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Artigos-->Se o Pó é Branco a Borboleta é Amarela -- 14/12/2001 - 17:38 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se o Pó é Branco a Borboleta é Amarela







É dezembro. Faz calor. A chuva cai de repente. Grossa e barulhenta; molhando árvores e calçadas. Da janela, admiro o verde de todos os matizes que, nesta época do ano, enfeita a nossa cidade. Solitária, a borboleta amarela ensaia seu último passeio e voa em direção ao seu abrigo. Folhas e flores, em ritmo próprio, caem das árvores anunciando a renovação. Estamos no Verão. A vida acontecendo em harmônico sistema de cores, de formas, de brilhos e de movimentos.



O conflito, no Afeganistão, na verdade já começara faz tempo. Moderno, eletrônico e com hora marcada. Maciços investimentos foram canalizados para o seu custeio. Foguetes e mísseis são apresentados pelo seu potencial de fogo e sofisticada tecnologia. Aviões de todos os portes e para todos os fins desfilam no relato dramático da TV.



Pequeno intervalo. Entra em cena o comercial. Propaganda do governo: Natal sem fome. Contribua doando gêneros de primeira necessidade. A preferência é para os não perecíveis: arroz, feijão, óleo e enlatados, em geral.



Brinquedos novos ou usados também serão bem vindos. Pode ser de plástico ou de madeira, não importa. Tanquinhos de guerra, espingardas, ambulâncias, aviões e helicópteros. Soldadinhos de borracha, serão bem vindos. De preferência "maleáveis", armados e prontos para o combate.



Após o intervalo, novas notícias de guerra. Agora, em território brasileiro. Do lado dos mais fortes, os indicadores econômicos lançam mísseis, sofisticados e modernos, contra a sociedade civil menos favorecida, o outro lado do confronto. TBN, FIF-DI, TR, TBF, UFIR, TJLP e até OURO, todos voando em grandes altitudes, para alegria dos mais fortes. Economicamente falando. Alguns poucos.



Do lado de cá, o exército de inimigos. O chamado "povão". Embora mais numeroso não tem acesso a tecnologia de ponta nem possui recursos suficientes para bancar esta guerra; que promete ser longa e duradoura.



Do alto dos céus, e de todos os lados, continuam a cair mísseis e bombas de todos os tipos. Bombas, desta vez, bastante antigas, mas com alto poder de

destruição: INPC, IGPM, IGP-DI, IPA-DI, IPC-DI, IPC-FIPE, IPACA e IPCA, que há tempos ameaçam a paz e a sobrevivência de todos.



Novas bombas. Desta vez voando baixinho, porém, nem por isso, menos destruidoras. São as bombas SM (Salário Mínimo) e Poupança Popular - com rendimento quase parando - para tristeza da grande maioria.





Esta guerra, no Brasil, é antiga, contínua e bastante dinâmica. Muito semelhante a guerra entre Israel e a Palestina Também é planejada. Conta, inclusive, com a ajuda política e financeira do exterior. Principalmente dos Estados Unidos da América. Tem até um fundo monetário internacional para bancá-la. E a guerra continua.



O Batalhão dos Juros dá eficiente apoio logístico e auxilia a inflação - que ataca os salários -, avançando sobre a tropa inimiga, o chamado "exército do povão". E segue indiferente às altas temperaturas dessa época do ano. Temperaturas, aliás, bem quente; capaz de derreter qualquer rendimento que o exército do povão possa Ter - por imperceptível que seja.



E, ainda conforme o noticiário, a inflação ameaça subir cada vez mais, até atingir o topo das montanhas. Se isto vier a acontecer, espera-se a destruição total do exército inimigo. Praticamente, destruirá toda a população. O pânico é geral. Aumenta a quantidade de desertores, que não têm mais forças para continuar lutando nesta guerra infame e desigual. Com isso, aumenta-se o nível de desemprego local. Não há mais vagas para soldados.



Novo intervalo. Entra em cena mais um comercial. Também do governo. Não deixe de vacinar suas crianças, de zero a cinco anos de idade. Contra a difteria, a tuberculose, a varíola, o dengue, a hepatite B e C, a paralisia infantil, o sarampo, a desnutrição, a violência, a falta de escolas, enfim, contra tudo o que já deveria ter sido banido do nosso convívio. Culpa da conjuntura mundial que é "assimétrica", segundo o nosso presidente. Fim do intervalo.



Troco, por instante, de canal. Ouço um resto de notícia: Bin Laden continua sem ser visto. E a guerra está quase acabando. Pelo menos em sua primeira fase. Isto tem preocupado os americanos. A guerra poderá chegar ao fim sem que seu principal patrocinador seja encontrado.



