Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10388)

Erótico (13574)

Frases (50677)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->De Alguns Olhares -- 26/09/2002 - 09:03 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poesia em resposta a "Inquietude" que foi a mim dedicado pelos participantes da Oficina de Leitura da Professora Rosa Pena. Logo abaixo, as duas poesias.

"De Alguns Olhares" não é apenas um agradecimento. É a digital de uma carícia a tocar o coração de quem sabe fazer o meu tanto pulsar...





De Alguns Olhares





E em versos despiram-me

Não eram olhares de quem apenas vê

Eram olhos de todos os sentidos

Olhos que me liam o coração

Tocando-me a pele da alma

Como se degustassem o cálice

Onde se esvazia e se derrama

O delírio e açoite da doce inquietude

Alvoroço de quem sempre busca

A emoção na brisa de seus caminhos

Mesmo que os passos sejam desalinhados

Pelos tropeços das incertezas

Ou deixem-se serem seguidos

Pelas pegadas de uma lágrima

Que não soube chorar

Eram olhos que escutavam o silêncio

Ressonância do que jamais se disse

É a palavra em mim sempre enigma

Caleidoscópio onde sonham

As mãos da minha solidão

Acalanto, leito e alento

Para a profundidade do sentir

Eterna ambiguidade: abismo e redenção



© Fernanda Guimarães

Em 25.09.2002





Inquietude



No triste e fosco azul do fim da tarde

andas pelas ruas à beira do quase nada

com aquela sensação de dor,perto da mágoa...

silenciosa e serena,doce e amiga

virou tua inquietude.



Não sabes da vida o perigo

apenas sentes e te desencantas

porque,afinal,é desencanto a espera

entre o mundo parado e o sonho antigo.



Depois,a noite,na branca toalha,a mesa ,a família,vozes amadas

a conversa não esperada

por vezes burguesa,te traz tristeza.



Enfim,a dúvida,eterna inquietude

que entra pelas frestas da porta

de tua alma



Invadindo teus sonhos

roubando o pacífico ardor da madrugada

te remetem novamente a busca da resposta

Se apenas tu amas

ou se és também amada





Poema da oficina de leitura para a escritora Fernanda Guimarães.

Setembro 2002









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui