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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->OS PECADOS DA TRIBO (18) -- 31/01/2003 - 10:17 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS PECADOS DA TRIBO (18)
Roteiro de Coelho De Moraes, sobre a obra de José J. Veiga
Personagens: O Herói (H), Rudêncio (R), Consulesa (Ca), Cônsul (C), Pessoa (P), Pessoa 2 (P2), grupo de festeiros, rapaz com cicatriz (RC), Mamãe (M), Zulta (Z), Edualdo (E), Turunxa (T), turunxas, dois rapazes, dois garotos Obelardos (G), três Homens a: b: c:, vizinha (V), Velho Obelardo (VO), Cinco Rapazes que cercam Ca, Oldívio (O)

CENA 24
(reunião na casa dos Obelardos)
Z: Temos que desmarcar mais uma vez o nosso casamento.
H: Por que?
VO: falta de dinheiro. Os mandacas estão por todo lado.
H: Vocês devem alguma coisa?
VO: Impostos. Todos devem. Mas, Parece que os mandacas preferem enncontrar todos os nossos defeitos e faltas.
H: Vou falar com Rudêncio.
(corte para a sala de Rudêncio, duro, gritando, fechado no rosto).
R: Se você vem aqui pedir favores para aquela gente, vou ter que abrir mão de suas visitas.
H: Eu só estou pedindo uma trégua. É véspera do casamento de nossa irmã.
R: Se os mandacas entrarem nessa de bonzinho com os faltoso, a máquina não anda.
H: É só uma trégua... nada mais...
H: Só um milagre para tirar os Obelardos da bigorna. A chapa deles está esquentando.
(corte para H em conversa com E, tapando os buracos do barco)
E: Já não tem mais que tapar aqui. Eu e Joanildo já estamos desistindo e vamos deixar essa porcaria afundar.
H: O Rudêncio não topa vocês. Qual é o motivo?
E: Coisas passadas. Bobagens. Deixa pra lá.
H: Bom. Se não tenho como ajudar... também não quero assistir à desgraça da família.
(chega Zulta)
Z: Eles estão ameaçados de perderem a propriedade.
H; Vou tentar outra vez com Rudêncio e exigir dele uma intervenção. Se ele não atender dessa vez, rompo com ele definitivamente.
Z: Falar com Rudêncio? Mas se é ele mesmo que está tramando a tomada das terras!
H: E por que isso?
E: Por que um dia o Velho Obelardo pegou o Rudêncio tentando se ajeitar com uma bezerrinha ali no barranco... coisa de criança e passou uma descompostura nele. Só isso!
(corte parta as portas da sala de R sendo abertas e o H entrando)
H: Preciso urgente de um empréstimo para um negócio de ocasião.
R: Que espécie de negócio?
H: Sociedade em uma Olaria.
R: Olaria? Não sei de nenhuma que esteja à venda.
H: Não está á venda. É um sócio que quer passar a sua parte. (R olha fixo para H)
R: Me dê os detalhes que eu arranjo isso para você sem desembolsar dinheiro.
H: Como?
R: Deixa comigo. Basta me dar os detalhes.
H: Não posso. Ele pediu segredo.
R: Segredo, é? Melhor ainda. Se é segredo, fica mais fácil aperta-lo.
H: Não, não. Não quero apertar ninguém. Isso não.
R: Quem vai apertar sou eu. Você não precisa aparecer. Me dá o nome desse cabra que eu resolvo o assunto hoje mesmo. Hoje, não. Amanhã.
H: Não, não. Assim, não. Quero comprar direitinho. Com papéis assinados e tudo.
R: Você terá os papéis.
H: Não. Assim não quero.
R: Não quer! ( jogando violentamente os papéis sobre a mesa e aos gritos) Quando é que você vai deixar de ser bobo? Não vê que esse homem quer negociar em segredo é porque tem alguma coisa para esconder? Pegamos ele por aí.
H: Isso é assunto dele, não é da minha conta.
R: Não é assunto dele e é muito da nossa conta.Ninguém pode ter segredo para o estado. O nome do homem.
H: nada feito. Esqueça.
R: Está bem. Mas sabe que tenho meios de descobrir? (H se afasta para a porta) A propósito... que notícias me dá de seus vizinhos...?
H: Não tenho visto.
R: ( enquanto H está de costas e saindo) Ótimo. Em muito breve não vai ver mais. Estou dando um sufoco neles. Não demora muito e eles pedem malembe. Me faça o favor de não ir à casa deles por esses dias para não dar esperanças a eles. É uma caridade que fazemos. Conto com sua ajuda nisso!


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