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Artigos-->As incertezas e loucuras do Mercado de Capitais -- 07/10/2008 - 23:03 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As incertezas e loucuras do Mercado de Capitais



Não sou nenhum “expert” do mercado de capitais, mas quando ainda jovem trabalhei na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro como operador e preposto do então Presidente Célio Pelajo e vivi as esperanças dos aplicadores nas ações “blue Ship’s” e conheci as derrotas financeiras dos especuladores que aparentemente se mostravam conhecedores do mercado.

Como tudo na vida, quando uns perdem, outros ganham! Nem sempre os mais inteligentes são os que conseguem os melhores lucros, entretanto os mais bem informados têm possibilidades maiores de aferir melhores resultados nas aplicações.

Costumeiramente corretores experientes erravam e continuam errando em seus prognósticos por acreditar ter um “sexto sentido” que outros não possuem.

Esses meros jogadores passam de heróis a vilões em minutos.

As previsões feitas pela intuição jamais funcionaram por muito tempo.

Tais erros levam até os dias de hoje ao prejuízo e ao desespero homens e mulheres que desejosos de enriquecimento rápido entregaram suas economias aos “mágicos do mercado” que aviltavam a ética e a honestidade com promessas mirabolantes.

Não desejo prever como tantos economistas e especialistas em mercado de capitais fazem, mas estando acompanhando as turbulências e as incertezas desse louco mercado globalizado eu tento tirar minhas próprias conclusões:

1) – Não acho que devo entrar na “manada” de vendedores.

2) – Não desejo comprar pelo impulso do preço baixo das ações.

3) – Essa é a hora de “saber esperar”! Não compro e não vendo!

Sei que posso errar em não tomar decisões, mas quando entrei no mercado eu conhecia os seus riscos e não cometi as imprudências de ingressar no mercado “a termo”.

Sempre fui alertado para aplicações diversificadas em renda fixa e ações, mas jamais entrei no mercado paralelo.

Não vejo na compra de dólares uma boa aplicação. Atrevo-me a dizer que ela é apenas oportunista e passageira.

Alguns investidores mais conservadores migram para a compra de ouro, outros admitem o mercado imobiliário como uma saída com lucros previsíveis.

A verdade é uma só: Ninguém pode neste momento dizer o que é bom ou ruim.

Quem tiver mais fôlego financeiro e mais lastro para diversificar, conseguirá vencer a crise e sair da turbulência do mercado, mas a grande maioria mal orientada e despreparada será engolida, vitimas da fome dos dragões.

Aos gananciosos digo apenas uma pequena frase: “Só lamento!”



07/10/2008

Paulo M.Bernardo



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