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Artigos-->A COISA -- 29/12/2008 - 09:21 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A COISA



O amigo leitor que der uma lida no meu artigo de hoje ficará sabendo o que é “a Coisa”. Segundo o velho dicionário da Melhoramentos soltando páginas na coisa onde escrevo, “coisa” é um substantivo feminino de procedência do velho Lácio. Significa primordialmente “tudo o que existe ou pode existir”. Significa também “uma entidade ou um objeto inanimado”. Os significados vão variando ao infinito: “aquilo em que se pensa, acontecimento, caso, circunstância, condição, estado, fato, negócio, droga, porcaria, etc.

Pode ser colocado este vocábulo em acepções figurativas e para isto os exemplos vão a infinito. Aqui vão dois exemplos. No comércio: “a coisa não anda bem nas vendas”. Elogios: “aquela garota é uma coisa!”. Há também nesta palavrinha polivalente uma infinidade de construções figurativas que auxiliam na comunicação rápida e de uso popular. Por exemplo: “coisa de”: dá idéia de aproximadamente, mais ou menos. Coisa do arco-da-velha: coisa incrível, acontecimento extraordinário ou prodigioso. A coisa está preta: barulho, dificuldade, encrenca, crise na economia. E vai por aí afora a longa seqüência de sinônimos e construções de orações que esta palavra facilita diante do raciocínio eficiente e dedutivo. Mas, o leitor impaciente me perguntará: “e daí? O que você colunista esquentado e babaca quer dizer com tanta bazófia? Por coisa nenhuma deixaria de responder ao amigo leitor.

Tudo acima mencionado refere-se aquilo que gostaria de qualificar a administração municipal de Jaú, aqui no Estado de São Paulo bem como os patamares estaduais e federais. Entretanto, quando falamos bem ou mal de uma coisa qualquer, estamos fazendo a promoção, ou a divulgação de seu nome. Isto seguindo o velho adágio político: “falem bem, ou mal, mas falem sempre de mim”. E é verdade!

Então sou forçado a me referir à coisa mandatária do poder municipal jauense de hoje em diante, como “a Coisa”, porque é evidente que a Coisa é responsável pela coisa que aí está. E não é apenas a Coisa jauense, é também a Coisa estadual e a Coisa federal. São coisas mandadas para nós, povo, vítimas dessas coisas ruins, nesta pátria de coisas públicas solapadas pelas “Coisas” no poder. E pior de tudo é que são coisas de eleições. A coisa antes da eleição é feita com promessas e mais promessas. São coisas de vulto as promessas feitas por Coisas tantas que a coisa acaba ficando preta. Com tantas promessas esquecem de descer do palanque e depois a Coisa pega o bicho e não o bicho pega a Coisa. É coisa de “a Coisa”, ou coisas de loucos.

Porém, como as coisas humanas são transitórias, após anunciar tantas coisas, que não aconteceram – mesmo registrando essas coisas em cartório – determinaram uma coisa estranha: que uma outra Coisa anunciasse as mesmas promessas para os anos vindouros. Ainda bem que esta outra Coisa perdeu a eleição, senão teríamos mais oito anos de mesmice jauense, mesmo porque o mesmismo virou moda jauense. Para quem prometeu tantas coisas e não se viu coisa nenhuma, além daquelas coisas redondinhas pelas cidade, que o goiano chama de “queijinho” acaba virando coisa nenhuma e só faz a gente gastar mais combustível, que está pela coisa da morte o preço, além de ficarmos virando para um lado e para o outro. E a coisa no trânsito continua a mesma coisa. O amigo leitor não ignora o investimento eleitoral da Coisa que usufrui o poder. A Coisa só não obrou a torre de babel jauense porque a coisa da oposição ruminou disfarçadamente em razão de serem carne e unha da Coisa. Tudo pela coisa pública, a qual todas as coisas confundem com a coisa privada em razão da coisa que ficou aí para as gerações futuras admirarem e exclamarem sobre um viaduto que se divide em dois:

“-Puxa! Para a esquerda 50% serve Jaú! Para a direita 50% Jaú serve!”. E a “Coisa” ainda aproveitou a restinga de poder fazendo campanhas políticas para cargos majoritários, ao recapear o asfalto das ruas e avenidas dos ricaços jauenses, que não precisavam, discriminando os bairros empobrecidos, que necessitam urgentemente do recape. Se a “Coisa” ganhar as eleições majoritárias será uma vergonha para Jaú, uma vez que a “Coisa” é de fazer coisa nenhuma, além de dar bons empregos aos seus vassalos. É coisa de a “Coisa” ou coisas de loucos. Quê coisa, hein? Dar poder às “Coisas” ricas é a melhor coisa, ou maneira de eliminar os pobres, extinguindo-os pelas regras fascista. Basta fazermos uma analogia com o exemplo do Cila Bauab e os bairros dos ricaços. A Coisa mostrou sua face vingativa ao deixar a grana da obra para o sucessor executá-la no Cila Bauab porque bateu o pé e não fez, apesar de suas promessas. Agiu como os garotos mimados: não faço! Não faço e não faço! Aííí Marieta! São os políticos assim que o futuro cuidará de abominar, detestar, execrar e repelir com horror a exemplo dos EUA.



Jeovah de Moura Nunes

escritor e jornalista

Jeovahmnunes@hotmail.com



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