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Artigos-->CABALA FÁCIL - Cabala e ciência¬ propósito da cabala -- 17/09/2008 - 20:48 (JOSÉ DAS NEVES NETTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CIÊNCIA E CABALA



Em relação à ciência, a cabala apresenta diversos aspectos interessantes: o primeiro é que ambas se nutrem da intuição. Em outras palavras, o cientista des-cobre e o cabalista re-vela.



De fato, muitas descobertas científicas se iniciaram a partir de um lampejo intuitivo, seguido de trabalho competente e exaustivo. Exemplos significativos são a teoria da relatividade restrita – intuída por Einstein num momento de lazer em seu sítio, e a descoberta da estrutura molecular do benzeno – visualizada em sonho por seu descobridor.



O segundo aspecto se refere ao ponto de partida: a ciência parte da energia que dá origem à matéria, enquanto a cabala considera a consciência como fonte de energia e matéria.

Outro aspecto comum é o caráter provisório da validade que tanto a ciência como a cabala atribuem a suas descobertas e revelações. Um dos ensinamentos da cabala é que “toda verdade é verdadeira em relação a...”

Logo veremos que se, a cabala produziu ciência, a ciência continua produzindo cabala.



Em busca do conhecimento de si mesmo e da realidade que o trouxe à existência, o envolve e submete, o ser humano desenvolveu três sistemas de investigação: o científico, o filosófico e o teológico.

Cada um desses sistemas possui uma metodologia própria e diferenciada dos demais e, exatamente nessa ordem – ciência, filosofia e religião, se distanciam da realidade objeto de suas investigações.

A premissa fundamental da ciência é a não aceitação. Mesmo depois de esgotados todos seus recursos de observação, mensuração, análise, experimento etc., suas afirmações continuam provisórias. Ou seja, são válidas somente até que novas técnicas ou instrumentos propiciem novas conclusões sobre o mesmo fragmento de realidade investigado.

Ocupando-se da realidade mediata, abstrata, a filosofia se caracteriza por “uma busca constante de sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o próprio homem em sua existência concreta” (grifo meu).

A teologia, tal como a cabala, se desenvolve a partir da exegese de textos sagrados, os quais lhe servem de fonte de autoridade.

A diferença entre os dois sistemas é que a cabala não obedece a uma autoridade central que lhe dite regras de exegese ou interpretação. Não sofre, portanto, distorções provocadas por interesses corporativos e nem se prende a ortodoxias. É comum, no estudo de textos cabalísticos, confrontarmo-nos com afirmações diversas acerca do mesmo assunto.



PROPÓSITO E MÉTODO DA CABALA



A evolução, tanto individual como coletiva, é a principal preocupação e o propósito fundamental da cabala. Mas, em seu trabalho, o cabalista busca apenas compartilhar seus conhecimentos, pois entende que esse partilhar lhe propicia as condições necessárias à aquisição de novos conhecimentos. E entende também que o convencimento deve se formar espontaneamente no âmbito de cada pessoa para que, a partir desse convencimento, se iniciem as mudanças exigidas pela evolução.



Em relação ao convencimento, há ainda outro aspecto importante a considerar: o cabalista capaz de conhecer a realidade de outra pessoa jamais a confrontará com essa realidade. E o cabalista incapaz, se o fizer, estará laborando em engano e não descrevendo a realidade alheia. Kant foi muito feliz quando afirmou: “somos todos dotados da maravilhosa capacidade de não nos reconhecermos”. De fato, assim o entendem os cabalistas, o autoconhecimento deve resultar de uma longa busca individual. Daí a exortação famosa dizer: “homem, conhece-te a ti mesmo” e não “homem, deixa que os mestres te revelem”.



Tudo se transformará mais simples e inteligível quando nos utilizarmos das memórias de nossos próprios padrões. Eles refletirão não somente a essência de nossos pensamentos mais recônditos, mas também a nossa sina, a nossa providência particular.



Como ensina a cabala, o propósito da evolução se desenvolve em dois planos: um geral e outro particular, ambos denominados Providência – que significa prover com oportunidade e eficiência. Todos nós recebemos aquilo de que realmente necessitamos e não aquilo que desejamos – é a primeira inferência. A segunda e mais importante é que reconhecer esses planos e nos ajustarmos a eles não somente facilita nossa evolução, como também confere significado e qualidade às nossas presentes existências.





O benzeno foi descoberto em 1825 por Michael Faraday (1791 - 1867) no gás de iluminação usado em Londres na época. Faraday é o mesmo cientista que descobriu vários fenômenos elétricos e determinou as leis da eletrólise. Em 1834, o químico Edilhardt Mitscherlich determinou a fórmula molecular do benzeno como sendo C6H6.

Durante muitos anos os químicos se esforçaram para descobrir como os seis átomos de carbono e os seis de hidrogênio estavam dispostos dentro da molécula do anel benzênico.

Já na metade do século XIX, vários cientistas haviam proposto diferentes fórmulas estruturais para essa molécula. Porém nenhuma dessas proposições conseguia explicar as reações apresentadas pelo benzeno. Foi então que Friedrich August Kekulé von Stradonitz, mais conhecido por apenas Kekulé (1829 - 1896), em 1865, depois de um sonho, propôs a idéia do anel hexagonal, completada no ano seguinte com a hipótese da existência de um par de estruturas em equilíbrio, com a alternância de ligações duplas.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.





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