Há tanto tempo que te sonho,
Há tanto tempo que cuidei de nós. E você aí parada vicejando o futuro, construíndo muros ou melhor, dizendo pra mim que é o fim.
Não há o que lamentar, pois busquei um rumo, tracei na noite a necessidade de viver de ti.
Até que entre os impares dos olhos, até entre os momentos fui desigual, saí do anonimato, fui lato, fui além de mim.
E se ainda não te amei, me deixei ficar enamorando a ilusão. Por que acreditei no amanhecer de tuas mãos, dos teus pés e principalmente dos teus olhos.
Porém, hoje vejo que tudo isso foi em vão. Tantas vezes que viestes aqui e dissestes um largo não.Mas eu em minha segueira, nem enxergava essa visão.
Se a vida não é assim, tenho que ir me acostumando com essa nova versão. |