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Artigos-->Obama lá -- 21/09/2008 - 13:49 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obama lá

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



A possibilidade de um negro assumir a presidência dos Estados Unidos torna as eleições dos gringos por demais interessantes.

Barack Obama tem origem humilde, sua avó mora em um casebre humilde num recanto longínquo da África. Mas Obama estudou e se formou em Harward Law School. Obteve a distinção honorifica Magna Cum Laude e é um eminente senador.

Obama é um pop star. O estilo de sua campanha arrasta multidões. Tem o carisma e a empatia característica dos líderes. Até na Alemanha esteve em campanha. Não sei se foi um erro de estratégia, mas o fato que o candidato colocou milhares de alemães para ouvi-lo. O candidato Democrata é simpático e sorridente. Faz o estilo boa gente e boa pinta.

Seu adversário é um ex-militar do Vietnã, quase 80 anos, John McCain é um ilustre vovô conservador do Partido Republicano.

Como cá, lá também funciona o pragmatismo. Para equilibrar a chapa Democrata Obama escolheu como vice o senador Delaware Joseph Biden, um ancião branco com larga experiência em política externa. A chapa Obama-Biden... me lembra um barbudão com turbante. Mas eles devem saber o que estão fazendo.

John McCain surpreendeu com uma jovem senhora para ser sua vice. Sarah Palin uma morenaça bonita que governa o Alaska, mas com alguns percalços políticos e pessoais, que, lá, pode arranhar sua candidatura.

Obama e McCain são dois candidatos tão diferentes que se transportarmos para o meio artístico brasileiro, eu diria que John McCain tocaria viola no programa do Rolando Boldrin e Obama seria um DJ que animaria a galera como MC Barack.

Se aqui no Brasil a esperança venceu o medo lá ela é audaz. Em seu livro A audácia da Esperança Obama escreveu. "Quando se examina seu conteúdo, a verdade é que as mensagens da esquerda e as da direita são as mesmas, apenas com o sinal trocado". Esse negócio de colocar a esperança nas campanhas como mote de uma frase de efeito merece ser estudada pelos cientistas sociais. Visto que nós sempre acreditamos nela... afinal é a última que morre.

Para nós que vivemos abaixo do Equador e bem mais abaixo em poder aquisitivo, pouco importa. Continuaremos cucarachas. Olhando-se para ambos os candidatos com olhos de Brasil exportador de laranja enxergamos McCain e Obama com o mesmo sinal.

Dizem os entendidos que o Partido Democrata é mais protecionista. Mas nutro uma simpatia pelo candidato Obama por dois motivos triviais: Só para ver como se comporta a conservadora classe média americana com um negro na presidência e porque o Diogo Mainardi abriu o voto para John McCain.

Obama lá, de preferência com o sinal trocado.

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