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Cronicas-->Desabafo frustrado de Deus -- 03/05/2002 - 02:55 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um pássaro tem como direito seu voar,
a qualquer hora e em total liberdade,
independente da vontade de um homem
que é descabido de alma.
Ele foi criação de um Ser Supremo e Sábio.
O mesmo Ser que criou o homem,
ao qual o Diabo aprisionou
e o despiu de sua alma e pureza.
Direito de voar - em total liberdade pois
esta foi estabelecida por Ele - tendo como
único objetivo o viver liberto e
sem correntes; em vóo plano e artístico
por um céu plenamente azul.
Voar livre para sentir a brisa que carrega,
que conta uma estória de
união entre os homens de bem.
Tão escassos são os homens de claro saber,
aqueles que sobem na vida sem reprimir
a liberdade do próximo, sem prender
em gaiolas aos pobres pássaros e sem
magoar e desrespeitar
as pessoas que vivem á sua volta.
Os homens dessa estória, que é contada
através do cantar dos pássaros, são seres
de muito saber e humanos em sua pureza.
Ela fala de uma humanidade formada
só por homens nutridos de almas puras
e carregados de bondade e luz.
Luz essa, muito forte e sempre dirigida
à iluminar o caminho que leva
a humanidade à paz; esse caminho que é
acostado por uma multidão que ora unida,
cantando um hino que louva o respeito
do homem pelo homem,
por Deus e pelos pássaros.

* * *

- É essa multidão que cerca esse caminho,
iluminados pelos homens de bem - como conta
a canção que os pássaros cantam - a humanidade
por Mim idealizada, e não essa m... que Eu
um dia criei, disse Ele frustrado.

Um santo que ao seu lado tomava uma
caneca de chá morno e saboroso, feito pelos
anjos do céu, pensou mas nada disse.
Sentiu muita pena Dele por Ele haver criado
tudo aquilo, há tanto tempo, e ainda agora
haver homens sem alma que tem como certo
o aprisionamento de um passarinho, contanto que isso à ele seja algo de fundo lucrativo
ou que lhe dê algum prazer.

É... Ele voltou a dizer após um longo
e embaraçoso silêncio. Mas que
grande m... Eu criei, meu santo.
Que humanidade mais podre e sem coração!!!


CARLOS CUNHA
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