Continuam as notícias sobre a guerra no Afeganistão. Exaltam-se a precisão cirúrgica das estrelas do bombardeio aéreo. Abrigos e cavernas aparecem e desaparecem na tela. É o novo cenário de uma guerra sem sirenes e sem máscaras. Sem sentido, também; como, aliás, são todas as guerras.



Aviões, helicópteros, tanques e metralhadoras prontos para entrar em ação. Elogia-se, com emoção e ênfase, o potencial bélico do lado mais poderoso do confronto. Explosões, ao fundo e à distância, em formas de gigantes cogumelos, são mostradas de relance: provavelmente para não chocar à opinião pública.



Ou, quem sabe, para não lembrarmos da Segunda Guerra Mundial, no Japão, onde foi jogada a primeira bomba atômica. Nascia, ali, a expressão e o temor que passou a simbolizar aquele desenho de fumaça em forma de cogumelo que se via à distância. Símbolo da destruição e do terror. Fogo e fumaça dão a dimensão do combate. Combate, aliás, que só tem um lado. O lado que quem ataca.



Na verdade, tem-se a impressão de que tudo no local já estava destruído, antes mesmo de a guerra começar. Em todo o caso, os dados divergem entre si, segundo a fonte - ou a intenção - de quem dá a notícia. É a guerra da informação. Da tecnologia de ponta. Com regras previamente traçadas para matar e destruir.



E tudo sob o argumento, paradoxal, da guerra lícita, da guerra justa, da guerra limpa. Nada de pessoal. Questão de honra, apenas. De um país - uma potência - bastante magoada, ferida em seu orgulho próprio. Que pretende reparar a ousadia de um grupelho de terroristas que não tem o que fazer. Se justiça ou vingança, só o tempo dirá.



Volto para o canal preferido. Novo intervalo.. Lentes de contato em seis vezes sem juros. O preço anunciado custa o olho da cara. Não vale a pena. Desse jeito, continuaremos com pouca visão das coisas, a começar pelos juros escondidos nas prestações.



De volta ao Afeganistão. Desta vez, notícias, mais amenas. Soldados americanos, da força aérea, lançam toneladas e toneladas de bombas inteligentes e não conseguem acertar os alvos. Há indícios de que essas bombas não são tão superdotadas como fora propagado. Já erraram de alvo várias vezes. E até soldados americanos foram vítimas destes desacertos. Em todo o caso...



Ainda bem que as condições geográficas do lugar onde se trava a guerra - insípido e montanhoso - não permitem a existência de muitos lugares com alvos para serem acertados; mesmo em se tratando de bombas inteligentes. Talvez aí, neste fato, esteja a razão pela qual os erros da aviação americana não foram ainda maiores. Por falta de alvos a serem atingidos com precisão.



Não há notícias de feridos. Ainda bem, posto que um erro de bomba inteligente não justificaria outro erro. Pelo menos tem sido assim no ditado popular. Depois do imenso bombardeio, sobraram cavernas; e nem sinal de Bin Laden.



Aliás, caverna é o que mais tem nessa guerra. Vazias, de acesso difícil e com pouca ventilação; por isso mesmo, sem nenhum valor de mercado. Parece até o nosso garimpo de Serra Pelada! Que tinha muito ouro e hoje, deixaram-na pelada, depois de usarem e abusarem dela; enquanto haviam interesses em jogo. Igualzinho ao Afeganistão.



Volta-se a falar nas bombas inteligentes. Continua a desconfiança de que elas não têm tanta precisão cirúrgica. Possivelmente estamos diante de flagrante erro médico. Ou então, ditas bombas, (e/ou os pilotos que a deflagram), apresentam sérios problemas de visão. Em qualquer dos casos, sempre cabe indenização por erro médico e por danos materiais e morais. A menos que se prove que os erros se deram por conta da poeira que, naquela região, antes do inverno, é abundante.





Notícias do Brasil: falta dinheiro no mercado e a comida é escassa na mesa do trabalhador. Em compensação, o trabalhador já pode decidir, em igualdade de condições, e diretamente com o patrão, a redução dos seus salários ou a sua demissão imediata. Liberdade de negociação prevista na chamada "flexibilização" das Leis Trabalhistas.



Lembrete: o acordo que for feito substituirá as normas contidas na antiga Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, que tentam acabar com a alegação de a legislação trabalhista, atualmente em vigor, tem mais de sessenta anos e, por isso, estaria superada. A propósito, quantos anos tem mesmo o nosso presidente? Deixa prá lá!





