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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->OS PECADOS DA TRIBO (15) -- 29/01/2003 - 14:41 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS PECADOS DA TRIBO (15)
Roteiro de Coelho De Moraes, sobre a obra de José J. Veiga
Personagens: O Herói (H), Rudêncio (R), Consulesa (Ca), Cônsul (C), Pessoa (P), Pessoa 2 (P2), grupo de festeiros, rapaz com cicatriz (RC), Mamãe (M), Zulta (Z), Edualdo (E), Turunxa (T), turunxas, dois rapazes, dois garotos Obelardos (G), três Homens a: b: c:, vizinha (V), Velho Obelardo (VO), Cinco Rapazes que cercam Ca, Oldívio (O)

CENA 20
(H lê uma carta)
Z: O que é isso?
H: Convite da Consulesa. Vai ter uma festa para a chegada o Cônsul e ela quer que eu vá.
Z: Vá sim.
H: É. Talvez. Mas agora eu vou visitar o Velho Obelardo. Levo esse resto de canilha.
(corte para VO que está concertando suas peças de couro. Ao ver H chegando se entristece)
VO: Já sei. Não vamos mais ver o Uiua. E tu me traz canilha para o consolo.
H: É, senhor Obelardo. Aconteceu um imprevisto.
VO: Eu devia saber. Esmola quando é muita.
H: É que eu preciso ir a uma festa.
VO: Eu sei. Se não fosse a festa seria outra coisa.
H: O senhor não está pensando que é uma desculpa.
VO: Eu penso que há um mistério em volta desse bicho. Ou ele não existe, ou ele é mais difícil d ser visto do que o próprio Umahla. É tudo balela. É tudo peta. Mentira e da grossa.
H: Eu não posso garantir que o tal bicho existe.pode ser invenção de Rudêncio para mostrar intimidade com a copa e cozinha do palácio... mas... amanhã tira,mos isso am limpo. Prometo de pedra e cal.
VO: Amanhã... amanhã...( e voltou ao seu trabalho e pôs-se a chorar baixinho. H fica sem jeito e se prepara para sair quando ouve) Eh! Deixa pelo menos a botija, não é?
(corte para a festa. O Cônsul recebe os convidados. Consulesa está no meio das pessoas na festa. Cônsul faz um sinal para um ajudante que se encarrega de falar ao pé do ouvido de H. H se aproxima de C, em um outro ambiente mais silencioso)
C: Me fale dos últimos acontecimentos.
H; Não sei muita coisa... só dessas de ouvir falar... boatos... conjecturas... coisas que nem se deve prestar atenção...
C: Nada de concreto para me dizer?
H: Nada de concreto.
C: Pois eu cheguei hoje cedo e já sei de algumas coisinhas. Prepare-se para assistir a grandes mudanças. O processo já está em marcha.
H: Não entendo perfeitamente...
C: Nem posso dizer tudo... a ética diplomática... você entende...
H: Não. Na verdade não entendo.
C: Compromissos assumidos com terceiros... Vá conversar com a Consulesa. Mas, não diga a ela nada do que falei.
(H fecha a porta e entra no salão de festas. Ca está no meio de altos Turunxas, sai e vem ao encontro de H).
H: Fiquei sabendo de muita coisa.
Ca: Com ele?Então não está sabendo de nada. Eu sei muito mais. Eu sei tudo. Tudo mesmo.
H: Então, por que não me conta?
Ca: prometi guardar segredo. Mas se prepare para assistir a grandes mudanças. O processo já está em marcha. (antes que H fale alguma coisa, Ca o puxa para uma varanda, tira as sandálias e diz) Lavei e lixei com pedra-pomes. Vamos dar um passeio entre as árvores?
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