Simplesmente Poesia
Na ponta dos dedos
Versos entreolham-se, em parto
Ignoro que faces têm
Brancos, haicais, sonetos
Talvez lágrimas derramem
No encontro etéreo com o papel
Ou sorrisos de arco-íris
Ao avistarem tantas nuanças
Talvez resistam, encolham-se
Buscando rimas e métricas
Ou escorram em pingos
Correndo desnudos, livres
Em meio a chuva das emoções
Quem sabe virão silentes
Na ponta dos pés, harmônicos
Quiçá alados em corações
Estrelando as mãos do poeta...
© Fernanda Guimarães
Em 04.07.00
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