Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13569)

Frases (50606)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140798)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A incrível história da Santinha de Arcozelo -- 05/10/2008 - 20:43 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A INCRÍVEL HISTÓRIA DA SANTINHA DE ARCOZELO







De vez em quando descubro que pouco conheço da nossa terra-mãe. Outro dia me contaram sobre a Santinha de Arcozelo, da qual eu nunca tinha ouvido falar. Achei sua história impressionante.



Em 1835, Maria Adelaide nasceu na cidade do Porto. Por motivo de orfandade, talvez, foi parar no Convento Corpus Christi, em Vila Nova de Gaia. Ali adoeceu e os médicos recomendaram que se mudasse para Arcozelo, local de clima mais propício, à beira-mar.



Ela passou, então, a fazer rendas e pastéis, para sobreviver. E como era caridosa, cuidava dos pobres, principalmente das crianças, a quem dava comida, roupas e doces. E por amor a elas, as catequizava. Tinha também o dom de reconciliar casais em desarmonia.



Com o tempo, porém, a doença se agravou e ela veio a falecer em 1885. Passados trinta anos, seu caixão foi aberto, e para espanto geral, ali encontraram um corpo intacto, assim como as vestes que o cobriam. Além do mais, exalando perfume de rosas!



Tanto a Igreja como as autoridades locais tentaram manter o caso em segredo. Mandaram que lhe jogassem ácidos e a enterrassem em vala comum. De nada adiantou, a notícia se espalhou e o povo, em gritaria, invadiu o cemitério. Liderado por senhoras de enxada na mão, retiraram a Santinha. O corpo se mantinha do mesmo jeito, sem nenhum aranhão.



Levaram Maria Adelaide para uma capela, puseram-lhe roupas novas e a deixaram exposta, como em velório normal. Depois que todos a tinham visto, cobriram-na de cal em pó e lacraram o caixão.



Cinco anos mais tarde, quando do traslado para nova capela, a urna foi novamente aberta. O corpo, ainda incorrupto, apresentava apenas queimaduras. Com o aroma de rosas, agora, mais acentuado.



Por esse motivo, e por sua história de caridade e bondade, o povo passou a considerá-la santa.



Embora ainda não tenha sido beatificada nem santificada pelo Vaticano, hoje ela pode ser visitada, em capela ornamentada de ricos presentes, tendo ao lado a sala dos milagres. Em Vila Nova de Gaia, Portugal.









Beatriz Cruz

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui