lado,
Este sentiu-se ofendido,
Na hora deu um latido
E o pau quebrou no bailado.

Houve, no rolo formado,
Mordidas em profusão,
Os cães de todas as raças
Se atracaram no salão,
As cachorrinhas uivavam
E os canzarrões ladravam,
Poeira subia do chão.

No meio da confusão
Os cães pensaram em fugir,
Numa correria louca,
Mas na hora de sair,
Dando uma banana ao Diabo,
Cada um pegou um rabo
E tratou de escapulir.

Todo mundo há de convir
Que os cachorros hoje em dia
Um do outro cheira o rabo,
Buscando nessa mania
Cada qual achar o seu,
Que um dia se perdeu
No meio da correria.

Todo cão naquele dia
Teve seu rabo trocado,
O negócio é mais em baixo,
Só não falo declarado
Porque a verdade choca,
Mas é o troco da troca,
Quando saiu tudo errado.

BENEDITO GENEROSO DA COSTA

Leia de Almir Alves Filho:
SERÁ O BENEDITO?











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