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Poesias-->“A água Do Jarro Azul” -- 28/09/2002 - 11:56 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“A água Do Jarro Azul”

KaKá Ueno...14 09 02.





Há uma saudade:

Vontade de esta em algum lugar, perto de algo que não sei o que é.

Então acordei tão antes que qualquer ser, resolvi visitar todos antes de acordar...

Queria saber como eram, de que forma seus pensamentos reagem ao levantar-se...

Qual relação em situação comporta, ao estender depois que amanhece.

E ao favorecer, o que tens que fazer, quantas relações e violações:

o que terás que ferir para fazer entender, quantas transas terás que da para convencer?

Quantas vezes irás vender teu corpo, ou até mesmo oferecer,

para aquele que nada doa de graça, e que o preço é o teu corpo...

O invasor dos teus valores e direitos, irá levar consigo tua dor em troca do seu favor...

É assim o comportamento do homem, que dorme aliviado pós degustar e favorecido:

Ele dorme feito um menino sem pecado.

O desfavorecido este sim esta cheio de pecado e de magoas:

Levando consigo às feridas como uma dadiva e bem servido,

até ronca, não se sabe se sonha!

Não sonho em seus momentos nem sentimentos em sua relação,

só relacionamento.

O pratico e frio homem do momento nem pensa...

Ele odeia coisas que nem sabe o que significa:

Manda e decide no que ele não tem consciência, nem do que é!

O homem da conveniência, é pratico e insensível...

Sequê sabe o que e quem são, de onde vem, e para onde vão!

Ele transa pensando que esta fazendo amor...

Ergue suas calças e vai ao bar conversar com os amigos:

Gargalhar quantas vezes ele fora capaz de dar...

Debulhar e expor o corpo por onde ele andou:

E se chegou em fias de fato, será que o homem de então merece ser retratado,

Lembrado e reverenciado?

Seu pudor sua ética e seus valores a muito lá atrás ficou,

este sequê sabe o que é caráter valores muito menos respeito.

O homem de hoje é um desavergonhado, um omisso e um safado!

Um aproveitador.

E a água do vazo azul?

Esta nas lagrimas contidas dos seus amados, no pranto derramado ao longos e perante,

tão presente e diante, do omisso que não ver nem percebe,

não acompanha, nem ombro e colo ele tem.



KaKá Ueno...14 09 0-2.







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