— É brincalhão quem veio para a luz —,
No mínimo, me diz quem não se agüenta,
Ao ler o meu poema, e logo enfrenta
Desejos de pregar-me em alta cruz.
Espero que não seja violenta
A reação ao verso, pois de truz
Eu ponho a rima p’ra trazer Jesus
Ao campo em que este bem melhor se assenta.
Aí, não digo muito, mas demonstro
Que longe estou daquele antigo monstro,
Que vinha p’ra causar tanto transtorno.
O pão que hoje ofereço a minha gente
Crepita ainda na toalha quente,
Porque nem bem saiu do alegre forno.
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