A eternicidade da flor
Pela beleza que encanta não vai além da janela.
A eternicidade do amor,
Pela dor que pulsa no momento,
Pelo egoísmo que ostenta,
Pelo absurdo que floresça...
É possível que permaneça.
A eternicidade da cabeça,
Pelo limite que nos permitem pensar não é infinito
Contudo, se pensares com tendências, a tua boca
se negará, teu corpo desistimulará e a tua alma
Não aventurará qualquer dos pontos além mar.
A etrnicidade do nada, pelos olhos do cego é o
Medo do inexistente.
E a eternicidade do eterno é o que durar em nosso tempo.
Por isso se a tua boca beijar a minha, e sentir prazer naquele instante, será só naquela hora.
Pois que não me permitirei morrer de dor por tua existência.
Embora acredite nas lágrima, não tenho mais a imunidade dos anos em que a juventude me confiou. |