Mais televisão. Mais guerras. Outras guerras. Peter Blake, o melhor velejador do mundo, foi assassinado às margens do Rio Amazonas, no Amapá. Roubaram-lhe o relógio de pulso. Os assassinos, chamados de "piratas" pela imprensa, já foram presos. Por que piratas e não bandidos? Porque pirataria, segundo o jornalista Alberto Dines, " tem conotação de rebeldia, lembra levante. Piratas também são aventureiros e estes são sedutores, às vezes confundidos com rebeldes e amotinados". (...) "Pirataria hoje é a domesticação do crime, universalização da infração". E isto porque o crime aconteceu na Região Norte. Se fosse na Zona Sul do Rio ou nos Jardins Paulistanos a coisa seria diferente.



Mais guerra. Mais notícias. O futebol brasileiro está no final da linha. Afogado num mar de lama e de corrupção. A CPI do Futebol encerra seus trabalhos com larga vantagem: doze votos a favor e nenhum contra. O relatório foi aprovado com farta documentação, provas e indícios de ilícitos penais e administrativos devidamente apurados.



Entra em campo a Procuradoria Geral da República. Vamos aguardar o confronto. O campeonato promete. Muita gente já tem dois cartões amarelos. Espera-se cartão vermelho e muita expulsão. Também não era para menos. Cartolas inescrupulosos denegriram a imagem de nosso país e de nosso esporte maior. Até nossa seleção ! ... a "Pátria de Chuteiras", como dizia o saudoso Nelson Rodrigues, não ficou livre dos assaltos à ética e a moralidade pública.



Nova guerra. Também no Brasil. Desta vez uma guerra a favor do consumidor. Há males que vêm para o bem. É a guerra travada entre as companhias aéreas para decidir quem oferece passagem mais barata, mantendo a qualidade dos serviços. Vamos aguardar prá ver. Esta guerra, pelo menos, valerá a pena, ver de novo, sempre.



Intervalo comercial. Voltando às notícias. América do Sul. Tempo e temperatura. A tempestade de que se falava nos dava conta de um furacão ou de um tornado, sem precedentes. Com ventos de mais de 200 quilômetros por hora ameaça até derrubar residências bastante sólidas, bem construídas. Raios fulminantes caíam a toda hora, assustando e deixando perplexa a população, envolta na escuridão do inusitado fenômeno. Seria o apagão?



Temendo o pior, os bancos fecharam suas portas por algum tempo. O comércio antecipava prejuízos com a perspectiva de que as chuvas inundassem os estabelecimentos comerciais e viessem a afastar os consumidores que, sem dinheiro e sem energia para enfrentar a tormenta não se atreveriam a sair de casa para as compras. As autoridades locais, por sua vez, tentavam acalmar a população. Diziam que, apesar das chuvas fortes, o tempo iria melhorar. Só não se sabia quando nem como.



Por instante, diante da TV, assistindo ao noticiário habitual, pensei tratar-se de notícias oriundas de países europeus ou típicas de algumas cidades dos Estados Unidos. Mas logo percebi que o fenômeno acontecia na Argentina, nosso eterno vizinho de futebol, de política econômica e de crises. Resta-nos torcer para que a calmaria venha logo e que os ventos da liberdade tragam de volta o sol da esperança, iluminando com o arco-íris da paz e da liberdade nosso bonito e sacrificado continente.



Cançado de tanta guerra, desliguei a televisão. E passei a refletir e a viajar com meus pensamentos. O que poderia estar por detrás de tudo isso? A ganância, a soberba, o orgulho ferido? Tanta coisa!



A começar pela guerra silenciosa dos excluídos da sociedade que, sem outras alternativas, são obrigados a só assistirem os noticiários repetitivos das televisões, e a formarem parceria com a "bestialização" patrocinada pelas emissoras, que buscam a audiência quantitativa, nivelando seus programas por baixo, em detrimento da qualidade e dos propósitos humanitários que deveriam nortear toda a programação televisiva.



Emissoras que, muito embora sejam concessionárias públicas, colocam-se indiferentes aos princípios contidos no artigo 221 da Constituição Federal, segundo o qual se exige que a prioridade da grade de produção de programa das emissoras dê prioridade aos programas educativos, artísticos, culturais e informativos. Não é, evidentemente, o que tem acontecido. Basta sintonizar qualquer canal de televisão, sábado ou domingo, principalmente, dias em que a família brasileira, de modo geral, dispõe de maior tempo para o laser em casa.



