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Artigos-->2441 -- 17/10/2008 - 20:53 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Com uma folha de papel-

matéria maleável,fácil, doce, dócil, dúctil,

construí palácios, escadas para o céu,

anzóis, barcos de estrelas, mundos

fúteis, úteis, lúdicos,púberes

Endureci tudo com meu pensamento

Acendi as coisas com meu olhos

e as pus em movimento com a força dos meus versos



Dei à cada coisa este meu coração-

sofrido digno, desesperado, esmorecido

que canta, em silêncio,

suas preces, seus ladários,

com os olhinhos turvos

de um canário no escuro

preso às altas torres de um campanário



Alegrei tudo do jeito que podia!

Ah, eu, esta arquiteta!

E minha régua

dobrável, lábil,gládio,ágil,frágil

E igual a uma arqueira cega,

ainda assim, vez por outra,acerta

uma flecha de lágrima

sobre uma gota de sangue-

matéria que amolece

a alma dos homens

vapt-vupt...pif-paf....bangue-bangue

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