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Cartas-->PROFANA -- 27/03/2001 - 22:36 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À Poetisa ISOLDA MARINHO

PROSTITUTA do verbo
De ti me fiz amante primeiro.
Resoluta, só me deste um desolhar passageiro.

Quantos trovadores vi,
Arrastando-se a teus pés.
Lacaios ou fidalgos cavalheiros
De todos me fiz o mais lucubre, mas não me fiz o derradeiro.

Tua alma benfazeja não abriga ou destila rancor
És amante febril, não há quem mitigue teu poetar abrasador.
Tua língua ferina acaricia minhas pobres rimas como se fosse possuído de um suspirar de amor
E no afago de tuas ungüentas mãos, extirpas as chagas do verso sem valor.

Teu coração vagamundo não tem dono, és pássaro solitário
Guarda teus queixumes e tuas desilusões como se lhe fosse um torturante relicário.
Quantas vezes te vi, a prantear a dor desse fadário.
Nem o gorjear do uirapuru foi capaz de te libertar deste fértil e lírico calvário.
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