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Poesias-->HIRÓXIMA -- 19/09/2002 - 18:46 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na ilusão do espelho voltei a te vêr...

Voltei a te vêr,

Pensei já haver te esquecido...

Até nem tinha mais coração,

Não podia seguir vencido.

A vida solitária é uma fuga, uma proteção, nessa selva urbana sem ilusão.E o nosso interior é uma caverna desconhecida dos olhos, das luzes e do amor.

Mas você voltou e o meu coração se rebelou.

Partiu sem freios, diagnosticou uma tese que entre um sorriso e a tua boca sensível resvalou.

Não é possível perder a juventude,

Morrer amiude,

Em cantos esgotos de um falso colo, sem se quer dizer com atitudes ouvir chamar de amor.

Desse sentimento que sem controle, anda em meu peito, vociferando todo o lado esquerdo de uma alma, há tempos em sofrimento reprimido, pelo exílio que tu te condicionaste, tenho muito a dizer.

Obstinado a solidão, deixei que tu, apenas em vago olhar desestruturasse todo o meu não.

Amo você,

Amo você,

E não quero viver a vida sem ter você nas mãos.
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