"Domingão do Faustão" e "Domingo Legal" começam a guerra pela audiência quantitativa. Mau gosto, bundas e coxas, apelos populares, emocionais, numa "mesmice" de fazer inveja ao mais idiota dos seres humanos. Isto sem falar dos programas reservados para os horários ditos "nobres" ou "quase nobres", que completam o martírio e a idiotização de massas: Briga de marido e mulher, curiosidades como a cor da calcinha desta ou daquela artista, a posição sexual preferida, lavagem de roupa suja dos programas "Eu Vi na TV", "É o Show" e "Programa do Ratinho", entre outros. Nada de pessoal, é claro ! Popular, nem sempre é sinônimo de baixaria e sensacionalismo barato, dizem os estudiosos de comunicação.



Se houver vontade política o lixo podre da TV poderá ser reciclado. O intelectual francês Dominique Wolton é um defensor de que a televisão aberta deveria servir de elemento de integração. Tanto como se pode, na elaboração dos programas, valer-se do artifício de apelar aos instintos básicos, há também a possibilidade, melhor apropriada, utilizar a valorização da cultura nacional, por exemplo, para melhor a qualidade da programação, sem atentar contra a qualidade dos mesmos.



Tanto "O Auto da Compadecida", como a "Invenção do Brasil", programas baseados em contos de livros de reconhecido valor cultural, fizeram sucesso entre o chamado público classes C e D.



O mito de que o pobre não gosta (ou não estaria interessado) em música clássica, programas de cunho científico, entrevistas, etc. não passa mesmo de mito. As televisões poderiam (e devem), por questões de ordem econômica, correr atrás da audiência. Mas, não me parece que às custas da queda na qualidade dos programas. Ainda que estes programas melhor elaborados apresentem custos sabidamente mais elevados, o custo da ignorância da população é muito maior para o país.



Vale lembrar, nesta linha de raciocínio, de custos de produção, que a Câmara dos Deputados acaba de aprovar a emenda constitucional que permite a participação de sócio estrangeiro (pessoa física ou jurídica) nas empresas de comunicação, restringindo aos brasileiros a definição da grade de programação das emissoras.



Resolvido o problema de ordem econômica, de capitalização das empresas, resta apelar para o bom senso e que, doravante, sejam criadas as condições para que as empresas de comunicação agreguem qualidade aos seus programas. Afinal, isto aqui não é nenhuma "Casa da Mãe Joana", onde a futilidade é "Sem Limite".



Até os comerciais patrocinados pelo governo deixam a desejar. "Evite a AIDS. Use camisinha em todas as suas relações. Sempre e em qualquer lugar. Ou seja: não importa a ética ou a moralidade da família. Induz-se ao sexo livre, total, desde que se use a camisinha.



Mas, voltando ao meu noticiário e, pensando bem, alguma coisa de útil esta guerra do Afeganistão nos trouxe. Ficamos sabendo, pelo menos, que "Cabul" é a capital do Afeganistão, antiga república soviética. Que "Mulá" é o título do líder máximo do antigo regime afegão, o Mulá Mohamed Omar. Nada a ver, portanto, com as mulas e os jumentinhos que pareceram logo no início da guerra.. Que Bin Laden continuará vivo, mesmo se o matarem, posto que, segundo a imprensa radical islâmica "Outro Osama aparecerá", e o "renascimento continuará a cada vez que o Osama anterior for martirizado".



O sol reaparece. Tímido. Aos poucos foi se escondendo por detrás dos prédios - e depois das nuvens - cedendo lugar à noite que se avizinha.



Resta-nos esperar pela volta da borboleta amarela e renovar as esperanças de que os homens possam, em breve, com sabedoria política, aliada ao conhecimento científico e tecnológico, reencontrar o caminho da paz e da prosperidade, quem sabe a partir da reestruturação da própria Organização das Nações Unidas, a ONU, conferindo-lhe maior autonomia para intermediar conflitos entre nações, com a ampliação de seus membros, com poder de veto e de voto, em seu conselho deliberativo, calcado em um ordenamento jurídico internacionalmente aceito, que garanta a soberania, a liberdade e o amplo contraditório na defesa das nações e dos povos.

EWNTRA O PEDAÇO LA DO INICIO



Mas, antes de terminar e de que me perguntem, não esqueci do pó branco. Deixei para o final. E isto porque, até o momento, e há mais de duas semanas, os noticiários deixaram de falar no pó branco. Também não sei do seu paradeiro e nem porque deixaram de falar nele. O Antraz ou Antrax. Talvez em razão da proximidade do Natal. Para não prejudicar a troca de correspondência.



Acho que a culpa é do Bin Laden. Quando o prenderem ficaremos sabendo. Será que um dia ele existiu mesmo? O melhor que eu faço é vender todas as caixas de antibióticos que estoquei e comprar presentes para os meninos. Feliz Natal!...Próspero Ano Novo! ... Cuidado com o pó branco que sempre fica dentro das urnas eleitorais. Domingos Oliveira Medeiros 14 de dezembro 2001



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